Segundo livro da série: Hope. ( Completo)
É necessário ler o primeiro.
Com o nascimento de Dyllan, Hope tenta reerguer sua vida ao normal, tentando deixar os sentimentos do passado para trás, porém enfrenta problemas no processo.
Com sentimentos a f...
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Os próximos dias foram incríveis. Se tirar a parte de que a onda que poderia destruir dois anos de minha vida estava se aproximando com o agendar do julgamento, eu poderia dizer que minha vida era perfeita.
Eu e Kyle estávamos mesmo construindo uma relação com nossa convivência. Eu nunca mais vi ou ouvi falar de Malia. Kyle falou que ela havia tido no escritório para se aconselhar sobre algo. Com certeza estava planejando tudo.
Abri a porta e um rapaz me entregou um envelope. Eu até já sabia do que se tratava. Saí de casa levando a baba eletrónica comigo no caso de Dyllan acordar e fui até a casa de Liv. Ela abriu a porta com os dedos esticados dando a entender que ela estava pintando as unhas.
— onde está Dy?
— dormindo.— me sentei no sofá mordendo o lábio inferior.
Ao contrario de mim, Liv apenas completou a decoração do apartamento, sem mudar os moveis. A casa continuava igual, e assim como as outras, mudava apenas a cor das paredes e a arrumação dos móveis.
— recebi a carta.— ela levantou o olhar.— com certeza é do tribunal.
— abriu?
— não.
— abre.
Encarei minha amiga por um tempo e suspirei começando a abrir o envelope minimamente fechado. Com o papel em mãos, comecei passando os olhos pelas letras lendo.
— então?
— dia quinze é o julgamento.
— quinze?! Quinze é segunda feira, Hope.
— sim, e hoje é sabado.— as lagrimas borraram minha visão pelo desespero e cairam.— eu estou com medo, Oli, e se eu for presa? Três dias é horrivel, seis meses a dois anos eu não aguento ali dentro.
— Kyle disse que pode pagar uma fiança.
— imagine a quantia!— funguei apertando as mãos á cabeça.
— e se pedir para seus pais.
Levantei o olhar— nunca!
— por seu filho, Hope. Você já fez pior.
Neguei me levantando e ouvi o choro de Dyllan pela baba eletrónica.
— tenho que ir.
— amiga, se acalme. Tudo vai dar certo.
Oli me abraçou ignorando suas unhas e assenti saindo em direção ao meu filho. Desci as escadas e dei de cara com Kyle na porta. Limpei os olhos e sorri.