Cap 6: Festival do canibalismo

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 Como Mauva havia pegado o endereço da bela mulher de cabelos roxos, não podia esperar para ir na casa dela. Estava muito animada para ler os maravilhosos livros do seu autor preferido. Logo se arrumou, colocou uma jaqueta e um vestido simples, mas bonito. Seu cabelo castanho refletia na luz, fazendo muito olharem para ela enquanto saía pela rua. Homens cochicharam.

- Que garota mais gatinha!

 Um rapaz chegou perto dela.

- Olá princesa, deixe-me acompanhar-la?

- Não, eu quero ir sozinha mesmo. Tenho certeza que alguém como você irá odiar o lugar aonde eu irei ir.

 Homens gritaram. O rapaz acabou de levar um fora!

- Aff garota estou tentando ser gentil! Você tem sorte de eu não te matar!


 Mauva simplesmente ignorou e continuou sua jornada. Mas percebeu que algo estava observando-a, só que não olhou para traz e seguiu o mesmo ritmo.

                         ...

 A casa de Chura era linda! Era um verdadeiro palácio, uma mansão!  Mauva se perguntou como ela tinha ganhado tanto dinheiro para conseguir uma casa desse tipo. Na frente da casa havia damas, com máscaras de ferro. Elas pareciam empregadas, cada uma tinha um carrinho em sua frente. No carrinho havia xícaras de café, barcos de sushi e cubos de açúcar.

 Quando a garota se aproximou da casa, as mulheres ofereceram café e um barco de sushi.

- Senhora, gostaria de um café e um barco de sushi? As duas perguntaram, juntas.

- Mas é claro. Mauva disse enquanto pegava os produtos alimentícios e começou a  se alimentar rapidamente, assustando as mulheres por causa de sua rapidez. Logo, a garota terminou.

- Quer ver nossa chefe? vá ao terceiro quarto. Elas apontaram para o quarto.

- Ok. Mauva se dirigiu ao quarto, e assim que entrou nele, caiu em um abismo profundo.

- AAAAAAAH!!!!! 

 Depois de ter caído naquele enorme buraco, ela caiu em um chão  que fez quebrar suas costas.

- Uau, tu veio mesmo hein linda! Aquela voz parecia familiar.

- Chura?? é você?

- Sim sou eu! Mas não me chame de Chura! Você está sendo observada meu amor. Ela apontou o dedo para milhares de pessoas rodeadas em volta de Mauva, e todas essas pessoas estavam em enormes e largas casas.

-  Casas dentro de outra casa? 

- " Casas dentro de outra casa"? ou será " Casas dentro de um porão onde você será jantada"? No teto daquele porão, apareceram  ladrilhos que se fundiram, fechando-o.

- Era uma passagem secreta? Da onde isso?

-Interessante perguntar, a tecnologia irá responder.


- S'il vous plaît, mon subordonné, la tuer. Je veux que ce soit mon dîner.  

- Oque? 

 De repente, um homem mascarado e alto traz uma faca de açougueiro,  ela era do tamanho dele.

- É uma pena uma menina tão linda como você morrer assim. 

 Ele então começou a atacar-la, enquanto Chura olhava para a garota. Ela estava salivando, enquanto gritava alto.

- Pessoal, essa garota tem um cheiro de robonoide, mas mesmo assim seu cheiro é tão delicioso quanto um cheiro de humano.

 O homem não era muito veloz para Mauva, ele conseguiu fazer arranhões nela mas não conseguiu matar-la como a sua chefe lhe disse. A garota conseguiu sobreviver mesmo com suas costas danificadas.

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