II: Gente, o que?

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  Estávamos correndo sem parar, o único problema era que não poderíamos voltar para onde estávamos antes de sermos capturados, o que deixa mais complicado. Mesmo sem destino, Izuku parecia conhecer um. Nos seguíamos o sardento sem nem pensar duas vezes.

  Era um tanto que indescritível o que eu sentia naquele momento, era até que inacreditável que finalmente estávamos juntos de novo, e isso me deixava completamente animado para o vai acontecer daqui em diante.

  Me sentia ansioso com tudo aquilo, e queria mas do que tudo que nada mais no separasse como os acontecimentos dolorosos anteriores, era um tanto que estranho em pensar que finalmente tudo acabou, acho que me acostumei a vida agitada que era estar ao lado dele.

  Era reconfortante pensar que possivelmente nos veríamos todos os dias daqui em diante. E isso me deixava até que bem feliz.

  E por mais que minha mãe tenha me dito para parar com tudo isso, bem naquele dia onde fui pego, não consigo parar de pensar que aquelas palavras, se eu as seguisse, eu iria estar me levando a minha própria destruição. Gosto de pensar que fui feito pra ele, e ele pra mim.

  Me sinto nervoso com tudo que acontecerá daqui em diante. E um tanto ciumento por pensar que aquele corpo pequeno e de aparência frágil já foi tocado pelas mãos de um ex-colega de classe.

  Era difícil de aceitar que hora ou outra algo pode acontecer é nos podemos ter um destino trágico, graças a nosso meio de vida. Afinal todos sempre dizem que vilões sempre vão se dar muito mal no fim. E de fato, não há nada que me deixe mais triste do que pensar que Izuku pode morrer de verdade. Não como da última vez que tinha ficado em coma e de alguma maneira ter sobrevivido a isso sem acompanhamento médico, mas tinha ficado conosco ao acordar mesmo não se lembrando de mim.

  Mas era bom lembrar que ele agora sabe de tudo, que agora tem suas memórias de volta, e que agora não teríamos mais All Might nos procurando.

  Parando pra pensar, esses últimos acontecimentos me fazem lembrar de meu pai. Acredito eu que ele está bem feliz por ser, o que ele provavelmente é agora, o herói número um. O símbolo da paz tinha caído, e agora teremos um demônio na terra como melhor herói do Japão. Até que o pensamento me deixava estressado. Depois de tudo, ele conseguiu o que queria, e tudo graças ao amor da minha vida.

  Não duvido que agora ele esteja com o gostinho da vitória na boca. Isso me incomoda.
 
  Respirei fundo e segui o caminho seguindo o garoto a minha frente, este que ainda estava de cabelos negros. De fato eu estava irritado pois aquilo me deixava incapaz de admirar aquelas madeixas verdes e lindas.

  Mas já estava satisfeito em poder ver seus belos olhos verdes, agora sem lentes. E o que me deixava mais feliz era que ele nunca mais olharia na cara daqueles brutamontes nojentos. Izuku é meu, e eu tenho todo o direito de querer ele completamente pra mim. Não que eu estava com ciúmes!

  Encarei o braço de Izuku enquanto corríamos. Aquela bala que ele levou de raspão no braço, de fato estava sangrando. E isso me preocupava muito. E tudo que eu mais pensava agora era que quando chegarmos em sei lá onde, eu vou fazer um curativo naquilo!

  Seguimos caminho atrás do de cabelos pintados, e logo descemos do prédio que estávamos, paramos em um beco. Encarei confuso.

  — O que viemos fazer aqui? —perguntei

  — Nessa de ficar indo de prisão a prisão —caminhou mais à frente nos fazendo segui-lo— , eu precisava de um esconderijo, então meio que tomei posse desse lugar. —disse batendo numa porta.

  Então, uma voz feminina do lado de dentro perguntou, fiquei confuso quando pensei que conhecia aquela voz.

  — Quem é? —questionou a voz.

  — Sou eu! Izuku! —respondeu, o que? Agora é moda chamar meu homem pelo primeiro nome?

  A porta foi aberta, e logo Izuku entrou dando um super abraço na garota que estava segurando a porta. Torci o nariz com a cena, porém algo era familiar naqueles cabelos verdes que a garota possuía.

  — Bom te ver Asui-chan! —comentou Izuku sorrindo pra garota a nossa frente.

  — Midoriya-chan! Bem vindo! —sorriu, ela me encarou e então levou o dedo indicador a boca, tombou a cabeça pro lado em dúvida. Enquanto eu não tinha reação alguma ao vê-la a minha frente.— Todoroki? —questionou ao me ver.

  Pisquei tentando ter certeza de que aquilo era real.

  — O que faz aqui Tsuyu? —questionei levantando uma das sobrancelhas em dúvida.

  — Deixe a hora da história pra depois! Vamos entrar! —disse Izuku dando aquele sorriso lindo que ele sempre da.

  Chegamos numa espécie de sala, tinha um sofá e uma televisão. Do outro lado uma bancada e então varias bebidas, como se fosse um bar.

  No sofá tinham algumas pessoas que eu não conhecia, já no bar tinha um homem de roupas formais limpando uma taça. E a sua frente um rapaz bebendo um drinque.

  — Ne~ —chamou.— Quem era, tsu-chan? —perguntou um garoto se virando para nós encarar do sofá. Ao ver Izuku, abriu um sorriso. Mas então, me viu atrás do mesmo e aquele sorriso fechou deixando uma cara ranzinza se fazer presente. Encarei seus cabelos amarelados, eu reconhecia bem aquele rosto.

  — Yo, Kaminari. —disse Izuku.

  — Gente o que? —perguntei sem entender mais nada.

  Primeiro, por que Kaminari Denki e Tsuyu Asui estavam aqui? E por que Izuku parece tão "chegado" neles? Sinto que vou explodir!!

  — Preciso de explicações. —falei sério lhe encarando.

  O que estava acontecendo?





  Eu ainda me sinto culpada por ter demorado tanto com o último cap! Perdão!!!!!

  Prometi que seria só cute, porém eu estava sentindo que ficaria tão vazio sem esses personagens, então os adicionei logo.

  Quando esse livro terminar, vou começar a escrever ( planejo ) fazer um Kiribaku nesse mesmo universo!

  Bjs

Os beep's de uma bomba interna  [DEKU VILÃO] [TODODEKU] Onde histórias criam vida. Descubra agora