I Hate You

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                         Anastasia Steele

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                         Anastasia Steele

Estou deitada no divã de onde eu não saído, todas as bebidas tinham acabado e as garrafas estavam vazias no chão. Eu fumava um cigarro, tragava e soltava a fumaça lentamente em seguida, olhava para o quarto mas sem focar o olhar realmente, eu não prestava atenção em nada ao meu redor. Passei a noite em claro, não consegui dormir de forma alguma e Safira ficou acordada me fazendo companhia, e por ter permanecido acordada a noite inteira, eu fiz algo que há muito tempo eu não fazia, eu desenhei. Mais desenhos do que eu poderia contar. Apenas olhos cinzentos, lábios avermelhados e rostos muito conhecidos por mim. Muitos desenhos de Christian, ou do que ele representava. Eles estavam todos espalhados pelo quarto. E me fazem perceber, que não importa o quanto eu esteja machucada, eu não deixo de ama-lo, de pensar nele, e parece que agora eu estou bem mais obcecada.

O dia já tinha amanhecido há um tempo, quando termino de fumar o cigarro, me levanto rapidamente e tiro a camisa que eu estava vestindo, logo depois a calcinha. Caminho rápido em direção ao banheiro e começo a escovar os dentes, me olho no espelho e estou parecendo um zumbi, estou cheia de olheiras. Solto um suspiro, tenho que mudar isso. Termino de escovar os dentes e vou em direção ao chuveiro, começo a tomar um banho gelado, que foi o suficiente para deixar em alerta todos os meus sentidos, mais do que já estavam. Lavo os meus cabelos enquanto canto Radioactive do Imagine Dragons, mas o por que de eu estar cantando? Nem eu faço idéia. Só deu vontade.

Saio do banheiro enrolada em uma toalha, enquanto eu seco os meus cabelos com outra. Percebo que eu tinha deixado todas as minhas malas no carro. Vou até a porta do meu quarto, destranco e saio de toalha mesmo, Safira corre para fora também. A casa estava silenciosa o que me faz pensar que apenas eu estou acordada. Desço as escadas e caminho até os fundos onde ficava a sala de segurança. Os seguranças se reuniam alí para monitorar toda a casa, entro e todos os homens que converavam se calaram em um instante. Henry o chefe de segurança e também fiel escudeiro de papai, por quem eu podia considerar também uma figura paterna pois o conheço desde que me entendo por gente, me olhava alarmado e reclamava com os seus subordinados por estarem me olhando demais.

— Um de vocês poderia me ajudar? — pergunto apressadamente.— Preciso que peguem as minhas malas no carro e levem para o meu quarto.

— Anastasia, por que está de toalha? — pergunta ele intrigado.— Vá vestir uma roupa.

— Por nada.— começo a rir.— Na verdade, tem uma explicação. É que eu acabei de sair do banho. E eu preciso do meu uniforme de torcida, Henry. Tenho aula, esqueceu?

— Mas não tem um uniforme reserva no armário? Aposto que tem.— me vira em direção a porta e me empurra.— Pode deixar que alguém levará as suas malas para o seu quarto. Mas vá se vestir.

— E não é que você tem razão? Eu tenho sim! — começo a gargalhar alto.— Obrigada por isso garotos.— tento virar a cabeça para olha-los e digo alto.— Vocês são uns amores.

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