Clube dos contos de terror - O homem do pescoço torto

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Homem: Então pode começar a contar a história Senhor Douglas.

Douglas: Certamente e não se preocupe, eu vou parar de interromper os outros.

Homem: Esperamos que sim.

Era um dia chuvoso e eu estava com meu filho no carro, estávamos voltando do médico já que fomos visitar minha mulher, ela está internada por causa de uma cirurgia que ela fez e eu tinha que ir ver ela, bom de qualquer modo a situação está meio difícil em casa e eu tenho que cuidar do Timmy sozinho.

Timmy: Pai, eu estava pensando numa coisa.

Douglas: O que seria?

Timmy: Quando a Mamãe vai voltar para casa?

Douglas: Vai demorar um pouco, mas não se preocupe que eu estou aqui com você.

Timmy: Sinto falta dela.

Douglas: Eu também campeão, é difícil ir ver sua Mãe naquela cama de hospital e saber que ela pode demorar a voltar.

O menino só tem 5 anos e tem tido alguns problemas recentemente, acreditem ou não mais ele tem conversado sozinho durante a noite, eu pensei em instalar uma camera em seu quarto, mas eu precisava escondê-la em algum lugar e hoje mesmo eu farei isso.

Chegando em casa eu coloquei o garoto para comer e disse para ele se comportar que eu ia fazer um serviço rápido e que não demoraria, ele não se importou muito contanto que pudesse comer os biscoitos, então subi as escadas para o seu quarto e coloquei a camera bem pequena dentro do urso que fica em sua instante.

Mas depois de instala-la eu preferi testar e fiquei observando um pouco o quarto dele enquanto ela gravava e achei ter visto algo na parede, uma sombra que não era a minha, eu me aproximei mais dela e vi que havia desaparecido, a janela do quarto estava fechada, então não era a árvore que fica no jardim, pode ter sido qualquer outra coisa.

Timmy: O que está fazendo Papai?

Douglas: Que susto garoto, eu disse para você ficar lá embaixo comendo, não disse?

Timmy: Eu sei, mas os biscoitos acabaram e eu queria ver o você está fazendo.

Douglas: Só estava dando uma olhada no seu quarto para poder fazer uma pintura nova.

Timmy: Ah legal! Eu quero azul!

Eu dei risada e sorri junto com ele, mas de repente ele olhou para cima e ficou encarando o teto, eu pensei em olhar também, mas não havia nada além de rachaduras, eu tenho que dar uma rebocada nelas também depois.

Timmy: Papai você pode ir um pouco mais para o lado.

Douglas: Por quê? O que há de errado?

Timmy: Você está embaixo do homem do pescoço torto.

Quando ele disse isso eu fiquei em choque e andei um pouco para o lado, eu olhei para cima e fiquei fixado na rachadura no teto e do nada achei que algo tinha me olhado de volta, um olho podre amarelado fixo, o susto foi grande que eu caí para trás.

Douglas: Mas que merda foi essa?

Timmy: Está tudo bem agora Papai, você não precisava ter se jogado no chão.

Douglas: Eu vou dar uma olhada no sótão e você não vai ficar nesse quarto.

Timmy: Mas Papai ele já te desculpou por ter ficado em baixo dele.

Douglas: Filho, chega só para de falar dessas coisas, não tem nenhum homem de pescoço torto no seu quarto.

Timmy: Tem sim! Você não acredita porque não quer!

O Vale dos pesadelos - Em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora