Isabella
Gabriel me levou para a aula depois de muito protesto, estamos no carro e ele está concentrado na direcção sua cara de sério está me assustando e ao mesmo tempo me divertindo, finalmente chegamos, ele estaciona o carro e finalmente me olha.
- Eu já vou indo então....- Digo levando a mão até a maçaneta da porta, mas sinto a mão de Gabriel parar meus movimentos e eu então o olho.
- Não está esquecendo de nada?- Pergunta olhando para meus olhos e em seguida para minha boca, dou um sorriso e colo meus lábios nos dele depois de um beijo demorado e ofegante nos separamos, ele leva a mão a meu rosto eu fecho os olhos sentindo sua respiração em meu pescoço ele então sussurra em meu ouvido ainda ofegante.
- Não se esqueça da promessa, eu mesmo me encarrrgarei de que ela seja cumprida.- Diz ele em tom de alerta.Saio do carro pois vários carros já buzinavam atrás de nós, pedindo que andássemos logo, piso no chão um pouco tonta com a espectativa, fazendo borboletas baterem as asas em meu estômago, estou tão perdida que nem noto quando o Gui se aproxima de mim.
- Você está bem? - Pergunta rindo eu o olho e então respondo com um aceno.
- Está nervosa por causa da entrevista?- Pergunta me sondando, sabia que tinha esquecido de algo!
- Não estava! mas agora....- Digo o olhando nervosa.
- Fique calma, o emprego já é seu!- Diz ele com extrema segurança o que me entriga ele não me dá tempo para que eu pergunte pois logo completa.
- Sabe que eu te disse que eu poderia arrumar outro tipo de vaga para você, acho que gerente seria muito mais apropriado.- disse ele com extrema certeza me fazendo rir, pois sabemos que não tenho preparo nenhum para ser gerente de nada, nem de minha própria vida, fora o fato de que estou indo trabalhar lá por indicação do Gui ele me indicou pois já trabalhou lá.
- Você fala como se fosse o dono do local.- digo rindo e ele então sorri amarelo e passa a mão sobre a nuca, acho que o deixei com vergonha.
- Não quis te ofender é um ótimo trabalho eu estou lutando por ele só era pra ser engraçado. Digo e ele então suaviza o olhar balançando a cabeça para os lados sorrindo.
- Bom vamos indo pois se chegarmos novamente atrasados senhor Pierry nos mata. - Diz se referindo ao inspetor do qual ele e eu fugimos diversas vezes para procurar trabalho e entregar currículos, algo me diz que ele desconfia de algo.Eu e Gui nos separamos e ele vai para a sua sala e eu para a minha, hoje tenho duas provas matemática e física meus pesadelos pessoais, não que os professores sejam ruim, não! Eles são ótimos e se esforçam, essa dificuldade e por minha causa, não entra na minha cabeça! As vezes queria ser um gato já notaram como a física não se aplica a gatos? Isso sim que é vida...
Desperto com o sinal soando ele sem dúvidas e alto demais! Levanto recolho minhas coisas e então vou para a porta onde Gui já está me esperando, combinamos de ele ir junto para me apresentar ao gerente do restaurante.
- Oi, tudo bem? - pergunto o olhando notando que ele está agitado.
- Sim, Agora vamos senão chegaremos atrasados pra sua entrevista.- Diz me puxando pelo braço em direção a rua.
- Então vamos temos que correr para pegar o ônibus, passa um aqui no ponto em frente a escola.- Digo o apressando.
- Ônibus? - Diz ele me olhando abismado, não entendi nada!
- É!? A menos que você tenha aprendido a voar?
- Não, é que pensei que podíamos pegar um táxi, o que acha?
- Tá de brincadeira nos não podemos pagar uma viajem para o outro lado da cidade o que seria caro e você sabe que eu não quero gastar o dinheiro do Gabriel não é?- Digo estendendo o braço para que o ônibus parasse.
- É com certeza!- Diz ele sorrindo amarelo.
- Você tá estranho hoje, o que foi? Problemas com seu pai?- Gui me contou que eles não são a melhor e mais unida família da terra, ele vive brigando com o pai, o motivo? Ele nunca me falou e vejo que isso o imcomoda então não toco no assunto.
- Está tudo bem, só meu pai que me arrumou um emprego, mesmo não precisando.- Diz ele distraido.
- Apesar de não precisar? Tá louco? Tu é mais duro que eu!- Disse gargalhando e ele ficou me olhando por alguns instantes antes de me acompanhar gargalhando com dificuldade para se segurar com o balanço do ônibus.
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Casamento forçado
RomansaGabriel um homem de 23 anos conhece Isabela de 17 em seu aniversário e desenvolve um desejo absurdo por ela,até onde a obsessão pode levar uma pessoa.