Cobaia.

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— Ah vamos, Toga! —falei tentando convencê-la— Não vai doer!

— Não sei, Izuku... parece...perigoso! —falou ela.

— O que? Você não quer ter uma individualidade? Pense em tudo que você já passou! —na verdade eu nem sabia se daria certo— Imagina so! Você poderá achar alguém que te ame! —falei vendo o olhar dela brilhar aos poucos.

— Não vai doer ne? —perguntou.

— So uma picada! —respondi sorrindo— Okay! Senta aí! —falei apontando pra uma cadeira. Ela se sentou e eu fui buscar a seringa.

Respirei bem fundo e enjeitei a agulha no braço de Toga.

Primeiro era ficou calma, então sua cabeça tombou pra frente, me abaixei para olha o rosto dela e vi que estava inconsciente, e então ela levantou a cabeça numa velocidade incrível o que me fez dar um pulinho pra traz. Ela começou a tremer e então a se contorcer na cadeira, e por incrível que pareça não fez nenhum barulho, apenas o da cadeira batendo no chão, então seu corpo começou a mudar de forma. Ela virava heróis, violões e até eu. Sua cabeça tombou pra frente novamente e então estava inconsciente de novo, e já estava na sua forma original, porém, não trajava nada. Não que Toga fosse uma mulher de corpo feio, eu apenas... não tenho esses desejos por mulheres, apenas isso. Comecei a rever a cena na minha mente analisando os mínimos detalhes, peguei um cobertor e coloquei sobre o copo de Toga, peguei meu caderno de individualidades anotando todo o ocorrido de agora pouco. Metade de mim queria acreditar que tinha dado certo, e a outra me alertava que Toga poderia estar morrendo agora mesmo.

Um pouco indeciso, me aproximei do corpo desacordado de Toga e coloquei dois dedos no seu pescoço checando os batimentos, não estavam tão bons, mas estava batendo. Coloquei o indicador embaixo do seu nariz sentindo a respiração rápida dela no meu dedo. O que me fez estranhar, como que os batimentos estavam baixos mas a respiração tão agitada?

Continuei anotado no meu caderno. Se passaram alguns minutos e Toga acordou.

— I-Izuku? —perguntou.

— Sim, sou eu. E ai, como se sente? —perguntei sem para de anotar.

— Me sinto estranha, mas não como se tivesse mudado algo. Quero dizer...não sei.. —falou baixa.

Então provavelmente não tinha dado certo.

— Toga. —chamei— Peço desculpas desde já. —fui me aproximando.

— O que? —quando cheguei perto, peguei a seringa que estava perto da cadeira, e enjeitei nela o líquido a fazendo dormir. Peguei algumas amarras e a prendi na cadeira. Preparando mais e mais vacinas. Eu vou fazer isso funcionar, custe o que custar.











— Ei!! Izu-chan! —disse Toga alegremente pulando em cima de mim— Deixa eu provar seu sangue? —falou sorrindo.

Acho que após tantas vacinas e experimentos, o psicológico de Toga não aguentou e com o tempo foi perdendo su sanidade. Mas olhe pelo lado bom. Agora ela tem uma individualidade.

Toga agora consegue se transformar em quem quiser, não conseguimos fazer muitos testes, por isso não conheço os mínimos detalhes de sua individualidade. Mas graças o tempo que durou esse experimento, acabou que Toga foi declarada desaparecida, e então, quando os policiais entraram no apartamento um mês depois do tal "desaparecimento". Eu e a garota inconsciente fugimos, mas os experimentos não acabaram por ai. Agora nos escondemos num laboratório abandonado um pouco distante da cidade.

— Não Toga. —respondi— Vamos, a gente precisa de dinheiro, o nosso está acabando.

Fui até a entrada do laboratório e coloquei o meu capuz. Já Toga, vestia uma saia rodada e uma camisa branca com um moletom castanho por cima. E partimos para saquear alguns bancos pela cidade. O esquema era sempre o mesmo, eu usava inteligência e Toga usava força. E assim que conseguimos nosso suprimentos.




-.-.-
Tá curto mas tem *-*

Os beep's de uma bomba interna  [DEKU VILÃO] [TODODEKU] Onde histórias criam vida. Descubra agora