Eternity ✩ VIXX

Capítulo 2

No dia seguinte, nós fomos informados que haveria uma festa na empresa e que todos nós estaríamos convidados, claro que todos enlouqueceram com a noticia, Yoora já veio me bombardeando com mil perguntas como o que eu usaria e que tipo de roupa ela poderia usar na ocasião, o que eu não entendi, já que ela se vestia melhor do que eu. Adam logico quis saber se meu noivo iria me acompanhar no dia e se eles poderiam conhecê-lo, eu acabei rindo de nervoso com a sua curiosidade, já que Yoora também foi na sua onda de curiosidade.

- Calma, não tem porque ter tanta pressa para conhecê-lo.

- Alexia, você já está noiva há alguns meses e não temos nenhuma noção de como ele é, não nos contou nem como ele fez o pedido.

- Desculpa. – disse envergonhada.

- Tudo bem, agora conta para gente agora como foi. – Pediu Adam, eu sabia que caso eu falasse, logo a empresa toda saberia por conta da boca grande que ele tinha, mas para evitar que insistem decidi contar de uma vez.

- Bom, foi no meu aniversário...

- Ai que romântico. – Yoora me interrompeu com uma expressão apaixonada em sua face, o que me fez rir.

- Continuando... ele veio em meu apartamento me buscar com um enorme buquê de rosas e vendada me levou até o alto da Torre Namsan, onde eu pude ver a Coréia inteira, confesso que fiquei sem ar naquele momento, foi lindo...

- E ai? – Foi interrompida mais uma vez.

- Quando me virei, lá estava ele, ajoelhado todo sorridente, ele disse lindas palavras e então tirou a caixinha do seu terno e me pediu em casamento. Foi isso.

- Só isso? Você é péssima para contar as coisas, queremos detalhes.

- Eu prefiro deixar os detalhes para outro dia, melhor focarmos no nosso trabalho antes que alguém nos dê uma bronca. – Sorri e dei as costas para os dois, respirei fundo torcendo para que não houvesse mais nenhuma pergunta.

Olhando para a aliança em meu dedo, relembrei do tal dia e acabei sorrindo, realmente havia sido muito romântico. Levemente meu coração batia com a lembrança, o que foi estranho já que normalmente me arrancava forte batidas.

Lembrando daquele dia, veio o bilhete que havia no presente que os meninos haviam me dado, no final dele havia a frase "Uma imagem de um bolo de arroz", depois desse dia nunca havia tido a curiosidade de saber o que era, na verdade, nunca havia perguntado pros meninos o que queriam dizer, porque queriam dizer algo, certo?

Então no intervalo, eu me sentei no refeitório com a minha bandeja e com o celular em minha mão, usei o Sr. Google para me ajudar. No primeiro momento, apareceu várias fotos de bolinho de arroz, o que fez a minha boca encher de água, pareciam deliciosos. Mas voltando a minha pesquisa, procurei mais um pouco e achei um site onde dizia ser um provérbio coreano, nele dizia que os coreanos amam tanto bolinho de arroz que quando viam, suas barrigas roncam e seus olhos brilham, mas como era apenas uma imagem, eles não o poderiam tê-lo, então significava que se você tem um desejo de algo que não pode ter, então é melhor você esquecer isso.

Ao terminar de ler, senti um bug em minha cabeça, por que haveria algo do tipo em um bilhete de aniversário para mim? O que poderia significar realmente? Seria aquilo que estava escrito ali ou será que era pra ser a foto de um bolinho de arroz mesmo só que não haviam encontrado nenhuma e escreveram aquilo como forma de piada?

Teria que me lembrar de perguntar para algum deles assim que os visse.

Tratei de terminar a minha refeição e correu para voltar aos meu afazeres, havia tanto o que fazer que minha cabeça acabou focada apenas na correria daquele dia. No fim do dia, me sentia exausta e a única coisa que queria fazer era ir para o apartamento e descansar. Peguei minha bolsa e desci até o saguão, quando cheguei ao mesmo, avistei os meninos do VIXX chegando, normalmente meus olhos correriam atrás de Hongbin, mas dessa vez fui direcionada para Taekwoon como um imã atraindo uma moeda, ele estava sério e parecia cansado, provavelmente haviam tido mais uma apresentação, seu cabelo apresentava molhado e a sua maquiagem já havia saído quase por completo, em silêncio em atravessou o saguão e sentiu para o elevador do outro lado, aparentemente não havia percebido a minha presença, mas a sua rápida aparição me fez sentir menos cansada com uma pitada de felicidade em meu peito.

Fui tirada do meu transe quando uma mão me segurou pelo o punho e me puxou para a saída de emergência, eu pensei em gritar, mas quando vi o seu rosto o meu susto amenizou e sorri.

- Você me assustou. – Bati de leve em seu peito.

- Desculpa, meu amor. Eu te chamei, mas você parecia distraída que nem me ouviu. – Hongbin me encostou na parede e se aproximou.

- Desculpe-me. – foi o que consegui dizer envergonhada já estava hipnotizada em outra coisa.

- Não tem importância, agora me dá um beijo. – Ele fechou os olhos e fez um bico, a sua expressão me fez rir, mas fiz o que pediu e dei um beijo demorado. Quando ele abriu os olhos, sorriu e acariciou o meu rosto. – Estava com saudade.

- Eu também.

- Se quiser posso dar uma escapada e ir para o seu apartamento essa noite. – Seu sorriso havia se tornado malicioso e suas mãos desceram pelo o meu corpo.

- Se estiver cansado não precisa se preocupar...

- Jamais estaria cansado para você.

- Amanhã você não tem gravação?

- Tenho, mas não quero perder a chance de estar com você.

- Está bem, estarei te esperando.

- Até de noite, então. Tenho que ir antes que notem minha ausência. Eu te amo. – Ele me beijou mais uma vez e seguimos por lados diferentes.

No apartamento, eu preparei tudo para a vinda de Hongbin, arrumei a bagunça, preparei ramen e tomei um banho demorado para que pudesse ficar bem cheirosa para ele, enquanto o esperava, liguei a tv e fui passando os canais até encontrar algo de interessante apenas para fazer barulho.

Já era tarde quando a campainha tocou, finalmente ele havia chego, respirei fundo e sorri assim que abri a porta. Sem dizer nada, ele entrou e me beijou. Pelo o seu beijo, ele não queria apenas me ver e sim, algo mais, já que denunciava urgência em seu toque e para tirar aqueles pensamentos secundários da minha cabeça, eu precisava ceder e lembrar o porquê eu o amava tanto.