ENGANADA PARTE 3

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Helena Narrando...

Paramos no estacionamento e depois entramos com o Felipe ,chegamos a recepção gritando por ajuda e vem alguns medicos com maca e leva ele , mas como sempre eles não me deixam ir.

- Qual é o seu problema ? que absurdo de palavras sem necessidade você falou para o Felipe justamente no momento daquele ?

O empurro.

- Como se só eu falasse algo.

Ele me encara.

- O ignorante , você se ouviu em todos os momentos ? Ele apenas te fez uma pergunta era pra você responder educadamente mas na verdade acho que você desconhece isso.

- Não estou entendendo o motivo da sua irritação.

Ele começa a me encarar.

- Quem é aquela mulher que vocês estavam falando ? sou eu.

Pergunto com medo.

- Pergunta para o projeto de cretino lá dentro .

Ele diz ríspido.

- Mas por que você não me responde ?

- Por que sou ignorante não é.

Ele passa por mim e não diz nada.

Reviro os olhos e respiro fundo vou caminhando para o corredor dos quartos e a luz começa a falhar e eu fico um pouquinho (muito) desesperada eu tenho só um pouquinho de medo .

Continuo andando rápido mas aí a energia acaba de vez e eu encosto na parede morrendod de medo .

- NÃO !

Escuto esse grito ao longe e o desespero toma conta , a burra aqui esqueceu o celular na bolsa no carro , saio andando pé por pé até que um barulho de disparo ecoa.

Grito e saio correndo e acabo batendo no corpo de alguém o impacto é tão forte que sou lançada pra trás mas braços fortes me agarram na cintura impedindo minha queda.

- Cuidado !

Conheço bem essa voz rouca , nossos rostos estão bem colados que seu nariz está colado ao meu.

- Ainda bem que voce apareceu eu estava morrendo de medo.

Ele aperta mais minha cintura.

- Você está bem ?

Sorrio e assinto , minha vontade é de agarra-lo mas me lembrei da sua grosseria de mais cedo e me afasto rápido.

- Escutou o grito ?

Ele diz se recompondo.

- Sim ! mas o que mais me assustou foi os disparos.

- Esses foram eu.

Olho confusa.

- Por que ?

- Fui atacado Helena.

A energia volta

- Vamos ao quarto do felipe , tenho quase certeza que o grito foi dele.

John diz e pega na minha mão me conduzindo ao quarto do Felipe.

Chegamos no quarto dele e vemos alguns paramédicos lá dentro.

John entra primeiro falando que é detetive e depois ele sai.

- Céus !

Ele passa a mão no rosto.

- O que foi ? eu vou ver.

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