Capítulo Vinte e Cinco

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"Mamãe, tire esse distintivo de mim
Eu não posso mais usá-lo
Está ficando escuro, muito escuro para ver
Sinto como se estivesse batendo na porta do céu

Mamãe, coloque minhas armas no chão
Eu não posso mais atirar neles
Aquela nuvem negra e fria está descendo
Sinto como se estivesse batendo na porta do céu"

Knocking On Heaven's Door (Traduzida) -RAIGN








Tenho a sensação como se estivesse acordado de um longo período de sono

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Tenho a sensação como se estivesse acordado de um longo período de sono. O fôlego a me faltar é tão real quanto se eu estivesse imersa em uma banheira abaixo de vários palmos d'água. Mas eu resisto. Luto bravamente para abrir os olhos e sobreviver. Estou determinada, eu não irei morrer hoje e muito menos dessa forma. 

Uma força desconhecida insiste em me puxar de volta para a escuridão densa e vazia, porém, travando uma difícil batalha é que finalmente consigo acordar

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Uma força desconhecida insiste em me puxar de volta para a escuridão densa e vazia, porém, travando uma difícil batalha é que finalmente consigo acordar. 

É estranho e tudo confuso a minha volta, eu não entendo nada. A única coisa que noto é que estou sendo carregada no colo por braços fortes e firmes que me apertam com certa dureza contra um peito masculino. Conheço muito bem esse cheiro, reconheço-o de imediato. É Maurício.

Ele me encontrou? Mas como? É o que me pergunto.

Minha cabeça está uma confusão no momento e é quase impossível minha mente se concentrar em algo que possa me esclarecer o que está havendo com tantos sons altos e estridentes explodindo, machucando minha audição desorientada e sensível. Tiros, ouço muitos deles e gritos. Gritos entre desesperados e furiosos, ordens e xingamentos por todos os lados.

-Por aqui, por aqui. Anda logo, hombre! -já é noite, está escuro e por estar com o rosto parcialmente escondido não posso distinguir muito, contudo vejo quando Maurício entra comigo em um veículo que parece ser uma van.

-Vai, vai, vai! -uma voz grossa e autoritária grita quando a porta bate ao se fechar e o veículo logo entra em movimento.

Os solavancos durante o percurso me fazem encolher de dor com o movimento e sinto uma pontada aguda no braço esquerdo. Gemo com angústia e a dor parece piorar ainda mais quando tento mudar de posição.

Transgressores -Os Bertottis #3 [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora