Capítulo 2 -Me Mostre Um Herói

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         Marinette acabara de acordar, estava sonolenta, e... descabelada. Caminhou lentamente pelo o corredor de seu apartamento, enquanto bocejava umas mil vezes. Ela sempre reclamou que seu banheiro ficava muito longe de seu quarto, e isso sempre era um problema para usá-lo de madrugada. Ela abriu a porta do banheiro lentamente, e deu pequenos passos até o espelho. Ao se ver, bufou, porque mesmo com vários cosméticos e coisas do tipo, seu cabelo ainda parecia um ninho de passarinhos. A azulada retirou delicadamente sua roupa, e tomou um banho lento e demorado, acariciando seus cabelos ao lavá-los. Desligou o chuveiro, e abriu lentamente a porta do box, enrolou-se em uma toalha, e posicionou-se na frente do espelho. O vendo embaçado pelo vapor que saiu da água quente, enquanto ela se banhava. Numa tentativa em observar seu reflexo, Marinette, cuidadosamente, passou a mão no espelho, retirando um pouco do embaçado. Vendo-se, ela saiu do banheiro voltando ao seu quarto, onde abriu a porta do guarda-roupa, pensativa ao escolher qual roupa para ir trabalhar.

"Qual roupa? Não tenho nada para vestir, a não ser..."

Ela fitou o vestido vermelho de quando ela tinha 17 anos, guardado no fundo do seu guarda-roupa. Ela tinha se esquecido dele, por não o usar pelo simples fato de estar largo de mais. A azulada veste o vestido, que surpreendentemente cabe em seu corpo magro. Era um belo vestido vermelho, com alças caídas, mostrando o belo ombro de Marinette, era um vestido apertado que valorizava as curvas do corpo da pequena azulada de um metro e sessenta e dois. Ela seguiu para sua cozinha onde tomou seu café, colocou seus lindos saltos pretos e desceu as escadas indo para o seu trabalho.

[...]

           Marinette abre a porta de seu escritório com uma delicadeza de dar inveja. Ela segue para sua cadeira ouvindo o barulho de seus saltos ecoando pela sala. sentou-se em sua cadeira, respondeu telefonemas, e-mails e SMS, pensando friamente em contratar a tão sonhada secretária. Ela continuou trabalhando em seus vários croquis, escolhendo tecidos para fazer as mais belas e luxuosas roupas, e então, ela se lembra de um desenho que havia feito no dia anterior. Olhou para sua direita e abriu a gaveta onde guardava seus inúmeros desenhos, fitou o desenho da fantasia para o seu cliente misterioso. Ela pegou o desenho cuidadosamente, que estava junto do telefone do fatídico homem. Ela então, resolveu ligar para o homem de olhos verdes e cabelos loiros.

— Alô? — Ouve-se a voz grave e marcante do outro lado da linha.

— Hã... Alô! Bem senhor... 

— Adrien! — Ele interrompe a estilista, que fica temerosa do outro lado da linha.

— O senhor poderia vir hoje para eu poder fazer suas medidas? — Ela perguntou.

— Claro! Já estou indo!

— A-agora?

— Sim! Quero isso pronto, o mais rápido possível! — Ele desligou o celular, e ela começou a suar frio. Mas a questão era o porquê, por que ela estava tão temerosa? Depois de alguns minutos, ela observa a porta de seu escritório sendo vagarosamente aberta. Era ele, o homem de olhos esverdeados. Ele entra na sala e ela o observa, mirando o olhar nos orbes verdes e brilhantes do belo homem a frente dela.

— Posso entrar? — Disse ele, retirando a mão da maçaneta da porta.

— Ah, claro, claro! — Disse Marinette, que estranhamente suspeitava daquele homem, com o seu comportamento misterioso. Ela deu vários passos até a porta, terminando de abri-la para que Adrien entrasse. Ela o conduz até o meio do escritório, e gentilmente, ela pede para retirar o seu casaco preto:

— O senhor, poderia retirar o seu casaco?

— Claro! — Ele tira o casaco cuidadosamente, enquanto Marinette observava os seus músculos. Ela ao vê-lo fica levemente corada, ficando presa sem conseguir se mexer. Percebendo que ela o encarava demais, tentou chamá-la.

— Senhorita Marinette?

— Oh! Desculpe... — Ela finalmente consegue se mexer, e vai até onde sua fita métrica está pendurada. Caminha até ele, e pede para ele abrir seus braços. Ela mede sua cintura, pernas, braços, pescoço, peito, sentindo cada músculo, enquanto tentava não desmaiar. Quando a estilista termina de medir, ela diz.

— Senhor Adrien, peço que venha semana que vem, para fazer a primeira prova de sua roupa.

— Tenho certeza de que virei! — Ela então, se despede do homem, que se vira e vai embora. Deixando-a perdida em seus pensamentos.

[...]

           Após Marinette terminar seu expediente, ela fecha as portas de seu ateliê, e anda pela rua ouvindo o som dos seus saltos. Já era noite, e a lua brilhava sua luz prateada nos lindos cabelos de Marinette, que balançavam a medida do seu andar. Ela olha para frente, e vê a esquina que sempre passara, mas naquela noite, algum pressentimento ruim caía pela cabeça de Marinette. Ela para a alguns passos antes de virar a esquina. A azulada se pergunta se deve continuar, e mesmo assim, continua a caminhar, dando de cara com um assaltante armado, que aponta a sua arma para cabeça dela.

— Me dê tudo de valioso que você tem! Boneca!

Mon Petit ChatonOnde histórias criam vida. Descubra agora