Cap 16: Festa do pijama

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- Já pegou seu pijama May?

- Sim. A garota estava com algo grande nas mãos.

- Mas Alan.. Para que pijama? Eu não vou dormir na sua casa.

- Vai sim. Vai ser festa do pijama.

- Ah sim. Ela entrou dentro do carro e fechou a porta.

 Quando chegaram em uma casa de dois andares bonita, Alan estacionou seu carro na garagem e saiu do carro. Mayama fez o mesmo.

- Podemos comer o macarrão na sua cama? Mayama falou.

- Sim é claro. 

"Oque não fazer por uma garotinha que perdeu seu pai.."

 Alan foi para a cozinha e preparou o alimento. Então, ele subiu as escadas da casa e viu que a psicopata estava sentada na beira da cama , com uma vestimenta de gato, que havia um capuz no qual a garota usava.

- Que fofa! Alan colocou um copinho com o macarrão cozido embaixo dos pés dela.

- Obrigada. Está fazendo muito frio, por que não usa seu pijama?

- Vamos comer primeiro. O rapaz se sentou ao lado de Mayama e começou a comer seu macarrão.

- Está bem. Ela pegou o copo que estava embaixo de seus pés (como mencionado anteriormente) e começou a comer o alimento.

 Alan começou a tremer de frio, parecia que a quentura do caldo de macarrão instantâneo não estava resolvendo seu problema. Logo, sua "amiga" percebeu isso e abraçou ele, em um abraço muito quente, na opinião do garoto.

- Vá vestir algo quente Alan. Você já terminou a comida.

- Sim, sim. Ele se direcionou em seu guarda roupa e pegou um suéter grosso de lã e uma calça de moletom, com pantufas.

 Foi ao banheiro e se trocou.

 Na ausência do caçador, Mayama desceu as escadas e se sentou na frente da casa. Algumas lágrimas escorreram de seu rosto.


 "Malditos pensamentos, não esqueço daquela cena do Chris morrendo na minha frente. Mas Alan, me ajudou a superar isso. Eu sinto algum sentimento, estranho, mas todas as vezes que eu o vejo, sempre sinto meu coração acelerar. Isso é o famoso "amor" ? Nunca senti esses sentimentos na minha vida, mas poxa.. Se isso for mesmo o amor, eu vou tentar me livrar disso. Se for algo ruim? Algo bom? Eu não sei! Se Chris existisse, não espera, ele existe, mas entrou em coma, infelizmente. Alan.. esse nome me faz ficar muito tensa... eu nunca senti nenhuma emoção, mas agora sinto. Estranho, eu sou psicopata."

- Ei Mayama, cadê você? Alan desceu as escadas e resolveu ir para fora, como ele conhecia a garota, sabia que ela fazia coisas nada normais. Ela limpou suas lágrimas rapidamente.

- Te achei! Ele encostou fracamente na garota, antes de falar a frase, tentando assustar-la, mas ela manteu-se normal.

- Que lindo! Mayama olhou para trás ainda sentada, e então se levantou e colocou a cabeça no coração de Alan.

- Oque está fazendo? O homem corou.

- Estou ouvindo seu coração. Ele parece tenso. Quando você me levou no hospital, você disse que gosta de mim certo?

- Eu falei? A não, eu disse que gostava de você no sentido de amizade! Ele começou a ficar muito vermelho.

- A sim. May então tirou seu capuz e desamarrou seu cabelo, que estava amarrado, obviamente. 

- Faça uma trança em mim. Ela falou, enquanto entrava para dentro da casa e subia as escadas.

- Mas..

- Silêncio! Ela falou, cantarolando, enquanto se localizava para o quarto. 

- Ok.. 

- Faça uma trança escama de peixe.

- A sim, eu sei fazer essa. Ele se sentou na cama, um pouco afastado da beira. O jovem sentou no famoso estilo "perna de índio".

 Mayama se sentou na Beira, na frente dele. Mas como Alan estava apenas um pouco afastado da beira, ela acabou sentando na metade de seu colo.

- Ok.... Ele se corou, e então começou a fazer a trança.

- Sou pesada?

- Não..

- Você se cora o tempo todo! Mayama falou. 

- Desculpe se isso te incomoda...

"Será que ela está flertando?".

- Olha, eu achei legal sentar no seu colo. Não estou flertando, se for isso que você acha que é.

"Como ela descobriu?".

- Pronto. Alan soltou o cabelo da garota, que estava em forma de uma trança.

 Mayama foi para o espelho no guarda roupa do homem e viu aquilo.

- Que lindo! Ela saiu correndo para a cama e se jogou em cima de Alan, no qual o afundou com um abraço muito apertado. Sem perder a chance, o homem abraçou de volta.

 Mayama trancou os seus lábios nos lábios do jovem, fazendo-o corar um pouco. Ela logo quebrou o beijo e desceu as escadas falando algo:

- Quero comer gelatina Alan! 

- Sim, sim.. Ele desceu as escadas, com as mãos na boca.

 Quando o jovem chegou na cozinha, viu a garota atacando a comida, como um animal completamente esfomeado.

- Ei, deixe um pouco de gelatina para mim também! Ele pegou a colher e começou a comer com May, no mesmo ritmo.

 Quando a sobremesa terminou, Mayama subiu as escadas novamente e deitou na cama de Alan. Ele fez o mesmo, só que no lado da garota (obviamente).

 Depois de alguns segundos, percebeu que a caçadora estava dormindo. Não ousou acordar-la, mas simplesmente a abraçou e acabou adormecendo. 

...

-- BÔNUS---

Umas 3 horas de sono, Mayama se levantou e dirigiu a geladeira, no qual viu marias- mole em bandejas. 

"Como eu não vi isso?".

 Ela pegou-as e engoliu rapidamente, sem mastigar. Foi para o quarto e se deitou novamente para a cama, adormecendo rapidamente.

...














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