O Vale dos pesadelos - Em revisão

O diário de Dead City

Dia 01

Eu sou o Douglas relatarei nesse diário a nossa viagem, bom vamos esclarecer as coisas, isso não será uma viagem normal e eu relatarei isso em formato de dias, então direi tudo o que aconteceu conforme os dias forem passando, agora eu irei começar do começo.

Tudo começou quando meus amigos e eu ficamos sabendo de uma cidade considerada fantasma, as pessoas que viviam lá sumiram misteriosamente e com o tempo as casas e as ruas foram ficando vazias e nenhuma entrada era permitida e ela ganhou o nome de cidade morta.

Acreditamos que se a entrada não é permitida, então teremos que entrar escondidos e ver se há alguma segurança na rua que não nos permita entrar, de qualquer modo tentaremos gravar algumas coisas também, isso vai ser muito bom.

Dia 02

Estamos na estrada nesse exato momento, deixamos para viajar um dia depois que o diário começou e no fim acabou chovendo muito, então o Carlos não queria dirigir na chuva, ele é muito preocupado com segurança e não quer que nada aconteça conosco, a propósito os outros dois amigos que estão comigo são a Rachel e o Noah.

Encontramos uma placa que dizia que a partir desse caminho em diante teremos que ter permissão para acessar a estrada, espero que consigamos dar um jeito de entrar na cidade e ficarmos seguros no fim, não gostaríamos de levar tiros de guardas.

Eu não acredito que conseguimos passar pelas forças armadas, o Carlos disse que iríamos para uma viagem e que pegaríamos a estrada da direita para irmos a uma floresta acampar e passar uns dias lá, os guardas não acreditaram no começo e nos levaram até a estrada e foram embora, agora só precisamos dar um jeito de acessar a outra estrada que nos levara a cidade morta.

Nós finalmente chegamos na cidade morta demorou muito para encontrarmos o caminho certo já que tivemos que ir muito longe e para a nossa sorte não houve mais nenhum problema com os militares, mas por que será? Será que deixaram as nossas vidas por nossa conta? Se acontecer algo conosco eles não farão nada então?

A Rachel ficou preocupada com isso, mas nós que procuramos nos aventurar onde não devíamos, só precisamos voltar caso algo ruim aconteça, vamos tomar cuidado e por garantia trouxemos comida suficiente para duas semanas já que passaremos uns dias aqui, só espero que dê tudo certo.

Nós saímos do carro para dar uma olhada pela cidade e havia várias casas de madeira velha, o pessoal que morava aqui devia ser bem ligado ao passado e preferia uma vida mais tranquila ou não tinham muito contato com outras cidades.

Eu achei que era melhor voltarmos para o carro já que estava escurecendo, mas nenhum dos três quis me escutar, eles pegaram uma lanterna e foram andar pela cidade, eu voltei para o carro e fiquei deitado no banco de trás esperando eles e claro eu tranquei as portas, segurança em primeiro lugar como o Carlos sempre diz e falando nisso, ele preferiu sair à noite, tem algo errado...

Dia 03

Eles não voltaram ontem então eu fui obrigado a sair do carro e procurá-los e eu me arrependi, parecia que não havia amanhecido ainda e meu celular não estava funcionado, de repente eu comecei a escutar vozes, parecia haver alguém perto de mim, mas eu não conseguia ver nada, a princípio eu achei que estavam tentando brincar comigo, mas não era isso.

Eu fiquei vagando pela cidade e correndo para procurar por uma luz e quando eu encontrei uma lanterna eu ouvi vozes sussurrando e ouvi barulhos estranhos de corrente sendo arrastadas, eu fiquei com tanto medo que voltei correndo, não sabia para onde eu estava indo, eu só não queria ficar mais lá.

Dia 04

Eu consegui encontrar o carro e entrei dentro dele, mas algo pegou minha perna antes de eu entrar no carro, eu o chutei e empurrei para trás e me tranquei dentro do carro.

Para piorar havia uma neblina muito densa, eu não sei o que vou fazer, não consigo falar com eles e não sei se devo sair do carro de novo, pelo menos ainda tem comida aqui e eles levaram um pouco para eles, eu espero que estejam bem, até que eu consiga contatar alguém ficarei aqui bem quieto.

Dia 05

Eu acabei dormindo e de repente ouvi um barulho de sirene e estava muito alto, isso me assustou, quem diabos ligou essa merda? De repente ouvi um barulho de batida, havia alguém batendo na porta do carro, eu liguei as luzes de dentro e vi que era uma pessoa alta, magra e muito estranha, eu não consegui vi seu rosto, mas sabia que não era nenhum dos meus amigos!

Eu fiquei olhando para ele meio assustado e vi que sua pele era toda deformada como se tivesse caído ácido nele, eu me escondi de baixo dos bancos do carro e esperei ele ir embora, ele ficou ali batendo e persistiu por muito tempo, ele não parava por nada e quando desistiu ele riscou o vidro do carro e escreveu "você é o próximo" logo após isso eu desmaiei.

Dia 06

Eu despertei e nem sei mais se os dias estão passando, eu só coloco as datas toda vez que acordo então vamos continuar, eu criei coragem e saí do carro de novo e fui andando perto das casas com o diário em minhas mãos, à neblina estava mais forte, mas por algum motivo meu celular voltou a funcionar, então usei a luz dele para me guiar naquela cidade anormal.

Eu notei coisas que não estavam lá antes, como animais mortos e vários ossos jogados no chão, eu fiquei desesperado e pensando o que poderia estar acontecendo aqui, essa cidade é amaldiçoada por acaso? Não esperávamos por isso quando chegamos aqui.

Fiquei desorientado e fiquei andando sem rumo até bater o pé numa cruz cravada no chão, havia uma corrente e eu a segui e quando cheguei ao fim dela eu vi o Carlos, ela estava presa no pescoço dele, eu fiquei aterrorizado e não consegui encontrar os outros.

Eu saí correndo e me escondi dentro de uma casa, eu resolvi dormir nela e tranquei as portas antes me esconder de baixo da cama e depois disso não fiz mais nenhum barulho.

Dia 07

Antes de entrar na cama, depois que me afastei do cadáver do Carlos eu vi alguma coisa se aproximando, era uma das pessoas deformadas e ela estava usando uma máscara, pelo menos parecia uma máscara no meu ponto de vista, eu não sei, bem suas pernas estavam muito sujas de sangue e seus braços também, o que aconteceu aqui?

Fiquei dentro da casa por horas pensando em um meio de sair daqui, cada vez que vou escrevendo nesse diário eu sinto que eles vão me encontrar, estou ficando com fome e já faz horas que não bebo água, não sei quanto tempo eu ainda vou aguentar aqui, só quero encontrar meus outros amigos e ir embora daqui.

Dia 12

Fui obrigado a comer minha própria perna, eles me encontraram e eu tive que fugir, eles pareciam estar muito machucados e sentindo muita dor, mas eu sei que não são boas pessoas e que querem me matar, estou ficando sem escolhas, terei que me rastejar até o carro, eu preciso sair dessa cidade.

Eu já desisti de encontrar o resto dos meus amigos no momento em que eu vi o cara magrelo de antes pela janela da casa que eu estava, ele ficou andando rastejando uns cadáveres com ele, isso me deixou muito incomodado, eu precisava esperar ele sair para eu sair daqui de dentro, mas aquela maldita sirene não para também, isso está me deixando louco!

Dia 13

Estou ficando louco, escutando vozes e passos por todos os lados, as pessoas gritando de dor e barulhos estranhos, eu não aguento mais, vou encerrar o diário por aqui e irei me rastejar até o carro, se eu sobreviver eu termino de relatar isso, eu vou com aqueles caras por perto ou não, eu não vou morrer aqui!

Dia??

EU JÁ NÃO SEI HÁ QUANTOS DIAS EU ESTOU PROCURANDO A SAÍDA DESSE LUGAR, O CARRO SIMPLESMENTE DESAPARECEU, FORAM ELES, ELES LEVARAM O CARRO EMBORA, EU VOU MATA-LOS! O MEU CORPO NÃO AGUENTA MAIS, EU ESTOU NOS MEUS ÚLTIMOS MOMENTOS... A partir daqui não dava para entender o que estava escrito.

Essa é uma cidade abandonada e sem vida humana, nós do departamento de polícia procuramos os jovens desaparecidos e tudo o que encontramos foi esse diário, reforçamos mais uma vez não cheguem perto da cidade morta, aquele lugar é um dos maiores mistérios da humanidade e que deve ser esquecido e os guardas que estão assegurando que ninguém chegue lá vão impedir qualquer passagem a partir de hoje.

Fim