#NARRADOR....Assim que o taxe parou em frente ao hospital particular Santa Luzia – o mesmo que Demi ficou internado quando foi atropelado pelo ciclista – encontrou com Casse em frente ao mesmo, ela estava bem aflita, parecia que iria surtar a qual quer momento, Demi chegou perto o suficiente para que ela o agarrasse e desabasse em um choro aflito.
= O que aconteceu? – Demi indagou após um tempo de conforto mutuo.
= Não sabemos direito. – Ela diz mais calma. – A única coisa que sabemos foi o que os paramédicos nos contaram.... Eles receberam uma chamada de um acidente de carro, Demi, o carro do meu irmão estava completamente destruído, é um milagre ele ainda estar vivo. – Diz chorando outra vez.
= Calma, ele é forte e vai sair dessa. – Digo convicto. – Eu prometo que você terá seu irmão de volta.
Os dois ficaram conversando mais um pouco, o sol já havia se escondido a algumas horas, um enfermeiro veio e informou a Casse que os pais dela a estavam procurando, ela agradece ao enfermeiro que sai logo em seguida. Demi e Casse entram no hospital de mãos dadas, passam pela recepção e se identificam.
Assim que chegam na sala de espera, Demi pode avistar Armando e o marido, Pietro e o segundo filho, Aleksander e os pais de Max. Casse apresentou Demi aos pais, mas esses o reconheceram do desfile e o trataram bem, apesar das circunstâncias. O Dr. Emanoel Maia apareceu na sala de espera para dar mais notícias.
= Como ele está doutor? – Indagou a mãe de Max e Casse aflita.
= Por enquanto instável, mas o quadro dele é grave. – Disse calmamente, o médico parecia cansado e mais velho que realmente é. – Ele teve uma hemorragia interna e perdeu muito sangue, quebrou a perna direita e bateu a cabeça e teve um leve traumatismo craneano. Fizemos uma transfusão de sangue nele, mas ele precisa de mais e o hospital não tem mais sangue.
= Tudo bem, podemos doar. – Disse o Sr. Lorenzo.
= Qual o tipo sanguíneo dele? – Yuri indagou.
= O dele é tipo O+. – Diz devagar. – O tipo sanguíneo dele é um dos mais raros. – Completou.
= E agora pai? – Casse indagou desesperada.
= Eu sei querida, daremos um jeito. – Ele a abraçou em um ato de conforto.
= Isso quer dizer que nenhum de vocês pode ser o doador? – Dr. Emanoel perguntou preocupado com a notícia.
= Exatamente doutor. – Christina respondei entre fungadas de choro. – Ele foi adotado com dez anos....
= Eu posso doar.... – Demi diz e todos os olhares se voltam para ele.
= Muito bem meu rapaz, venha comigo, vamos fazer o teste para saber seu tipo....
= Não precisa. – Diz e começa a seguir o médico. – Meu tipo sanguíneo é O-, sou doador universal.
Antes que as portas se fechassem, Casse gritou baixo um “eu te amo amigo” e em seguida um “cuido das suas coisas” para Demi que sorriu, eles seguiram para a sala de doações. Um tempo mais tarde, Demi já havia doado uma bolsa de sangue, mas segundo o Dr. Emanoel, Max precisava de pelo menos mais uma, Demi insistiu tanto para que o médico tirasse mais uma bolsa que ele se viu sem saída a não ser aceitar, sendo assim, Demi passaria a noite tomando soro para repor o sangue perdido.
Na manhã seguinte, os raios de sol que entravam pela janela acordaram Demi de seu sonho romântico com Max, após se acostumar com a claridade da luz solar, o loiro percebeu que não estava sozinho no quarto, Casse estava debruçada em sua cama dormindo. Ele sorriu enquanto fazia um carinho em sua cabeça. Do outro lado da sala, Demi viu suas malas, e sorriu para a garota, ela tinha ficado responsável por elas enquanto ele doava sangue. Ele ficou olhando um bom tempo para Casse adormecida ao seu lado, mesmo sabendo que Max não era seu irmão de sangue, eles tem algumas semelhanças, mas a principal delas é a beleza, ambos eram lindos. A porta do quarto se abre e o loiro é tirado dos seus devaneios pelo Dr. Emanoel que entra sorridente no quarto.
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DUOLOGIA: The Climb - Arranha-Céu. LIVRO 1 (Mpreg) Romance Gay
Romance#PGOConcurso DUOLOGIA: The Climb Arranha-Céu LIVRO 1 "Cuidado com o medo, ele adora roubar sonhos"... DEMI sempre foi um garoto que sonhou em seguir seu próprio caminho guiado pelo coração, mas foi obrigado pelo pai após a mo...