Palavras que machucam.

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Isabella

Acordo com o sol em meu rosto o que me irrita profundamente então evito abrir meus olhos ao menos por enquanto tento preservar o conforto que sinto e neste momento, as memórias da noite anterior me atingem e não posso evitar sorrir, finalmente abro os olhos e a imagem de Gabriel completamente maravilhoso em sua tão típica " bagunça arrumada" me fazem temer, temo que por um minuto tão só um minuto ele deixe de me amar ou se importar comigo, por um momento me pergunto, o que eu faria se ele me deixasse? De modo algum posso sequer pensar nessa possibilidade, não neste momento, afasto esses pensamentos de mim e delicadamente tiro o braço de Gabriel que repousava sobre minha cintura, faço isso de modo que ele não acorde pois planejo me arrumar um pouco, sento na cama e me enrolo com o lençol e é só então que sinto uma ardência em minha intimidade, não é nada insuportável só desconfortável, novamente tento me levantar mas desta vez sou impedida por um braço forte que segura em minha cintura, não posso conter um grito quando ele me puxa para a cama e se põe sobre mim.
- Gabriel! - ele olha no fundo de meus olhos e então me dá um beijo casto.
- Bom dia, meu amor!
- Bom dia.- respondo e então tento me levantar, ele sai de cima de mim e senta a meu lado, quando eu me sento novamente sinto o desconforto que rende uma careta, Gabriel me olha atento e então fecha o semblante.
- Está machucada?- pergunta sério.
- Não!- respondo baixo envergonhada.
- Desculpa!
- Estou bem! deve ser normal- declaro me levantando - Vamos tomar café, sinto seu braço me segurar com delicadeza.
- Não acho que seja normal. - Diz me olhando profundamente.
- Já disse que não é nada é só desconforto, vai passar isso deve ser por causa do....- Paro a frase sem graça do que eu iria dizer " seu tamanho" fico automaticamente vermelha.
- Meu?- Diz ele rindo e então fico com raiva.
- Idiota! - digo indo até o banheiro fecho a porta na cara do idiota que me tira do sério, tomo um banho calmo e então coloco um roupão já que não trouxe qualquer roupa na pressa, saio do banheiro e noto que Gabriel não está mais no quarto, ele já deve ter descido, Faço o mesmo então desço e vou até a cozinha passo pela sala de jantar e Gabriel também não está, na cozinha também não bom vou tomar café que é o melhor que eu faço já que o idiota nem se doguinou a tomar café comigo, imbecil!!!! Eu mato ele hoje.
- O que minha mulher tanto resmunga?- diz ele entrando pela porta da cozinha ele já está vestido, anda até mim e noto que está com as mãos atrás de seu corpo mas não lhe dou muita atenção, se é assim que ele quer jogar, vamos jogar baby! Continuo olhando para meu pedaço de bolo que se fosse em um dia qualquer já teria sido devorado mas não hoje, hoje é especial ao menos pra mim não é? Já para o inútil do Gabriel é um dia comum.
- Amor, um beijo por seus pensamentos.- propõe ele.
- Seus beijos são a coisa mais fácil de conseguir, não valem tanto! - digo e ele me olha triste, em seguida ele tira um buquê lindo de rosas vermelhas e põe sobre o balcão, me surpreendo ele sai andando rápido da cozinha e eu vou atrás dele tenho que correr um pouco, chamo o seu nome e mesmo assim ele não para, o puxo pelo braço e então ele para bruscamente e eu vou de encontro as suas costas.
- Porra! - digo ao quase cair.
- Porra digo eu! Um dia Isabella eu não vou mais tentar te agradar, não vou mais correr atrás de você e então você vai saber como eu me sinto. Diz ele com tristeza, logo depois olha para o lado.
- Gabriel....

Casamento forçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora