DUOLOGIA: The Climb - Arranha-Céu. LIVRO 1 (Mpreg) Romance Gay

DEZESSEIS -> E Um Para o Inferno.... Parte 2

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#NARRADOR...

= O que? - Demi indagou incrédulo. - Também não precisa falar assim comigo, Max. - Disse, passaram-se alguns minutos em silencio, mas Demi não conseguiu conter e deu um sorriso irônico como se a ficha tivesse caído naquele instante. - Desculpa, mas um "infeliz incidente"? - Fez aspas no ar. - Você não parecia infeliz ontem. - Disse sarcástico.

= Você se jogou para cima de mim e tirou a roupa e praticamente pediu para mim te... - Max parou. - Foi só sexo Demi, não significa nada além disso, não fique achando que vou ser seu namoradinho e segurar sua mão na rua ou na empresa, por que isso não vai rolar, ainda mais você que é assim tão fácil e se oferece na primeira vez que....

= PARA! - Demi gritou, as lagrimas já rolavam pelo rosto pálido do loiro mais novo. - Eu posso sim, ter me precipitado e apressado as coisas Max, mas eu não sou um qualquer que anda fodendo com qualquer um e você não tem direito de falar assim comigo. - As lagrimas já escorreram mais livremente agora. - E para o seu governo, eu gosto de você de verdade, pensei que não podia ter nada pior que ter sido a vida toda maltratado pelo meu pai e ter sido traído pelo meu ex., mas isso que você fez foi.... - Demi balançou a cabeça em negativa. - Deixa para lá, eu não preciso fazer isso, você... você é nojento. - Ele se levanta e vai em direção a porta da cozinha, quando de repente Max segurou seu braço.

= Demi eu não queria.... - Demi se soltou dele. - Demi, por favor....

= Eu não tenho mais nada para falar com você Lorenzo. - Ele suspirou.

= OK, TUDO BEM! VÁ EMBORA. - Ele gritou - Eu sou só o idiota que você chupou ontem e.... - Antes que ele termine a frase, Demi lhe deu um tapa, juntou forças que não tinha e o empurrou na parede. Max paralisou com o ato inesperado e a súbita força adquirida pelo mais novo na hora da adrenalina.

= Você não pode falar assim comigo entendeu? Ninguém pode falar assim com uma pessoa. - Demi o largou e correu para o quarto de Max, trancou a porta e se trocou o mais rápido possível, vestiu as roupara da festa e voltou pelo mesmo caminho, assim que passou pela porta da sala, Max o segurou, mas ele se desvencilhou.

= Demi por favor, vamos conversar.... - Implora, mas sem sucesso.

= Aproveite o café que fiz com tanto carinho para a pessoa que eu pensei que você fosse. - E com isso saiu andando para o elevador privado. Já dentro olhou para Max ajoelhado no meio da sala. - Adeus, Maximiliano. - E as portas se fecharam.

Assim que Demi vira a esquina comecei a correr, tudo o que ele queria naquele momento era chegar na casa de sua tia e esquecer qualquer coisa associada a Maximiliano Lorenzo, o homem por qual se apaixonou.

Assim que Demi saiu, Max ficou mais algum tempo na sala e foi para a mesa da cozinha, já não chorava mais, não esboçava reação alguma, olhando mais atentamente, havia uma rosa vermelha e nela um bilhete preso. Max o pegou e começou a ler.

"Cuide de mim, por favor! Pois na vida, pode existir milhares, mas nenhum deles será como você é para mim".

= Demi....

Diante daquelas palavras, Max se deu conta do tamanho da burrada que acabara de fazer. Depois da noite maravilhosa que teve, estragou tudo por medo de se apaixonar e ser magoado que nem pensou nos sentimentos dos outros e fez o que mais temia que lhe acontecesse.

Durante as horas que passou ali, sentado naquela mesa, a voz de Demi não lhe deixava os pensamentos. "Sei que deve estar achando tudo o que aconteceu estranho, mas saiba que para mim foi especial. Foi como se fosse a minha primeira vez", e isso lhe maltratava ainda mais.