Deliver yourself of pleasure - Sequência de Ensina-Me

Capítulo Treze

— Terra chamando Robs!

Voltei minha atenção a Henry que trabalhava ao meu lado no escritório do meu pai, tentei impedir um sorriso quando vi a reação irritada dele. É isso aí, não consegui parar de pensar em Kate depois da nossa conversa, bem, não foi uma conversa está mais para um pedido de desculpas muito fajuto no qual ela me chupava logo em seguida, além da nossa relação fingida para minha família e o casual que ela insistia em dizer que mantemos, no fundo sabia que era mais que isso.

— Sobre o que você falava?

— Em primeiro lugar — ele lançou uma bola de papel em mim — por que está com esse sorriso idiota na cara?

— Não estou com cara de idiota.

— Está sim, está com a cara igual do seu irmão quando vê ou fala da Ray.

— De jeito nenhum — passo a mão sobre o rosto exausto soltando um pesado suspiro — Podemos ir comer alguma coisa?

Henry cerrou os olhos acenando com a cabeça, fechei meu computador me levantando da cadeira desconfortável, estiquei a coluna estralando o pescoço. Saindo do escritório seguimos em direção a cozinha o cheiro de biscoito recém assado fez minha barriga roncar, as lembranças de quando era garoto e a vó Isabel fazia eles quando chegavamos a sua casa ficaram niditas em meu cérebro, Amy sem devorava os meus e do Bruce antes mesmo de chegarmos a cozinha. Sorri com a lembrança da minha pequena Amy comendo enquanto Bruce e eu reclamamos com a vovó Isabel.

— Mas pelo visto as coisas não mudaram. —Disse quando vi Amy sentada na bancada da cozinha comendo a travessa de biscoito.

— Olá irmão.. —Disse rindo com a boca cheia de biscoitos.

— Me diga que tem mais.

Ela riu baixinho mas confirmou com a cabeça enquanto comia.

Caminhei até a geladeira retirando uma garrafa de suco de laranja enchendo um copo então via a jarra de biscoitos frescos, pego alguns comendo olhando para fora. Passei a maioria dos meus verões nesta casa, aqui foi onde dei meu primeiro beijo, onde Bruce quebrou o braço e onde Amy perdeu o primeiro dente.

— No que está pensando?

Me viro para o som da sua doce voz, Amy era linda, longos cabelos negros e enormes olhos verdes. Sempre doce e amável, não entendia como conseguia sorrir até nas piores situações.

— Em nada muito importante, você não deveria comer essa quantidade de açúcar vai te fazer mal.

— Estou bem, mas vejo que você está distante hoje.

— Cabeça cheia pelo trabalho, a propósito — disse se virando para ela — Como vai na clínica?

— Muito bem, o Dr. Gomes garantiu minha estadia até o final do período.

— Fico feliz mana.

Ela sorriu corada, esse era o charme dela suas bochechas coraram a qualquer sinal de elogio.

Terminei meu pequeno lanche deixando Henry conversando com Amy, segui para meu quarto, precisava tirar um cochilo ou tentar pelo menos. Assim que abri a porta Kate estava saindo do banheiro enrolada em uma toalha sem a bota ortopédica, molhada com o vapor atrás e os cabelos úmidos, sua delicadas bochechas estavam coradas pelo banho quente.

Deus, ela levantou o olhar para mim, seus enormes olhos castanhos despertou o desejo que começou a crescer em mim, a imagem dela pela manhã ainda era fresca em minha memória, fechei a porta passando a chave, caminhei até ela pousei minha mão atrás do seu pescoço.