Perversa

14. Amor - Part. 2

SEM REVISÃO!

oi gente desculpa a demora pra att é que eu me apaixonei e só penso nela kkjkkk

esse cap tá mto amorzinho iti

***
Colocou o vestido e deixou alguns beijos na boca rósea de Quinzel antes de sair do quarto após ver o horário. Com certeza sua mãe estaria lá em baixo às 4 da manhã. Sorrindo, ela desceu os degraus, encontrando uma multidão de pessoas em volta de um enorme bolo bem enfeitado.

Uma dessas pessoas era Sinuhe.

Ela encarava confusa e um tanto furiosa a Cabello menor, que encolheu os ombros pois sabia do grande sermão que levaria após a festa. Seus cabelos estavam elegantemente desarrumados e uma das as alças de seu vestido caia por seu antebraço, mas ela não se intimidou em se aproximar da progenitora e das 21 velas.

— Onde você estava? — Sinuhe perguntou ríspida frente a todos que ali compareciam, estariam em repleto silêncio se não fosse a música ao fundo.

Agustín desceu as escadas esbaforido, nervoso de que algo tenha acontecido. Mas assim que encontra o corpo de Camila de costas para ele e todos da festa parecem prestar atenção nela, ele respira aliviado.

Tudo nos conformes, afinal.

— Estava fodendo. — a voz prepotente e presunçosa de Camila soou e todos soltaram risadinhas eróticas e impuras. Sinuhe se aproximando da filha com um sorriso torto no rosto enquanto balançava negativamente a cabeça.

— Bom, que seja. Passou da hora de cantarmos os "parabéns". — a mulher disse, ficando ao lado de Cabello, encarando as velas há muito acesas.

— Então comecem, eu estou esperando. — respondeu alto, passando os dedos pelos cabelos na tentativa de arrumá-los para ficar frente as câmeras frontais de inúmeros celulares que surgiriam.

Conforme os lábios dos convidados se moviam para cantar para ela, uma pele albina se movia entre eles, olhos verdes lhe encarando por entre as brechas da multidão.

E Camila a encarava de volta.

Ela era de longe a pessoa mais grata daquele lugar por ter feito algo que antes ela nunca fez. Amor.

Dane-se se as duas não se amavam ou coisa parecida, mas foi amor. Os pelos de Camila se eriçando e sua garganta se fechando apenas ao vê-la novamente em tão pouco tempo confidenciavam isso. Era uma puta sensação boa e a menor não sabia exatamente como nomeá-la, mas queria senti-la de novo, e se precisasse arrastar Lauren nos próximos dias e foder com ela pelos cantos para sentir isso mais uma vez, ela o faria.

Quando todos terminaram de cantar, os flashes agora se concentravam nas fotos que ela tirava com todos. E quando as velas já tinham sido sopradas, Camila teve seu pulso coberto por dedos longos e macios que a puxavam para longe dali. Não se surpreendeu em encontrar Agustín lhe direcionando para fora do lugar.

— Parabéns, linda! Eu sei que foi ontem e tudo, mas eu meio que não consegui te parabenizar direto ontem mais cedo e nem por mensagem e você estava ocupada demais com a Lauren hoje. — ele sorriu divertido ao ver a melhor amiga revirar os olhos a menção da outra garota. — Não faça essa cara, eu sei que era com ela que você estava quando sua mãe estava te procurando.

— Fale baixo, as pessoas não precisam saber. — ela alertou, mesmo que os dois estivessem parcialmente sozinhos naquele lado da sacada da mansão.

— Enfim... — com suas mãos segurando nos ombros dela, seus olhos se iluminaram, da mesma forma que suas bochechas tomavam uma coloração avermelhada. — Eu queria dizer que estou muito feliz por você. Eu sei que já devem ter te falado isso hoje e que foi uma frase um tanto vazia, mas a minha não. Eu realmente estou muito feliz por você. Esse é o seu primeiro aniversário que eu não te vejo quase entrar em coma alcoólico simplesmente para esquecer as coisas do seu passado. — os nervos de Camila começam a ficar tensos e Agustín se apressa antes que ela fuja. — Espero que você saiba que é maravilhosa, e vale a pena estar vivo quando você está viva porque você faz parte de mim. Eu quero te ver sorrindo sempre e eu sei o quanto seu coração é quebrado e o quanto ele sangra ainda, mas cá estou, um algodão para sugar toda essa dor que você sente e tornar em alegria. — abraçou-a, sentindo o nariz dela roçar no vão de seu peitoral. Ela era muito baixa perto dele. — Eu odeio aquele desgraçado do seu pai, mas eu amo você e nada nesse mundo vai te machucar enquanto eu estiver por perto. Eu prometo. Feliz aniversário, bundão. Eu te amo.