Capítulo Trinta e Cinco

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"Você não está sozinho, juntos nós ficamos de pé
Estarei ao seu lado, você sabe que segurarei sua mão
Quando fizer frio e parecer ser o fim
E não tiver para onde ir, você sabe, eu não desistirei
Não, eu não desistirei

Continue aguentando
Porque você sabe que conseguiremos, conseguiremos
Apenas seja forte
Pois você sabe que estou aqui por você, estou aqui por você
Não há nada que possa dizer, nada que possa fazer
Não há outro jeito em se tratando da verdade
Então continue aguentando
Porque você sabe que conseguiremos, nós conseguiremos"

Keep holding on (Traduzida) -Avril Lavigne









Keep holding on (Traduzida) -Avril Lavigne

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Merda... merda.. merda. GRANDE MERDA!

Calma, não surte... É o que digo a mim mesmo por dentro, querendo de alguma maneira encontrar uma solução para o problema que há bem diante dos meus olhos, mas... tudo isso não passa de uma grande e terrível merda.

-Eu vou arrebentar essa droga de carro toda se você não conseguir destravar a merda dessas portas Maurício, só tô avisando. -Isadora grita em pânico, sua voz alta e estridente quase estoura meus tímpanos.

-Pois sinta-se a vontade, meu amorzinho. -ironizo enquanto continuo na vã tentativa de desarmar o sistema do veículo e tudo o que recebo de volta é um olhar fulminante de belíssimos olhos azuis safira.

Ficamos nessa luta por não sei quantos tempo, mas nada que fora feito possibilitou na abertura de sequer uma brecha para escaparmos desse inferno. Minha concentração é roubada de forma abrupta da tarefa que estou executando, quando o barulho de uma pancada forte e assustadora é ouvido de longe, mas ao mesmo tempo de certa forma próximo.

-Jesus! Que doideira! Parece que todo mundo resolveu bancar o louco nesse fim de mundo. -Isadora exclama exaltada e eu rapidamente levanto a cabeça para ver do que se trata.

É como nos filmes de ação desses que a gente assiste na TV, só que sem a parte em câmera lenta e os efeitos visuais de computador... Acontece tudo em uma velocidade impressionante e aterradora, um veículo escuro, grande e imponente, vindo de algum lugar que eu sequer posso imaginar, acerta com uma força absurdamente perigosa o veículo parado para fora da pista com agilidade.

O som da lataria se chocando enquanto o veículo rola uma, duas, três vezes ao capotar é ouvido perfeitamente de onde estamos e eu sinto um calafrio na espinha ao me recordar de um outro momento, quando Isadora e eu passamos por situação semelhante. Não que eu esteja me comparecendo dos bandidos que estão no carro, por mim eles que se explodam lá dentro, mas a lembrança faz algo despertar dentro de mim... talvez seja o dito por muitos como instinto de sobrevivência.

Após a batida violenta, o possante negro que exibe apenas um amassado relativamente pequeno em comparação com a gravidade do incidente, acelera levantando uma espessa nuvem de fumaça e poeira e segue em nossa direção em alta velocidade.

Transgressores -Os Bertottis #3 [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora