Segundo livro da série: Hope. ( Completo)
É necessário ler o primeiro.
Com o nascimento de Dyllan, Hope tenta reerguer sua vida ao normal, tentando deixar os sentimentos do passado para trás, porém enfrenta problemas no processo.
Com sentimentos a f...
"— Tudo o que acontece de ruim na vida da gente, é para melhorar—"
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Eu não poderia estar acreditando que aquilo estava acontecendo. Quando minha vida entrava nos trilhos, veio mais maldade me fazendo questionar sobre a razão de coisas ruins acontecerem em minha vida. Deveria eu me contentar com poucos episódios bons já a espera dos maus?
Eu passei a noite na cadeia. Aquele lugar era horrivel desde o cheio a mofo, a falta de iluminação, ar, limpeza e principalmente pelos insetos; baratas, ratos, aranhas e outros que eu nunca havia visto.
Não consegui dormir, mas nem mesmo sabia quando era noite ou dia naquele lugar. Eu queria Kyle e meu filho. Eu queria estar com eles, rindo ou simplesmente vê-los dormir.
Eu nutria um odio enorme por Malia por cada minuto la dentro, mas ainda mais, pena. Pena era o que sentia de pessoas que não podiam ser feliz sem ver a infelicidade dos outros. Era triste e revoltante para quem era atacado injustamente.
Era horrível pensar que meu filho poderia estar sofrendo ou passando necessidade. Ele poderia estrar sendo maltratado, mas eu preferia pensar que Kyle não deixaria.
No dia seguinte, eles trouxeram café ds manhã que era um café desaguado e pão meio duro, com manteiga. Eu comi pois estava com fome e cansada daquilo.
— visita, menina.— o carcereiro falou sem abrir a porta.— nenhuma gracinha.
— não vai abrir?
— ele prefere assim.
Franzi o cenho quando ele saiu me deixando novamente sozinha. Um barulho ecoou pelo lugar, como se algo de metal bate-se contra as grades se apoximando cada vez mais.
Meus olhos não acreditaram quando viram quem era.
— Graig?!
Ele me olhou com nojo. Jogou a canequinha de metal no chão fazendo um estrondo e suspirou fazendo careta.
— eu não entendo como fugiu de um casamento que renderia bilhões para nossas familias, talvez trilões— corrigiu— para isso. Uma criança, um jardineiro pobre e morto e agora, a cadeia.
— o que faz aqui?
— vim ver com meus olhos porque não acreditei quando ouvi. Eu sei que você não foi a melhor escolha, mas foi a única. E talvez se casasse comigo, não seria tão rebelde assim, enfim…
— vai me tirar daqui, ou rir da minha cara?
— estou optando para a segunda opção, mas eu nem mesmo riria de tanta pena.
Engoli em seco desviando o olhar.
— minha mãe sabe?
— sabe.
— ela esta em Washington?
— sim.
— eu não vou voltar com você!
— voce não vai á lugar nenhum mesmo.
— O QUÊ VEIO FAZER AQUI, GRAIG!?— me joguei sobre as grades.
— bem, vim te fazer uma proposta, mesmo que e queira te arrastar pelos cabelos.— falou frio.— eu te ajudo a sair daqui, pago uma pequena quantia pois tenho meus contactos e você volta comigo para Califórnia deixando tudo para trás.
— o quê?!
— ah, e o bastardinho também.
— NÃO FALA ASSIM DO MEU FILHO!
Ele rolou os olhos.
— em fim. Tictac, você tem vinte e quatro horas. Voltarei quando for hora.
…
Quando aparentava ser a tarde, o guarda me avisou que receberia visitas. Pamêla e Éric entraram um a seguir do outro, depois dona Grace, Liv e Helen. Até mesmo Donna veio.
Milles entrou me acalmando ao dizer que Kyle está com Dyllan, cuidando dele.
— eu vou acabar com aquela cachorra quando sair daqui!
— só não arranje motivos para voltar.— meu amigo disse e soltei um risinho frouxo e nervoso.— vai ficar tudo bem.
— vai.
A esperança havia sido trabalhada em mim. Depois de me encontrar em situações piores, decidi que não a deixaria ir tao cedo.
— e com você também. Não deixarei seu nome entrar nessa coisa toda.— falei segurando suas mãos.
Milles sorriu agradecendo e me entregou uma foto de Dyllan enquanto estava na casa de Malia. Ele estava dormindo, rodeado de almofadas e sua cor moreninha destravava no lençol branco.
Eu chorei com a imagem. Nunca pensei que fosse sentir tanta falta de uma pessoinha. A minha outra metade era meu filho.
Quando Kyle entrou na sala eu o abracei agradecendo por estar cuidando dele.
— ele está bem, a perninha tem o incomodado, mas não chora muito. Minha mãe ficou la com ele.
— na casa dela.
— na casa dela.— confirmou mimha afirmação.
Ficamos em silêncio até que ele tirou da pasta o aparelhinho que tirava o meu leite para que ele tomasse. Sorri e me sentei.
— eu dei entrada no habeas corpus, devo conseguir, mas não sei quando vai sair. A coleta de material para o teste será amanhã.
— amanhã?— ele assentiu e eu bufei.:— eu não aguento mais esse lugar!
O olhar de Kyle caiu e eu o vi fraquejar quando passou as mãos na cabeça puxando os fios.
— hey, desculpa eu não quis..
— você não tem que dizer isso, quem está aqui trancada é você. Não tenha medo de dizer que esse lugar é o inferno e que não aguenta mais só para que eu não me sinta mal!
— Kyle, eu sei que vai conseguir, e eu confio em você.
— você não sabe o quanto dói te ver aqui, sofrendo novamente e não poder fazer nada!
— eu realmente não tenho ideia. Nem consigo imaginar eu no seu lugar, mas vai dar rudo certo porquê eu ainda tenho que sair daqui, pedir desculpas e dizer que estou apaixonada por você. Eu te devo isso e muitas explicações, não é mesmo?
Ele me olhou e não conseguiu dizer nada. Sorri para ele e para mim por ter conseguido dar o primeiro passo. O brulho atras de mim indicou que a porta se abria e que o horário de visita havia terminado.
— acabou.— o guarda falou.
Beijei a pontinha do nariz de Kyle num gesto carinhoso e me levantei deixando a garrafinha sobre a mesa saindo da sala. Foi a vez dele de me deixar ir sem ouvir sua voz.