Marinette acabara de acordar, estava sonolenta, e... descabelada. Caminhou lentamente pelo o corredor de seu apartamento, enquanto bocejava umas mil vezes. Ela sempre reclamou que seu banheiro ficava muito longe de seu quarto, e isso sempre era um problema para usá-lo de madrugada. Ela abriu a porta do banheiro lentamente, e deu pequenos passos até o espelho. Ao se ver, bufou, porque mesmo com vários cosméticos e coisas do tipo, seu cabelo ainda parecia um ninho de passarinhos. A azulada retirou delicadamente sua roupa, e tomou um banho lento e demorado, acariciando seus cabelos ao lavá-los. Desligou o chuveiro, e abriu lentamente a porta do box, enrolou-se em uma toalha, e posicionou-se na frente do espelho. O vendo embaçado pelo vapor que saiu da água quente, enquanto ela se banhava. Numa tentativa em observar seu reflexo, Marinette, cuidadosamente, passou a mão no espelho, retirando um pouco do embaçado. Vendo-se, ela saiu do banheiro voltando ao seu quarto, onde abriu a porta do guarda-roupa, pensativa ao escolher qual roupa para ir trabalhar.
"Qual roupa? Não tenho nada para vestir, a não ser..."
Ela fitou o vestido vermelho de quando ela tinha 17 anos, guardado no fundo do seu guarda-roupa. Ela tinha se esquecido dele, por não o usar pelo simples fato de estar largo de mais. A azulada veste o vestido, que surpreendentemente cabe em seu corpo magro. Era um belo vestido vermelho, com alças caídas, mostrando o belo ombro de Marinette, era um vestido apertado que valorizava as curvas do corpo da pequena azulada de um metro e sessenta e dois. Ela seguiu para sua cozinha onde tomou seu café, colocou seus lindos saltos pretos e desceu as escadas indo para o seu trabalho.
[...]
Marinette abre a porta de seu escritório com uma delicadeza de dar inveja. Ela segue para sua cadeira ouvindo o barulho de seus saltos ecoando pela sala. sentou-se em sua cadeira, respondeu telefonemas, e-mails e SMS, pensando friamente em contratar a tão sonhada secretária. Ela continuou trabalhando em seus vários croquis, escolhendo tecidos para fazer as mais belas e luxuosas roupas, e então, ela se lembra de um desenho que havia feito no dia anterior. Olhou para sua direita e abriu a gaveta onde guardava seus inúmeros desenhos, fitou o desenho da fantasia para o seu cliente misterioso. Ela pegou o desenho cuidadosamente, que estava junto do telefone do fatídico homem. Ela então, resolveu ligar para o homem de olhos verdes e cabelos loiros.
— Alô? — Ouve-se a voz grave e marcante do outro lado da linha.
— Hã... Alô! Bem senhor...
— Adrien! — Ele interrompe a estilista, que fica temerosa do outro lado da linha.
— O senhor poderia vir hoje para eu poder fazer suas medidas? — Ela perguntou.
— Claro! Já estou indo!
— A-agora?
— Sim! Quero isso pronto, o mais rápido possível! — Ele desligou o celular, e ela começou a suar frio. Mas a questão era o porquê, por que ela estava tão temerosa? Depois de alguns minutos, ela observa a porta de seu escritório sendo vagarosamente aberta. Era ele, o homem de olhos esverdeados. Ele entra na sala e ela o observa, mirando o olhar nos orbes verdes e brilhantes do belo homem a frente dela.
— Posso entrar? — Disse ele, retirando a mão da maçaneta da porta.
— Ah, claro, claro! — Disse Marinette, que estranhamente suspeitava daquele homem, com o seu comportamento misterioso. Ela deu vários passos até a porta, terminando de abri-la para que Adrien entrasse. Ela o conduz até o meio do escritório, e gentilmente, ela pede para retirar o seu casaco preto:
— O senhor, poderia retirar o seu casaco?
— Claro! — Ele tira o casaco cuidadosamente, enquanto Marinette observava os seus músculos. Ela ao vê-lo fica levemente corada, ficando presa sem conseguir se mexer. Percebendo que ela o encarava demais, tentou chamá-la.
— Senhorita Marinette?
— Oh! Desculpe... — Ela finalmente consegue se mexer, e vai até onde sua fita métrica está pendurada. Caminha até ele, e pede para ele abrir seus braços. Ela mede sua cintura, pernas, braços, pescoço, peito, sentindo cada músculo, enquanto tentava não desmaiar. Quando a estilista termina de medir, ela diz.
— Senhor Adrien, peço que venha semana que vem, para fazer a primeira prova de sua roupa.
— Tenho certeza de que virei! — Ela então, se despede do homem, que se vira e vai embora. Deixando-a perdida em seus pensamentos.
[...]
Após Marinette terminar seu expediente, ela fecha as portas de seu ateliê, e anda pela rua ouvindo o som dos seus saltos. Já era noite, e a lua brilhava sua luz prateada nos lindos cabelos de Marinette, que balançavam a medida do seu andar. Ela olha para frente, e vê a esquina que sempre passara, mas naquela noite, algum pressentimento ruim caía pela cabeça de Marinette. Ela para a alguns passos antes de virar a esquina. A azulada se pergunta se deve continuar, e mesmo assim, continua a caminhar, dando de cara com um assaltante armado, que aponta a sua arma para cabeça dela.
— Me dê tudo de valioso que você tem! Boneca!
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Mon Petit Chaton
FanficMarinette vive sua vida de sucesso, como uma estilista na famosa cidade luz. No entanto, as coisas acabam mudando, quando um cliente exigente, encomenda um traje de Chat noir.