O mistério dos desaparecidos

22 5 0
                                    

  Eu me chamo Taylor e ultimamente tem tido muitos desaparecimentos no meu bairro, o pessoal aqui está suspeitando que possa ser um sequestrador que estão procurando há muito tempo. Eu pensei em fazer umas pesquisas sobre o suspeito que eles procuram e não me surpreendi muito por duvidarem dele. Seu nome é Marlon, Marlon Jordan, ele se autodenomina como "sombra" as pessoas que foram atacadas por ele não percebem sua presença e nunca viram seu rosto, ele passou por um manicômio e conseguiu fugir e ninguém sabe como ele fez isso, me surpreende ele ter sido preso se nunca viram seu rosto.

Eu penso que só estão usando ele como desculpa para prendê-lo de novo, talvez o culpado seja alguém pior, mas eu não quero me meter nisso, só estava curioso mesmo sobre o caso e querendo arrumar um jeito de evita-lo.

Eu desliguei meu notebook e fui dormir amanhã eu tenho aula e preciso estar disposto para estudar, apesar de que talvez não haja aula de novo por causa dos desaparecidos, eles querem evitar que mais gente suma. Eu só espero que isso acabe logo.

No dia seguinte eu fui andando até a escola, eu estava comendo um sanduíche durante o caminho até a escola, eu acabei dormindo demais então era o melhor jeito para não chegar atrasado, mas quando cheguei todos já estavam na sala, eu entrei sem chamar atenção e reparei que havia uma aluna nova se apresentando para a turma, uma garota de longos cabelos pretos, olhos castanhos e um sorriso animado, ela estava usando um moletom branco e preto, uma saia preta e meias longas, talvez seja do tipo feminina demais, eu não sei.

Professor: Certo, Clarisse você pode se sentar do lado do Taylor.

Taylor: Ah, eu vou ter que ajudar ela a se enturmar?

Professor: Se você achar necessário, caso o contrário não faça nada e evite chegar atrasado de novo.

Taylor: Certo eu vou evitar os atrasos e o senhor não precisa falar assim, eu vou ajuda-la, prazer eu sou o Taylor.

Clarisse: Clarisse, espero que possamos nos dar bem.

Taylor: Também espero.

Ficamos assistindo a aula normalmente e o tempo foi passando, no intervalo ela ficou conversando comigo e preferiu evitar o resto do pessoal, ela era totalmente diferente do que eu pensei, os seus gostos por música eram parecidos com os meus e ela tinha um problema, eu pelo menos considero um, ela se interessava muito por assassinos e ela muitas vezes gostava do que alguns deles faziam, ela me mostrou fotos de pessoas remendadas depois de serem esquartejadas e pessoas que foram encontradas com o rosto machucado ou torturadas. Isso realmente é um passatempo duvidoso e esquisito, mas vou respeitar seus gostos.

Clarisse: Não se preocupe você não é o único que me acha estranha por esses motivos, muitos preferem me evitar também.

Taylor: Eu não vou te evitar, só fui pego de surpresa e espero que você não faça nada comigo também.

Clarisse: Não posso prometer nada.

Taylor: Isso me preocupa, espero que seja uma brincadeira.

Clarisse: É sim, haha.

Ela disse isso de um jeito tão estranho, eu preferi levar isso na brincadeira e o sinal havia tocado, então resolvemos voltar para a sala, tivemos aula de matemática e nós não conversamos mais até o fim da aula. Quando a aula acabou ela me pediu para ir embora com ela, mas eu preferi negar, até porque ela era muito suspeita e não nos conhecemos tão bem assim.

Taylor: Desculpe, eu preciso ir para casa, hoje é dia de faxina então não dá pra ir com você.

Clarisse: Tudo bem haverá outras oportunidades.

O Vale dos pesadelos - Em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora