14."We'll give what Sherlock deserve."

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Já passavam das duas e meia da amanhã, quando Patrick, que havia perdido o sono se revirava na cama, até ouvir o barulho de alguém se mexer na cama superior a sua.

Viu John descer cuidadosamente os quadro degraus da beliche, pegar as malas e a mochila que estavam dentro de seu guarda roupa e sair pela porta.

Patrick poderia ter corrido atrás dele ou feito alguma pergunta, mas achou melhor deixá-lo ir, uma vez que sabia que voltaria para seu antigo quarto.

O menino, de cabelos quase ruivos, voltou a adormecer e quase as seis da manhã ouviu Moriarty cochichar com Harry e Anderson.

- Você não vai deixar isso ficar assim, vai? - Anderson disse baixo encarando Moriarty.

- Ele está indo longe demais. - Harry falou irritado.

- Calem a boca! - Moriarty repreendeu em um tom mais alto.

- Shiiuuu. - Anderson levou o dedo indicador na frente dos lábios. - Vamos acordar Patrick.

- Que se dane esse pirralho. - Moriarty levantou e acendeu a luz, sem se importar se mais alguém estava dormindo, Patrick cobriu a cabeça com o cobertor e permaneceu atento a conversa. - Ele também está envolvido com Sherlock.

- E o que você vai fazer? - Harry questionou, não se importando com o livro de história, qua o menino pisara ao ascender a luz.

- O que nós vamos fazer.- Moriarty encarou os meninos.

- Ferrar com John? - Anderson supôs.

- Não, não vamos ser tão baixos assim, John não tem culpa de ser tão otário. - Riu sarcástico. - Vamos dar o que Sherlock quer.

- Que seria? -Harry pergunto.

- Um coquetel de drogas, mas com muito mais emoção.

- Mas ele ainda está se recuperando de uma overdose, outra vai matá-lo. - Harry disse pensativo, mas com certo semblante de interesse.

- Eu não diria matá-lo... mas sim ajudá-lo com o que ele sempre quis. - Anderson levantou-se empolgado. - Quando vamos começar?

- Vamos arquitetar um plano e agiremos ainda hoje. - Mal Moriarty acabara de falar e Patrick deu um sobressalto da cama com uma fúria tão grande, qua até Moriarty ficou impressionado.

- VOCÊS NÃO PODEM FAZER ISSO COM SHERLOCK! O QUE PENSAM QUE SÃO? DEUS? PARA DECIDIREM A HORA E COMO SERÁ O DESTINO DE CADA UM?

Por alguns segundos todos ficaram calados olhando para Patrick, até ele passou a se sentir um pouco mal pelo exagero no tom da voz.

- E quem você pensa que é? Você também nos traiu garotinho. - Harry disse.

- Eu nunca disse que ia ser fiel a ninguém. - Patrick disse.

Anderson foi com punhos fechados na direção dele, mas foi impedido por Moriarty.

- Vamos Patrick. - Disse Moriarty com um tom doce na voz. - Sei que você não quer ser um zero a esquerda.

Patrick apenas encarou os três e sem dizer uma palavra saiu do quarto.

O dia já estava amanhecendo e os alunos não haviam acordado, deixando o corredor livre para Patrick correr até o quarto de John.

O menino correu desesperadamente até a porta de John, quase não conseguia respirar e estava pálido. Bateu na porta, talvez com força demais pois sentia seus dedos latejarem.

John abriu a porta e Patrick despejara tudo de uma só vez, anunciando o que poderia acontecer com Sherlock, mas John se demostrou desenteressado no assunto e o acusou de estar metido no assunto, fechando a porta em seu rosto.

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