Capítulo Vinte

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"Talvez, algum dia, quando estivermos velhos
Poderíamos nos apaixonar de novo
Até lá não vou entregar o meu amor
Querido, para sempre sou seu
E o meu amor funciona com você (funciona com você)
Não temos nada a perder
Pois para sempre sou seu
(Apaixonados de novo, de novo, de novo)
E não vou complicar muito
Esse sorriso vale a pena a espera
Pois para sempre sou seu"

  Someday (Traduzida) -Michael Bublé feat. Meghan Trainor  

O perfume de rosas é a primeira coisa que sinto quando a porta do banheiro é aberta e o vapor da água quente sai carregando o perfume até mim

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O perfume de rosas é a primeira coisa que sinto quando a porta do banheiro é aberta e o vapor da água quente sai carregando o perfume até mim. Em seguida Isadora deixa o local secando os fios na altura dos ombros com uma toalha de rosto, vestia apenas uma camisa minha que batia na metade de suas coxas. Um pequeno sorriso emoldurava seu rosto suave quando se jogou ao meu lado na cama.

-Obrigada por me deixar tomar banho primeiro. É um perfeito cavalheiro. -ela brincou dando tapinhas em meu peito. -Espero que não se importe por eu ter pego uma de suas camisas, estava com muita preguiça para procurar algo em minha mochila.

-Eu não ligo, pegue sempre que quiser. -dei de ombros e me levantei para ir tomar meu banho.

Não demorei mais do que cinco minutos na ducha, deixei o banheiro usando uma bermuda fresca, sem camisa e chinelos de dedo. 

-Você não se importa de dividirmos a cama por essa noite, certo? -perguntei me sentando na ponta do colchão.

-Claro que não. Também não é como se fosse a primeira vez que dormimos dessa maneira. -ela respondeu  despreocupadamente.

-Realmente não é. -concordei.

Deixando os chinelos no canto da cama, me deitei no lado direito do colchão e Isadora fez o mesmo no lado oposto ao meu. 

-Chega mais perto. -ela pediu e eu desviei meu olhar até o seu. -Está um pouco friozinho agora de madrugada com esse vento gelado.

-Certo, vem mais para cá. -disse trazendo-a para meus braços e abracei sua cintura com uma mão, enquanto a outra retirava alguns fios dourados que caíam sobre seu rosto.

Seus olhos fitavam meu pescoço, sua testa na altura do meu queixo, seu peito colado ao meu torso nu, enquanto seus dedos passeavam por meus braços em um vai e vem relaxante. 

-Eu falava sério, Maurício.

-Ham? Está falando do que? -questionei ligeiramente confuso estreitando os olhos para prestar atenção.

 -Na van, quando eu disse todas aquelas coisas sobre amar você. Era tudo verdade.

-Isa...

-Sei que você estava acordado o tempo inteiro e ouviu tudo, não minta para mim. Mas... quero que uma coisa fique bem clara aqui, eu nunca mais irei repetir isso novamente. Foi a última vez que me ouviu dizer aquelas palavras em voz alta. Eu prometi a mim mesma que não machucaria mais o meu coração com esse assunto e preciso que respeite isso. Nós ainda somos amigos, não somos?

Transgressores -Os Bertottis #3 [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora