38. You are what you are.

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SEM REVISÃO.

aviso: este é o penúltimo capítulo da fanfic.

***

— Você não vai levar nenhuma arma? — o loiro de olhos muito azuis perguntou, preocupado.

— Não vou precisar. — Camila respondeu.

Ariana, Camila e Agustín estavam frente ao museu local, assim que a rádio policial delatou que criminosos haviam tomado o lugar.

Reféns eram as únicas coisas que impediam com que os policiais não invadissem, então os três super-heróis tiveram que intervir.

Camila fora a primeira a entrar, pela a porta da frente, não havia ninguém na recepção. Nos corredores tinham pequenos grupos de pessoas, amordaçadas, assustadas.

— Shhhhh. — ela os pediu para ficar em silêncio, quando ficaram agitados ao vê-la. Shadowgirl estar ali deveria significar alguma chance de salvação.

Em passos lentos, ela chegou ao primeiro salão de amostras. Quadros que diziam toda a história da cidade. Mais reféns, ninguém de guarda. Camila começava a desconfiar quando, sem muito êxito, ouviu o som de uma arma sendo engatilhada.

— Vamos, faça. — ela disse, virando-se tranquila, vendo um homem alto com touca e máscara preta. Balançou os ombros quando ele não fez nada em seguida.

Então, girou sobre os calcanhares e continuou andando.

— Ei! Você não pode entrar aí! — o homem berrou, enquanto Camila apenas andava à diante, vendo mais pessoas no chão, dando de encontro c alguns outros capangas.

— Ah, eu acho que posso, já que você não atirou. — ela respondeu.

— O que está acontecendo?! — um dos outros capangas perguntou aflito, apontando a própria arma para Camila.

— Eu não posso atirar. — o primeiro capanga grunhiu, os outros entrando em formação contra ela. — É a regra.

— Então quebre.

O homem grunhiu mais alto, os lábios trêmulos de raiva. Aproximou-se mais ainda de Camila, que não dava-lhe atenção alguma, seus olhos atentos nos corredores. Colocou o cano da arma em sua cabeça, fazendo-a parar.

— Se matar você não custasse minha vida, eu juro que o faria.

— É, mas custa. A de todos vocês, — ela disse, apontando para todos os homens ao seu redor. — então sugiro que abaixem essas armas e me digam onde ela está.

— O que te faz pensar que levaremos você até ela? — ele desdenhou.

— Isso. — automaticamente todos caíram no chão, menos o homem à sua frente. De maneira ágil, Shadowgirl tomou a arma de suas mãos e apontou para ele.

Big Geek e Super Boy se aproximavam, Ariana com uma arma branca em mãos. Camila olhou ao redor, vendo todos os capangas deixados ali.

— Atirou neles mas eles não estão sangrando. O que você fez?

— Bom, eu não queria matá-los, já que estamos em uma situação com reféns. Tiroteio e sangue não seriam uma boa forma de manter as pessoas calmas, então, — ela sorriu e balançou a própria arma. — trouxe minhas próprias balas.

— Sim, eu sei que são suas, mas o que são? Sequer há sinal de tiros em suas peles. — Camila dizia, entregando a arma para Agustín, que continuou apontando-a para o capanga que restou.

— Oh, essa é a melhor parte! — ela bateu palmas, indo até Camila, que analisava os corpos e os furos nas roupas, mas nenhum sinal de tiros nos corpos. — É uma mistura de Lorax, Rohypnol, Lexotam, ácido gama-hidroxibutírico, Ketamina, Escopolamina, e células epiteliais, mas, minhas células epiteliais.

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