II: Ah, como eu amo esse garoto.

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  — Ta mas, por que vocês não usaram suas individualidades? —perguntei ainda sentado na cama acariciando os cabelos bicolores, enquanto Shouto me segurava com força.

  — Você que não tem individualidade não entende que aqui não dá pra usá-las. Aparentemente há uma individualidade que apaga todas elas quando estamos dentro de uma espécie de... casulo? —falou Dabi. Okay, vocês estão ótimos com as palavras hoje.

  — Entendi... confesso que levei um tiro com o comentário, mas está tudo bem. Vamos só, sair daqui logo. —falei, apoiei o rosto na mão e comecei a pensar.

  Bom, tem o turno dos guardas, e graças a alguns dias de observação, percebi que ficamos sem vigilância por exatos 5 minutos entre 3 horas. As celas ficam abertas das 6 da manhã as 7 da noite.
 
  Poderias gerar um tumulto e sumir no meio da bagunça... não, acho que não daria certo.

  O que fazer? Poderia pedir ajuda aos grandões e..

  — Não, eles não —falou Shouto me encarando.

  — Eles quem?

  — Os grandões, ele não. Não quero eles perto de você. —falou me olhando, ah ótimo, eu estava murmurando.

  — Ah?? Por que? —perguntei.— Será isso ciúmes, Shouto? —sorri pra ele.

  — Que? Ciúme?

  Ri e então voltei a pensar num plano. Sem os grandões.

  Encarei Dabi e então Toga. Sorri e olhei pro chão. Já sei.

  — Opa, opa, opa. O que foi isso? —perguntou Dabi.

  — Ele vai usar a gente, aposta? —falou Toga.

  — Sim, eu vou usar vocês.

  Então expliquei o plano para eles.

++++

  Após ele falar o plano, me levantei e o puxei pela mão, e levei ele pra fora da cela.

  Caminhávamos pelos corredores até minha cela.

  — Sabe o que eu quero muito fazer? —perguntei.

  — O que?

  — Isso. —o empurrei contra a parede da minha cela, e o prendi com os braços dos lados da sua cabeça, dei um pequeno passo e me aproximei. Abaixei as mãos e as coloquei na sua cintura. E então o abracei com força apoiando minha cabeça no seu ombro.

  O senti retribuir o abraço, aquele calor dele me deixava confortável, me senti feliz ali, o apertei mais.

  — Senti sua falta.

  — Desculpa.

  — eu te amo. —sussurrei.

  — eu também. —sussurrou de volta.

  Lhe encarei com um pequeno sorriso. Me aproximei para um beijo, porém fiquei um pouco envergonhado e parei no meio do caminho.

  — tá esperando o que? —sussurrou pra mim.

  — nada.

  Ele então fechou os olhos e colocou os braços envolta do meu pescoço, apertei sua cintura e lhe beijei com carinho deixando toda a minhas emoções saírem do meu corpo.

  Mordi seu lábio inferior e então o chupei, virei a cabeça e segui os movimentos.

  Logo lambi seu lábio e começamos a nos beijar de verdade.

  Invadi sua boca com minha língua e comecei a batalhar contra a sua. Nossas línguas se tocavam e então se separavam invadindo e conhecendo as bocas um do outro. Puxei seu corpo com brutalidade contra o meu e então o apertei contra a parede novamente.

  Meus pulmões pediram por ar então nos separamos. Colei nossas testa e sorrimos.

  Ah, como eu amo esse garoto.
   

Os beep's de uma bomba interna  [DEKU VILÃO] [TODODEKU] Onde histórias criam vida. Descubra agora