CARTA .

525 35 1
                                    

Helena Narrando...

             ( Dois dias depois )

Já se passou dois dias depois do incidente que aconteceu comigo , e ainda não sei quem quis me prejudicar mas deixa quieto contanto que eu sobrevivi já fico satisfeita.

Também faz dois dias que não vejo o John não que eu queira que ele fique infurnado na minha casa - mentira - dia e noite mas né quem sou eu na fila do pão. Graças a Deus que eu tirei essa semana inteira de folga não preciso me preocupar com os funcionários por que eles também estão em casa , fiz isso por solidariedade ao Felipe e também fiz por que estava precisando de um tempo pra mim.

Agora estou sentada no meu sofá assistindo minha netiflix coisa que eu não fazia a muito tempo . Estou assistindo um filme muito legal recomendado pela Lídia , estava sem opção de filmes e perguntei a ela e a mesma me indicou ( Casa Comigo ? ) Até agora estou apaixonada pelo filme ,a campainha toca e na hora que me levanto para atender Rosa se adiantar e me olha com um olhar reprovador.

Ele não quer eu eu faça nada essa semana que ficarei em casa tentei negar mas ela sabe ser bem insistente , dou de ombros e volto a prestar atenção no filme mas barulhos de saltos se chocando com o piso chama a minha atenção e vejo ser Lídia.

- Oi amiga ! que surpresa boa.

Me levanto e a abraço.

- Estava te devendo essa visita e estava passando por aqui então resolvir vim te ver .

Nos sentamos.

- Que bom!.

- Como está ?

- Bem , ótima na verdade.

- Nenhum sinal do suposto leiteiro ?

Nego.

- Não , e quer saber ? eu desisto por que se realmente esses policiais estivessem com vontade de acha-lo o mesmo já estaria atrás das grades

Digo irritada.

- É amiga mas casos como esses não são fáceis de solucionar , encontrar criminosos que passam por comerciantes é quase o mesmo que procurar agulha num palheiro.

Dou de ombros.

- Além de querer me visitar qual o outro motivo de ter vindo aqui ? pela sua cara não veio aqui apenas para me vervocê está abatida.

Eu mudo de assunto.

- Eu fui no asilo para visitar minha tia Lucinda , a que está com Alzheimer , e o caso dela está pior do que eu pensei.

Coloco a mão no seu ombro e ela coloca a sua sobre a minha.

- Ela é a única família que te sobrou ?

- Não ! ainda tenho meu tio Fernando , que é padre , ele mora na cidade vizinha.

Assinto.

- Sinto muito viu.

Ela sorri amarelo pra mim e depois bate palmas.

Vai entender !.

- Vamos mudar essa vibe de velório que ficou e vamos mudar de assunto.

Assinto.

- Sobre o que quer falar ?

- John tem pegada ?

Me engasgo com minha própria saliva e ela explodo numa gargalhada.

- Isso é assunto ?

Falo me recompondo..

PERSEGUIÇÃO.Onde histórias criam vida. Descubra agora