Um

393 26 3
                                    

Arrumei a malinha de Dylan e suspirei olhando para o quarto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Arrumei a malinha de Dylan e suspirei olhando para o quarto.
Eu havia deixado tudo arrumado, o berço que Kyle havia me dado no dia em que revelei o sexo do bebê já estava em casa juntamente com as nossas coisas.

Kyle não havia reagido muito bem sobre nossa mudança. Ele se dizia acostumado com Dyllan até mesmo quando ele acordava as duas da manhã com colíca ou fome.
Eu entendia, já não me via sem meu ursinho. Dyllan era parte de mim e da minha vida.

Não foi facil me adaptar ao novo ‘mundo mamãe'. Passei noites sem dormir, meu sono até se tornou leve.
Houve a preocupação com a primeira febre que me fazendo surtar, o primeiro banho, a amamentação e quando ele negava.
Eu tinha sorte por ter ajuda dos meus amigos e principalmente Kyle e dona Grace. Até Miles ajudava!

Kyle adorava Dyllan. Eles eram inseparavéis.
Ele passava seus dias de folga ou finais de semana apenas brincando com ele ou fazendo qualquer necessidade dele.
Ele havia comprado uma cadeirinha e deixado em seu carro para quando davamos passeios em finais de semanas.

Eu iria sentir falta daquela casa. Dele principalmente.

— olha a mamãe, Dyl. Diz para ela que você não quer ir.— Kyle apareceu com Dyllan no colo chamando minha atenção e eu sorri olhando para eles.— ela quer te tirar de mim!

Eu revirei os olhos debochando dele e sorrio para meu bebê.
Posso até dizer que ainda não me acostumei a cem por cento com isso.
Era difícil quando não sabia qual choro era para qual necessidade; se era fome, fralda, cólica.
Eu até cheguei a chorar de desespero!

Kyle foi uma grande ajuda principalmente nas noites de adaptação de Dyllan em que ele as trocava por dias, lutava contra o sono, ou acordava em momentos nada apropriados na noite.

Aos quatro meses eu já estou mais acostumada, consigo decifrar os choros, mas ainda fico um pouco perdida, como nas noites de cólica, ou febre. Não posso vê-lo inquieto ou ou incomodado. Até seu choro é difícil quando isso acontecem.

Kyle sorriu para ele quando o tomei. Dyllan enterrou o rosto em meu pescoço e depois voltou a encarar kyle dando um sorriso.

— viu só! Ele me ama, cara!

— ama sim.— encarei meu bebê. Ele havia ficado mais gorducho com o passar do tempo.

Eu repassei a lista de suas necessidades em minha mente. Dyl já havia mamado, eu o havia trocado, dado banho ele estava pronto para nossa mudança.

Encarei todos os cantos daquela casa e então meus olhos pararam em Kyle com um meio sorriso e de sobrancelhas franzidas.

— eu vou sentir saudades.

— eu sei. Também vou.

Nós ficamos em silencio, pois não havia nada a ser dito. Kyle sabia que aquilo era necessário e minha decisão. Já havia mais de um ano morando e dependendo dele.

— as oito.— falei lembrando do jantar que teria em meu apartamento.

— estarei la.

Nós descemos e despedi de senhor torres que se tornou muito amigo de Dyl também. Entramos no carro colocando Dyl na cadeirinha e Kyle deu partida ao prédio de minha amiga que agora também seria o meu.

Em frente ao prédio descemos e Kyle levou Dyllan ao segundo andar, pois seria onde moraríamos. Liv estava trabalhando e eu fui dispensada por Éric pois hoje ele teria uma viagem.

Entrei em casa encontrando pouquíssimas coisas arrumadas. Quatro caixas contendo  pertences de Dyl estavam na sala.
Teria que arrumar depois.

Eu teria que ir as compras no mercado e compraria alguns utensílios de cozinha, higiene e outras coisas.

— precisa de ajuda com alguma coisa?

— não, obrigada.— sorri andando com ele até o quarto de Dyl o colocando no berço, já adormecido.— vou dar uma limpeza aqui e depois tenho que sair para fazer compras. Talvez peço ajuda para Liv.

— eu posso..

— eu não quero dar trabalho. Talvez você tenha que estudar para algum julgamento.

Ele assentiu enfiando as mãos nos bolsos.
Levei Kyle á porta e ele se despediu saindo.

Sorri me virando e encarei minha casa. Eu queria dar pulinhos por ter isso como conquista depois de um ano conturbado.

Amarrei os cabelos sobre a cabeça e peguei as caixas que chegavam até em cima de meus joelhos as levando ao quarto.
Arrumei as roupas de Dyl primeiro na comoda sem fazer barrulho e depois arrumei as minhas roupas no guarda-roupa.
Meu quarto tinha cama de casal, guarda roupa, comoda e criados mudos. Já quarto de Dyllan tinha o berço, comoda, uma poltrona  e algumas prateleiras na parede. Eu ainda não havia decorado nada no quarto dele.
Para a casa eu apenas havia comprado lençóis e cortinas.

Quando arrumei as roupas e os sapatos, tirei o pó das coisas, varri e lavei o chão e o banheiro.
Mudei a posição dos moveis da sala para um que me agradá-se e fui atender a porta quando a campainha tocou.

Olívia abaixou uma pilha de uns seis pratos e um pacote com seis copos de vidro da frente do rosto e sorriu.

— para sua nova casinha.

Eu a abracei e recebi os presentes sorrindo para ela.

— não me esperou para a limpeza?

— não. Eu sei que você esta cansada e eu ansiosa para deixar minha casa em pé. — sorri.— mas vamos ao supermercado fazer compras.

— onde está meu bebê? — ela falou enquanto arrumava as coisas no armário da cozinha que era conjunta com a sala.

Liv voltou com Dyllan nas mãos, sonolento e fechei a cara para ela.

— ele havia acordado, ok! Estava quietinho e sozinho precisando da madrinha.— falou e eu rolei os olhos.

— me deixa só tomar um banho que já saímos.

• Primeiro. O que acham que virá?

#Qual é o preço da felicidade.

Hope || Segundo LivroOnde histórias criam vida. Descubra agora