Capítulo Doze

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— Humm... 

Como isso era bom, senti beijos sobre meu pescoço e uma mão agarrando minha cintura aproximando de uma ereção bem dotada, remexi meus quadris sobre aquilo, um corpo quente e grande vibrou atrás de mim sorri virando o rosto abri meus olhos dando de cara com Roberts estava sobre mim com aquele sorriso mais charmoso seus olhos eram puro desejo o que me fez desejá-lo ainda mais, passei os braços em volta do seu pescoço e o beijo logo pela manhã, um beijo cheio de paixão que foi bem retribuído. Roberts ficou sobre meu corpo com cuidado para não acertar meu tornozelo, ele abriu minhas pernas com cuidado ficando entre elas. Droga, por que ele tinha que ser tão gostoso? Seria mais fácil ter algo casual — embora certamente menos satisfatória — se Roberts fosse um amante medíocre, ou se me tratasse apenas como uma forma conveniente de tirar o atraso. Mas ele era doce, atencioso e tão seguro de si mesmo a esse respeito que era muito fácil me fazer ficar em seus pés, desejá-lo e implorar silenciosamente por ele.

Em momentos como esse, quando ele me beijava, correndo as mãos pela minha pele e beliscando em locais sensíveis e famintos, eu tinha dificuldade em não compará-lo com o único outro amante que já havia tido. Bryan era rápido e desconfortável. Após um ano de sexo recreativo, nosso contato nunca foi realmente sobre explorar ou compartilhar. Transavamos em nossa cama, às vezes no sofá. Uma vez ou outra na cozinha.

Roberts murmuravam dizendo que iria sentir meu sabor e me foderia até que meus gritos ecoassem sobre os corredores da sua casa. Ele desceu meu short com delicadeza alisou minha entrada já úmida, então com uma rapidez me penetrou arrancando um gemido, me agarrei em suas costas sentindo o mesmo ondular sobre meu corpo me proporcionando um prazer. O sexo era preguiçoso e lento acompanhado pelos beijos que ele distribui sobre meu rosto e boca. Ele abriu os olhos me encarando com uma intensidade que nunca tinha visto algo se apertou em meu coração e o desejo crescente em mim veio com um orgasmo forte me fazendo enterrar o rosto em seu pescoço e morde o ombro. Ele intensificou as estocadas segurando firme em minha cintura senti algo quente dentro.

— Porra! Kate eu...

— Tudo bem... eu tomo remédio.

Naquela manhã as coisas não podiam piorar mais, sua avó decidiu que um café reforçado era tudo o que eu precisava para começar o dia bem, além de pães, frutas, bolo, biscoito, e muito leite o que me irritou bastante pois saí daquela mesa me sentindo mais pesada que uma baleia orca. Sentada no banco do carona enquanto Ray dirigia para a cidade mais próxima, Corinne Bailey cantada Put Your Records On.

— Então, vamos conversar sobre isso hoje?

Me virei para Ray, ela me lançou um breve olhar voltando a se concentrar na estrada.

— Sobre...?

— Sobre você termina o namoro. Sobre sua mudança repentina. Sobre Bryan. Sobre o gemido que escutei ao passar pelo quarto de Roberts hoje. E sobre o beijo de vocês.

Mostrei um sorriso fingido.

— Ah, isso? O que tem pra falar?

Ela riu, coçando o pequeno nariz, Ray estava a caminho para comprar algumas coisas que Donna havia esquecido.

— Por que Bruce não veio com você? — eu perguntei — Ele adoraria estar um momento só com você.

— Por que passei metade da noite amarrada de costas naquela maldita cama — ela disse — É para de tentar mudar de assunto. Olha eu sei como aquele namoro trouxe você para baixo aos pouquinhos, mas eu me sinto estranha por não saber sobre o verdadeiro Bryan.

— Isso e por que — eu disse, interrompendo-a — você iria perceber que ele era de cara, Ray, você tem um faro para homens cafajeste. Assim como Bruce.

Ela apenas acenou com a cabeça encostando em frente ao mercado, descemos seguindo para o local. Ela não tocou mais no assunto e isso me animou a continuar o dia, mas o fantasma de Bryan começou a rondar minha cabeça. Lembrei do nosso primeiro aniversário, quando ele chegou meia hora atrasado e cheira a perfume barato e uma marca de batom mais apagada no pescoço, Tão clichê.

Voltamos para a casa, os pais de Ray já havia chegado então a confusão estava completa. Descemos do carro e dois empregados vieram nos ajudar com as compras, peguei minha sacola particular voltando para casa encontrei Jane sentada em uma cadeira em uma varandinha, ela bebia algo em seu copo térmico da Ramona Flowers, caminho até ela.

— O que está olhando?

— Aquilo.

Viro meu rosto observando três homens fortes sem camisa cortando lenha, Roberts estava suado parado com os braços cruzados enquanto conversava com seu irmão e Henry, seus olhos verdes eram atentos o peitoral perfeito com poucos pelos e o abdômen com gomus estavam sujos pelo flocos da lenha, já Henry era a cópia do SuperMan, sim o Henry Cavill, olhos azuis cabelos negros e um sorriso gentil mas seu olhar inteligente e afiado não enganava ninguém, já Bruce era a cópia de Jensen Ackles cabelos castanhos escuro e olhos verdes ombros largos, bem Ray estava bem servida.

— Você é uma safada.

— Estou apreciando a vista então me julgue — ela riu.

— O que as peruas estão... WOW — ela parou abruptamente — Mas que porra... Bruce!

Ele se virou após seu grito acenando para ela, quando se levantou as marcas de arranhões em seu peitoral era visível, segurei uma risada observado ela ir até ele pisando duro, começou a gesticular e brigar com ele. Me sentei ao lado de Jane observando a cena deles, rindo, Bruce puxou Ray pelo braço e eles desapareceram em direção aos estábulos.

— Aposto 50 pratas que ela sai de lá descabelada e ele com as costas vermelha — Jane levantou a mão em punho para mim.

— Apostado — bati na mão dela.

Dito feito, Ray saiu sorrindo dois minutos depois com os cabelos bagunçados e Bruce com as costas vermelhas, rindo tirei 50 reais colocando na mão de Jane. Me levantei para sai em direção a casa, sentindo uma mão em meu braço me virei e Roberts me olhava.

— Podemos conversar?

— Claro... estou subindo — ele me acompanhou o caminho inteiro sem se soltar do meu braço.

Chegando no seu quarto, Roberts foi até o closet apanhou algumas roupas e depois a toalha se trancado no banheiro. Sentada na beirada da cama feita depositei a sacola sobre ela retirando algumas coisas que precisava e os tantos doces que amava. Minutos depois ele saiu secando os cabelos usando uma calça jeans surrada e uma camiseta branca. Roberts se sentou ao meu lado cheirando a sabonete e desodorante.

— Kate...Sobre hoje de manhã... eu sinto muito — ele suspirou fechando os olhos logo abrindo se voltando a mim — Não.. eu não sinto muito, eu quis transar com você, quis lhe acordar. Eu não sei o que acontece comigo quando estou com você.

— Roberts... — ele ergueu a mão.

— Te desejo Kate, tanto. — ele segurou meu rosto entre a suas grandes mãos me encarando com aquelas enormes íris verdes.

— Roberts...

Deliver yourself of pleasure - Sequência de Ensina-MeOnde histórias criam vida. Descubra agora