Casamento forçado

Feliz.

Isabella

Chegando no local Gui recebeu uma ligação do pai e teve que ir correndo para a casa, alegando que tinha algo pra resolver, disse que eu só tinha que falar que ele me enviou para o gerente chamado Renato.

Assim eu fiz, a fachada do Restaurante era extremamente linda e não se parecia em nada com que eu estava pensando era muito requintado e chique, lugares em que Gabriel não se importaria de gastar muito dinheiro, entrando no local nada deixa a desejar, dês de uma excelente decoração até a aconchegante iluminação, um ambiente amplo e sem duvidar a vista era de dar inveja a qualquer um, e olha que o restaurante ficava apenas no terceiro andar de um prédio enorme.
- Olá, em que posso ajudar?- Pergunta uma menina sorridente que aparenta ter mais ou menos minha idade, ela se encontrava muito bem vestida, em um vestido tubinho preto que ia até seus joelhos seus cabelos devidamente presos em um coque muito bem arrumado.
- Ah, sim! Eu gostaria de falar com.... Com... Ro...Roberto?.... - Ele me olha divertida.
- Renato? - Pergunta sorrindo.
- Isso?- Digo com o alívio visível - É sobre a entrevista - completo.
- Okay, me siga vou levar você?- pergunta se referindo ao meu nome.
- Isabella e seu? - Pergunto seguindo ela.
- Milena, mas todos me chamam de Lê. Diz me dando um sorriso e batendo em seguida em uma porta no estilo medieval, linda, logo ouvimos um " Entre".
- Essa é minha deixa, boa sorte! - Disse virando as costas e saindo dali depressa.

Respiro fundo e entro observando a decoração do lugar, sem dúvidas é um reflexo da porta, todos os móveis trabalhados em madeira escura, sem dúvidas o lugar era de cair o queixo, não tanto quanto o cara atrás da mesa  que me olhava da cabeça aos pés, ele aparentava uns 50 anos mais sem dúvidas estava muito conservado.
- Sente-se! - Disse ele com uma voz baixa. Assim o fiz.
- Me conte porque veio até nosso restaurante?- me pergunta com os braços apoiados na mesa.
- Preciso do emprego.- Digo simplesmente.
- Isso Guilherme me disse! Você não me parece com as pessoas que ele geralmente anda. Disse acho que se referindo aos que estavam na mesa no primeiro dia de aula.
- Me diga, quantos anos tem?
- Dezessete senhor.- respondi rápido.
- É muito jovem não acha? Seus pais concordam com isso?- pergunta sondando.
- Sim senhor, é para ajudá-los também.- Ele me encara por alguns minutos e então finalmente fala.
- Bom, de qualquer jeito a vaga já era sua, mas foi bom te conhecer melhor.- Diz me deixando sem entender, mais imensamente feliz pelo fato do emprego.
-Então, você vai trabalhar de segunda a sexta no período da tarde pois sei que estuda pela manhã, das uma as seis será seu turno, remuneração e estas coisas você fala com a Julia do RH, Será nossa garçonete e verá que aqui atendemos pessoas com um ótimo padrão, então tens que andar sempre impecável, Lê te ensinará o trabalho, e só isso, obrigada.- Diz voltando sua atenção para o computador.
- Muito obrigada, senhor?- ele Então sem levantar a cabeça responde.
- Bruno, e corta essa de senhor, por favor.- diz sério.
- Okay, obrigada.

Saio da sala e comemoro pulando em silêncio, depois de me recompor volto para o Restaurante e Milena me encaminha para o RH depois de me felicitar. Resolvemos o salário, transporte, alimentação que seria no próprio local, peguei meu uniforme e então fui para a casa com um sorriso persistente em meu rosto, minhas bochechas chamavam a doer, cheguei em casa e Maria estava na cozinha fazendo algo muito concentrada, chego de mansinho e lhe dou um susto.
- MENINA!!! Quase me mata do coração isso não se faz, com uma velha como eu.- Diz com a mão no peito.
- Adivinha!- Digo sorrindo e pulando.
- O quê? - perguntou sorrindo.
- Eu consegui um emprego!!!!!!!- Digo gritando.
- Parabéns minha linda, sabia que conseguiria. Já contou ao Gabriel?
- Não!!- Digo rápido - E nem você vai, eu conto na hora certa!
- Tá bom mas não demore, sabe como Gabriel é.
- se sei - Digo rindo. - Fico pensando na promessa de mais cedo e descido fazer uma surpresa.