• Capítulo 15

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Rodolfo
(narrando)

A Isadora mudou da água pro vinho, me deixando na varanda sem uma explicação de porque ela não estava preparada, — será que ela ainda é virgem? — pergunta minha mente curiosa, ela sem dúvidas é uma caixinha de surpresa, não sei qual seria a minha reação se eu descobrisse que ninguém entrou nessa morena, isso só pode ser uma brincadeira, não tem como ser real, me perco em meus pensamentos, até que decido descer e voltar para a área da piscina.
Chego lá de mansinho, todo na minha, perdido em meus pensamentos, o Maicon vem logo perguntando onde eu estava, e eu falo que sair para fumar, não quero que ninguém desconfie do meus desejos pela morena, fico ali lhe observado e penso o quanto eu queria senti-la dentro de mim, seu corpo reagiu ao meu toque com tanta facilidade, me deixando duraço só de imaginar o que eu faria com ela entre quatro paredes, essa morena me deixa maluco não sei o que tá acontecendo, nunca nenhuma mulher mexeu tanto assim comigo, me convenço que é só sexo que quero com ela e nada mais.
Resolvo que esta na hora de acabar com esse churrasco, tornar algo mais social.

— BORA ZÉ POVINHO, A FESTA ACABOU, TODO MUNDO EMBORA.
— grito para que todos me escutem

Sem nem um piu, o pessoal vai deixando minha casa.
Ficando apenas eu, o Maicon, Roger, a morena e a loirinha já que elas não se desgrudam, olho para a porta enorme que divide a área da piscina da sala de estar e vejo a puta da Jéssica vindo em minha direção, — qual foi a parte do "todo mundo embora" que ela não entendeu? — questiona minha mente.

— Qual foi?
— pergunto

— É... Achei que eu podia ser seu passa tempo hoje.
— fala passando as mãos pelo meu peito nú, jurando que está causando alguma sensação.

— Virou biscoito agora?
— provoco ironicamente.

— Não, mas você entendeu o que eu quis dizer.
— diz mordendo seu lábio inferior em uma tentativa de me seduzir.

Viro meu rosto e dou uma olhada para a cadeira onde a morena está sentada, vejo que sua feição é de pura raiva, decido deixar a Jéssica ficar, só para ver o que vai acontecer, eu gosto de ver as coisas pegando fogo. A Jéssica tava acompanhada de uma menina que ficou lá de longe lhe esperando o Roger me passou aquele olha que diz "quero comer essa mina" e eu acabei deixando as duas entrarem, logo o Roger sumiu levando a garota com ele, e a Jéssica ficou me atiçando, para ser sincero eu não estava querendo comer ela hoje, só quero mesmo arretar a morena um pouco, então comecei a ignorar suas tentativas de me seduzir.

— Vou buscar uma bebida, vai querer nenê?
— Jéssica pergunta fazendo uma voz infantil.

— Você para com essas viadagens, se não te mando correr, tô tranquilo aqui.
— digo, meu tom de voz é áspero.

— Tá bom, parei.
— ela diz, saindo de perto para ir buscar a sua bebida, e eu agradeço mentalmente por isso.

— Qual é a sua? Rejeitando buceta?
— Maicon pergunta se aproximando de mim.

— Que nada, só não tô afim hoje.
— respondo sendo sincero em partes, não tô afim de comer a Jéssica, mas se for a morena eu tô.

— Tá afim de curtir a irritante da Jéssica? Você sempre comer ela ligeiro pra não aturar esse mimimi dela.
— ele diz sorrindo.

— Tô na paz hoje, na paz, Maicon.
— digo pra ver se ele me deixa em "paz".

— Pelo visto essa paz tá grande mesmo, aturar a Jéssica é missão impossível.
— ele diz fazendo todos ali sorrirem, inclusive a morena.

— Vai comer a loirinha e me deixa em paz, cuzão.
— digo de modo brincalhão.

— Só se for agora, mano.
— ele responde do mesmo modo.

Sai puxado a Mariana para dentro da casa sumindo do meu ponto de vista, deixando a morena sozinha ali, consigo ver em seus olhos um pedido de socorro para a sua amiga que está envolvida demais com o Maicon para perceber. Ficamos apenas eu a Jéssica e a morena no mesmo ambiente, com um clima nada agradável no ar.

A Isadora as vezes me olhava com uma olhar fulminante, e a Jéssica a todo momento ficava tentando me atiça, até que chegou um momento em que ela notou que eu não queria nada com ela.

— Qual é Rodolfo, o que aconteceu, porque você não me quer?
— ela diz claramente irritada.

— Deve ser porque nada em você instiga ele, assim o amiguinho são sobe. Talvez seja esses peitos de laboratório que o broxa, desculpa, tinha que me intrometer, não podia deixar você mentir, é feio.
— a morena me surpreende respondendo ante de mim, com um tom de voz irônico e debochado, me fazendo soltar uma gargalhada.

— O quê? Quem você pensa que é para falar assim comigo?
— Jéssica responde, achando que tem alguma autoridade em seu tom de voz.

— Sou alguém que não tem peitos de laboratório, já não acha que isso é o suficiente?
— ela rebate, me deixando de boca aberta com tanta audácia da sua parte em enfrentar a Jéssica dessa forma.

— Apois fique você sabendo, que esses peitos já foram muito lambidos por essa boquinha aqui.
— aponta o dedo para a minha boca.

— Deve ser por isso né querida, ele cansou de lamber peito de vaca.
— a morena não deixa barato e fico ali só observando.

— Você me chamou de vaca? Ah mas você vai ver quem é a vaca aqui.
— Jéssica se altera e se aproxima mais da morena que continua sentada.

— O que essas putas daqui tem? Todas elas são surdas, nunca entende o que a pessoa fala.
— ela diz debochando e fica em pé, mantendo sua seriedade.

Ao ouvir isso a Jéssica se altera ainda mais e vai caminhando ao encontro da morena, seguro ela pelo braço apertando um pouco que me olha sem entender nada.

— Não acredito que você está defendendo ela, Rodolfo. Ela virou seu novo passa tempo agora?
— ela diz entredentes.

Olho no fundo dos olhos da Jéssica, que entende bem o recado e abaixa a cabeça.

— A única que se passa pra ser biscoito aqui é você Jéssica. Agora vaza daqui e NUNCA mais se refira a ela assim.
— digo dando ênfase na palavra nunca, para que ela entenda o recado.

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