A jovem azulada de olhos azuis estava concentrada demais, costurando cada detalhe da roupa indestrutível, com o quite de agulhas novo que o Sr. Agreste havia lhe enviado. Ficou mais fácil de construir os detalhes da bela roupa de coro que seu cliente pedira. Marinette ouve um estrondo da porta, ela se esquece do seu trabalho e fixa seu olhar na direção da porta. Logo ela percebe quem era, seu ex-namorado Luka, que nunca aceitara bem o término do relacionamento. Ele era aproximadamente da altura de Adrien, seu rosto tinha traços orientais, seus cabelos eram pretos com as pontas azuis, usava um casaco de couro. Por baixo dava para ver seu peito com a blusa preta, suas calças (jeans) azul escura realçava seus cabelos. Luka sempre soube se vestir. Talvez seja por isso que ele conquistou a azulada. Mas ela logo percebeu que ele mentira sobre várias coisas, até as mínimas coisas, mentira. Por isso, ela não teve escolha, ao não ser terminar o relacionamento. Ela arqueou a sobrancelha, lançando um olhar surpreso, logo soltou a pergunta no ar:
— O que você veio fazer aqui, Luka?
— Meu amor, vim ver você! — Ele deu lentos passos, mordeu os lábios num tom provocador.
— Precisava bater à porta?
— Estava louco para te ver!
— Me poupe de suas gracinhas, Luka! — Marinette voltou os olhos ao colam, mas logo sentiu as mãos quentes de Luka, segurarem seus ombros. O coração da azulada disparou. Ele baixou a cabeça e sussurrou no ouvido de Marinette.
— Não seja tão fria comigo! — Ele virou a cadeira giratória, onde Marinette estava sentada.
— Ainda continuarei te dando gelo! — Ele se aproximou ainda mais, e disse:
— Sei de algo que vai derreter esse gelo! — Ele deu um beijo caloroso em Marinette, que tentava com todas as forças empurrá-lo. Mas ele insistia, ela logo, sentiu ele segurar sua cintura, e pernas, a pegando no colo e levando a mesa, onde a pôs sentada. Se colocou entre suas redondas pernas, as mesmas que Adrien Agreste fitou, mais cedo. Ela podia sentir, seu corpo estremecer e esquentar, até que o soar do ranger da porta interrompeu tudo o que Luka queria continuar. Marinette agradecia mentalmente por sua assistente ter chegado naquela hora. A pequena mulher observava Luka e Marinette, meio sem graça por pegar eles naquela situação. Ela ameaçou a fechar a porta, quando Marinette empurrou Luka, e desceu da mesa quase gritando:
— Não, não, não! O-o Que ouve?
— O senhor Adrien quer vê-la.
— Diga que o atenderei, mas me dê um minuto!
— Sim, senhorita Cheng! — Tikke fechou a porta, deixando a azulada e o roqueiro de cabelos pretos na sala.
— Vamos continuar de onde paramos? — O roqueiro disse, num tom galanteador.
— Luka, já falei para você parar de me perseguir! Vá embora!
— Mas...
— Vá embora do meu escritório! Ou chamarei a polícia! — Ele então, se retira do escritório. A azulada vira-se para a enorme janela de seu escritório e observa a cidade. Vai em direção a sua cadeira e se joga. Ela coloca as mãos no rosto e reclama consigo mesma:
"Ah, não de novo não!"
Luka fizera isso várias vezes com ela, nunca parava de perseguir. Ela pensava em constatar a polícia, mas Luka, apesar de ser perseguidor, era um bom homem, e merecia uma família e uma vida. Ele com certeza a seguiria até a sua casa, numa tentativa constante de reatar o que foi apagado. Ela reconhecia o esforço dele, mas sempre dizia para ele partir para outra. A porta se abriu e interrompeu os devaneios da azulada, que fixou seu olhar, mais uma vez na porta. Um belo homem de olhos verdes e cabelos loiros, entrou na grande sala. Ele a fitou com um olhar surpreso.
— Bom dia, senhorita Marinette! Então... você esqueceu seu celular no meu carro...
— Ah, Meu Deus! É por isso que ninguém estava me ligando hoje! Me desculpe por tê-lo de trazer meu celular...
— Ah! Não, sem problema! — Ele desviou o olhar para o manequim, onde Marinette trabalhava no colam:
— Bem... aquele cara que acabou de sair... é o seu... namorado?
— A-aquilo? Aquilo foi um erro... não, ele não é o meu namorado. — Ele vira-se, e vai em direção ao manequim:
"Que bom! Ela não tem namorado."
Pensou brevemente, o loiro, que se pôs a fixar o olhar novamente em Marinette, que estava indo na direção dele. Ele entregou o celular nas mãos da azulada:
— Aqui está! Tome mais cuidado com ele. — Adrien pronunciou estas palavras, enquanto fazia uma expressão que faz qualquer um se apaixonar. Seus olhos estavam tristes e quase semicerrados, sua boca expressava um sorriso doce. Marinette ao fixar o olhar e ao decifrar cada detalhe do rosto de Adrien, começa a ficar levemente corada.
— Senhorita Cheng, poderíamos sair para jantar, para discutir os preparativos do traje?
— Claro, estarei lá!
— Mandarei minha limusine te buscar às oito horas. — Ele se virou, deu lentos passos até a porta e a fechou. A azulada estava em choque, Adrien Agreste a chamou para sair, o playboy mais cobiçado de Paris. Ela teria problemas com paparazzi depois disso, mais deixaria a sua rival, desde que eram do colegial, Chloé Borgeois, uma fera. Elas sempre travavam uma guerra, em relação à moda. Ela poderia aproveitar a chance que o playboy, chamou a azulada para sair, para esmagar com a Chloé. Marinette poderia ser muito vingativa quando queria.
[...]
Marinette já estava na porta de entrada esperando a limusine. E ela estava linda, seu corpo vestia um vestido preto, que realçava as suas curvas. Ele tinha alças caídas, e dessas alças saiam mangas de renda na cor preta. Ela usava saltos agulhas pretos. Maquiagem com batom vermelho e sombras marrões. Cabelo solto com um enfeite dourado de joaninha na cabeça. Ela logo ouviu a buzina, e andou até o carro. Adrien saiu, e abriu a porta para que Marinette entrasse no carro. Ele se senta ao lado dela, e fecha a porta. Adrien estava de terno preto, com uma gravata vermelha e camisa social branca. Ele estava bem bonito, mas Marinette estava ainda mais.
[...]
O carro estacionou. Adrien mais uma vez, fixou o olhar em Marinette e disse:
— Chegamos! — Ele saiu do carro, e ofereceu a mão para que Marinette se apoiasse, ao sair daquela limusine. Eles caminharam até a porta do restaurante, onde tinha uma placa, de luz branca, com o letreiro em dourado, escrevendo a palavra "Miraculos". Era o restaurante mais caro de Paris. Adrien conduz Marinette até a mesa que o loiro reservara. Eles ficaram ali, conversando sobre diversos assuntos, mas não sobre o colam de couro. Depois de algumas horas, Marinette já estava bêbada de vinho. A azulada sempre foi ruim para aguentar uma bebedeira. Logo, ela fecha os belos olhos azuis-piscina.
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Mon Petit Chaton
FanficMarinette vive sua vida de sucesso, como uma estilista na famosa cidade luz. No entanto, as coisas acabam mudando, quando um cliente exigente, encomenda um traje de Chat noir.