Perversa

13. Amor

SEM REVISÃO.

oi mores, tava com sdds

só love nesse cap

twitter: @nicollescr
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Lauren sentiu o corpo suar. Como poderia fingir amor para ela, que sabia muito bem o que não era real?

Fazer isso com outras garotas, agradá-las, ser gentil por uma boa foda. Tudo isso era fácil. Mas ali era Camila, uma patricinha irritante e mimada demais, que lhe dava nos nervos e a deixava instável a todo o tempo.

Entretanto, era seu aniversário. Lauren não poderia deixá-la esperando, poderia?

Os olhos de Camila estavam longe dos seus, e seu rosto vermelho era iluminado pela lareira, assim como o corpo coberto pelas peças íntimas tão bem desenhadas. Não sabia o que se passava na cabeça da menor, mas quando tocou seu rosto ao invés de suas coxas torneadas, ela soube: faria aquilo mesmo que não a amasse, porque sabia que Camila nunca teve amor.

Os castanhos se ergueram assustados, surpresos. De fato a mais nova não acreditava que Quinze pudesse dá-la o que ela estava pedindo, mas ali estava Lauren, a impressionando.

— Mantenha seus olhos em mim a noite toda, me ouviu? — Cabello assentiu, sem saber exatamente o que fazer.

E quando a prole de Batman passou seus braços pelo pescoço albino e se movimentou, na intenção de começar o que elas estavam prestes a fazer, Lauren a segurou firme.

— Fique quieta, e apenas aproveite.

(Música On: XXXTENTACION - Tightrope feat. Scott James)

Camila simplesmente parou, e seu coração bateu forte quando suas costas foram deitadas cautelosamente no colchão, afundando enquanto Lauren se ajoelhava e jogava seu vestido para fora de seu corpo, deixando a pele branca à mostra. Os orbes castanhos tornaram-se escuros e seus dedos cravaram nos lençóis ao vê-la seminua a sua frente.

Lauren deitou-se sobre ela, beijando seus lábios ao mesmo tempo em que seus braços rodeavam as costas dela, mantendo-a perto, sentindo-a. Suas línguas se unindo em lentidão, os toques sutis e doces que Camila não sabia se deveria fazer.

Afinal, ela era boa em sexo. Mas tudo mudava quando o assunto era fazer amor.

Quinzel deixou que uma de suas mãos deslizasse por toda a lateral da latina, cuidadosamente, despindo-a, unindo-se à ela. Seus nervos tensos e seu quadril sendo coberto pelas pernas dela. Tirou peça por peça enquanto ainda a beijava, tendo-a nua abaixo de si, sentindo seus seios tocarem os seus por cima daquele frágil tecido que eram feitos sua calcinha e seu sutiã.

Deixou de beijá-la apenas para descer seus lábios até o pescoço, cheirando o perfume que prevalecia preso nela, tendo o toque dos cabelos úmidos e emaranhados. Mordiscando, acariciando com sua língua, beijando sem pudor todo o colo dela, preenchendo-a de marcas avermelhadas.

Os dedos de Camila adentrando os fios negros de sua cabeleireira, acariciando, encarando-a descer por todo seu corpo, trilhando um caminho de sucções por sua barriga, subindo novamente para dar atenção aos seus seios. Mordendo forte o lábio inferior quando ela começou a sugar um deles, morder fracamente, mover sua língua em círculos.

Camila conseguiu encontrar o fecho do sutiã dela, sabia que deveria apenas apreciar, mas não queria deixá-la sozinha nessa. Queria participar, queria aprender, saber como era aquilo.

Ela queria muito.

Lauren segurou seus quadris, que se moviam instintivamente, forçando contra seu centro, gemendo e arfando com o contato de suas intimidades, tendo uma Camila indefesa abaixo de si. Não sabia ao certo qual era o conceito de amor, não acreditava em cinematografia e odiava Romeu e Julieta. Porém, seus dedos tocavam ela como se fossem quebrá-la e sua pele esquentava ao ouvi-la arfar. Talvez estivesse ficando louca, mas quem nunca antes não foi louco?