Os beep's de uma bomba interna [DEKU VILÃO] [TODODEKU]

Liga dos vilões.

  Ele beijava com voracidade, e o clima ficava cada vez mais quente, o garoto passava as mãos por toda a extensão do corpo sem ter vergonha. Mas que falta de vergonha.

  — Dabi aqui não é lugar para um pornx ao vivo. —falei e logo ele se separou bruscamente dela.

  — Qual é eu tava na fossa. —respondeu.

  — Sinceramente, eu não me importo. Vamos logo. —falei. Passei as mãos pelas roupas para tentar me livrar daquele nervosismo.

  Essa "missão" estava me dando arrepios, pois por mais que tenha passado uma noite inteira pensado em possibilidades disso dar certo ou errado, eu não conseguia nada. Eu estava até que aterrorizado. Respirei fundo e esfreguei os braços.

  Mas o que estava realmente me preocupando era se minhas habilidades em luta não me ajudem na hora e faça um dos meus amigos -principalmente Todoroki- morrer. E mesmo todos falando tão bem sobre minhas novas habilidades, eu ainda não estou seguro sobre elas.

  Um choque percorreu no meu corpo, aliviando todo meu sistema ao sentir a mão de Shouto no meu ombro. Olhei para ele encarando aqueles olhos bicolores que eu gosto tanto.

  — Vai dar tudo certo. Só relaxe. —falou. Sua mão escorregou do meu ombro e passou por cima de todo o meu braço coberto pela roupa até chegar em minha mão, ele logo as entrelaçou e aquele choque percorreu meu corpo novamente— Qualquer coisa não pense duas vezes pra me chamar.

  Apertei sua mão e saímos. Era de noite e a lua estava cheia e o céu estrelado.

  Corríamos por cima dos prédios d eu fazia de tudo para não soltar a mão de Shouto, mas para nossa própria segurança eu a soltava em cada pulo, mas quando chegávamos ao telhado da outra casa/prédio eu a segurava de novo vendo ele sorrir de satisfação enquanto meu rosto ficava quente.

  Até que chegamos. Apertei a mão de Shouto enquanto olhava a entrada do telhado. Expliquei o plano novamente e cada um foi pra suas posições de invasão. E então cada um entrou de maneira silenciosa. Pulei do telhado e fui até a porta.

  Respirei fundo e lembrei das palavras de Shouto. E então bati na porta.

  — Olha só o que temos aqui! —falou um tipo de névoa negra ao abrir a porta, ele usava roupas formais e secava um copo de vidro. Seu rosto negro me lembrava uma caveira, e seus olhos eram amarelados.— Olá, Midoriya Izuku.

  — Olá.

  — Me chamo Kurogiri. —ele deu um passo para o lado como se me convidasse pra entrar. E então apontou para um cara sentado em um dos bancos, ele tinha cabelos brancos azulados, tinha lábios rachados e era alto, usava uma camisa manga longa preta e uma calça. Ele era até que bonito, só não fazia meu tipo mesmo. Meu tipo é mais Todoroki Shouto. O de lábios rachados me olhou. Dei um sorriso começando a colocar o plano em ação.

  — Muito prazer! —respondi, dei um aceno para o de lábios rachados com a cabeça. E então olhei para kurogiri.— Dabi que contou que vocês estavam querendo-no de volta, isso é verdade? —questionei.

  — Não confia em seus... companheiros? —falou o azulado, dizendo "companheiros" com certo desgosto.

  — Ora, mas e claro que confio, só que até uns dias atrás eu nem sabia que ele fazia parte da sua equipe, e já que ela é bem conhecida, achei que era uma mentira ele ter saído de um lugar tão profissional como esse! —respondi calmo e caminhei até o de lábios rachados.— E seu nome seria? —perguntei me atirando um pouco pra cima do rapaz sem deixar transparecer o que eu queria.

  Basicamente, me "selecionaram" para seduzir o líder deles- segundo Dabi, Shigaraki Tomura -, enquanto o resto da equipe iria invadir a base e de maneira silenciosa, acabar com eles pelo centro. Shigaraki se levantou e me encarou olhando para baixo, afinal ele era bem mais alto que eu.

  — Sou Shigaraki Tomura. —respondeu esticando a mão. Ai você se pergunta, já que era para seduzi-lo, poderíamos ter mandando a Toga, porém, Dabi nos informou que Shigaraki era gay, por isso, fui obrigado a esse trabalho entediante. Ele pegou minha mão e depositou um beijo, e isso me assustou por dentro, seus lábios eram rachados porém não eram tão ásperos como eu imaginava que fossem, era até que macios se parar para pensar. Lhe dei um sorriso infestado de duplo sentido. E então continuamos a nossa conversa.— Me diga, Midoriya Izuku. Fiquei sabendo que ficou preso em segurança máxima, como é por lá? —perguntou.

  — Ah nada demais, quero dizer, eles acham que te deixar num quadrado sem janelas fosse te deixar mal, qual é, isso me lembrava do meu quarto. —falei mencionando que eu praticamente nunca saia de casa.

  — Impressionante foi sua fulga. Eu não tive muitos detalhes pois eu só fiquei sabendo pelo noticiário.

  — Oh, então vilões renomados também assistem televisão, ou estava pensando em mim? —dei uma risadinha baixa e um pouco aguda enquanto escondia a boca na mão, mas sem quebrar o contato visual, eu o encarava sem tirar o sorriso do rosto.

  — Claro que eu estava olhando por você, afinal, um pré adolescente —você é o que? Um lolicon?— bonito como você fazendo tamanhas façanhas. É de se admirar. —respondeu, pude perceber seu olhar indo em direção aos meus ombros, consequentemente olhando para meu peitoral sendo coberto pela minha roupa fina e um tanto colada.

  — Huh, me sinto honrado. Mas, mudando de assunto, por que Dabi saiu da sua equipe? —questionei vendo ele se sentar no banco e logo fez um gesto para eu que fizesse o mesmo, então a "sombra" se direcionou para traz do balcão, e não tardou em me lançar um copo de um líquido transparente que julguei ser água.

  — Sinceramente, eu não tenho ideia. Mas isso começou a me irritar, afinal ele simplesmente disse tchau e saiu pela porta da frente. E então quando eu finalmente descubro onde o desgraçadx tá, me senti ameaçado. —falou.

  — Ameaçado? —questionou.

  — Sim, pois você roubou um dos meus melhores —burro, nem sabe que Dabi só apareceu lá, lembra? Eu estava preso, seu idiota.— , tenho medo de roubar meu status, ou quem sabe, minha individualidade. —ele disse e me olhou.

  — Não precisa se sentir ameaçado, Tomura-chan —brinquei o encarando enquanto fiz uma expressão que julgam ser fofa.

  — É claro que preciso. Você é uma ameaça. —falou.

  — Claro que não sou! —exclamei e inflei as bochechas.

  — É sim, acha mesmo que não sei que tem ajudantes seu pelo meu prédio? Pois você está muito enganado meu jovem. —disse ele, confesso que isso chocou um número total de 2% do meu corpo. Num movimento rápido tentei pegar meu canivete que estava na minha bota, mas acabou que kurogiri já estava atrás de mim me segurando, e então fui preso numa cadeira.

  Não deixei de sorrir de maneira debochada.

  — Até que vocês não são tão burros como eu esperava que fossem. —estiquei a mão até o bolso e apertei um botão de uma espécie de controle, ele iria avisar que algo deu errado e então irá ativar uma bomba que provavelmente esta no centro do prédio. E logo explodiu.

  Kurogiri e Shigaraki correndo até a porta ver o estragado que a bomba fez. Consegui me solta com um pouco dificuldade, logo corri atrás de Shigaraki pegando o canivete escondido na hora e correndo para cima para apunhala-lo pelas costas, porém no último segundo ele virou.

  Então começamos a lutar.

  Eu tentava acerta-lo com o canivete enquanto ele desviava e tentava me acertar com sua individualidade, eu desviava com um pouco de dificuldade afinal não da pra ser um profissional em poucos dias.  Ele esticou o braço na tentativa de me acertar no peito, pulei pra trás para desviar, mas logo um par de braços me pegou pelas costas me prendendo, me debati vendo Shigaraki se aproximar, eu nunca quis tanto ser forte.

  Olhei sua mão e logo reconheci que era Kurogiri, novamente, me debati mais um pouco e logo desisti. Observei Shigaraki fazer uma expressão de espanto por um segundo, e então Kurogiri afrouxou o aperto, me soltei vendo que ele fora golpeado por trás, e lá estava o bicolor respirando fundo pela boca o deixando mais atraente ainda.

  Kurogiri correu até o lado de Shigaraki. Era só o começo da batalha.