minha verdade

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Isabella
  
   Ele não olha em meus olhos caminha em minha direção na intenção de analisar meu braço, mas assim que chega perto afasto meu braço ele me olha nos olhos e posso ver como ele está triste e assustado, mesmo assim não dá eu não sei eu estou com... Não sei acho ser medo.
- Isabella... Eu... - não deixo que ele termine.
- Gabriel eu não quero falar com você agora, ok?- Ele olha em meus olhos e se aproxima e mais uma vez eu desvio de seu toque.
-Eu não queria ter te machucado só que você e aquele...
-AMIGO!! Isso que ele é Gabriel você não pode bater em todo mundo que se aproxima de mim, não tem esse direito!- falo com muita raiva ele me olha só que parece nervoso agora.
- Não me importa o que seja você é minha e eu não vou permitir que você...
- Que eu o que, Gabriel? Que eu troque você por alguém que eu realmente ame? Ou que eu me apaixone por alguém que possa me ajudar a me livrar de você?- digo com a raiva saindo de meus olhos, ele me olha em aviso.
- Não continue Isabella! Você sabe que ninguém vai te tirar de mim você é minha só minha entendeu. Ele diz me olhando fixamente com raiva.
- Ou o quê? Vai me bater? Ahh não isso já não é novidade não é? - Digo mostrando meu braço, ele tenta tocalo e suaviza o olhar.
- Não quero que me toque, eu odeio você! - Ele me olha assustado.
- Não diga isso se não for verdade, Isabella! - Vou em passos calmos até ele, ficando a centímetros dele.
- O que eu deveria sentir por você então? - Digo com raiva contida em cada palavra. Ele me olha e então fica sério.
- Amor, pelo menos é isso que eu sinto por você. Diz ele me pegando de surpresa.
- Só que isso - Levo a mão dele até o roxo em meu cotovelo- Não é amor, é nem nunca vai ser, quero que você saia agora! - Ele olha em meus olhos pela última vez e sai, em seguida ouço a porta da frente bater e  o carro sendo ligado, ele foi  e isso mudou tudo.

   O dia passou de pressa agora já é de madrugada e eu não consigo dormir eu fiquei aqui sozinha o que me fez pensar bastante, ele disse que me amava demonstrava sinceridade, eu queria ter dito a ele palavras diferentes talvez se eu conversar com ele, com esse pensamento escuto um barulho que me faz pular da cama algo se quebrando, acho que Gabriel chegou que merda! Deve ter bebido, ouço passos no corredor e em seguida ela ser aberta com muita força, dando - me visão de um Gabriel totalmente bêbado.
- Isabella! - Diz ele em surpresa.
- Você bebeu. Digo mais para mim do que para ele ouvir. Ele então me olha e sorri de lado do modo mais sedutor que ele conseguia o que vindo de alguém bêbado foi bem impressionante.
- E...eu não bebi... O que t...e faz pensar... Isso? - diz se apoiando no batente da porta com os braços cruzados.
- Não faço ideia. Digo em deboche.
- Eu vou... Indo. - ele se vira e da alguns passos bambos. Me levanto e vou até ele para tentar ajudá-lo mas quando chego ele da alguns passos para trás se afastando de mim, tento chegar perto novamente mais ele se afasta.
- Vamos Gabriel, deixe-me ajudá-lo.
- Não! - Ele diz firme e leva o olhar até meu braço. - Eu posso te machucar. Diz olhando fixamente para o chão.
- Vamos Gabriel! - Digo pegando em sua cintura e passando seu braço por meu ombro. Ele resmunga mais conseguimos chegar ao seu quarto, o sento na cama e então ele me olha de cima a baixo.
- Você!! Esta tentando me seduzir? - diz ele em tom de acusação, seguido por um sorriso que meu Deus!
- Não estou não! Digo em defesa.
- Bom... Não... É como se você precisasse... Eu... Estou bem fácil. - Diz rindo sozinho, e continua.- Mais você está tão bonita. - Diz ele pegando na barra da minha camisola de cetim prata, ele para e me puxa me fazendo sentar em uma de suas pernas. É me olha como se me estudasse.
- Esse pedaço de... Pa...no! - Diz ele como se o odiasse. O que me faz dar uma risada , ele então me olha com uma careta engraçada.
- Do...do que você tá rindo.... Isso é uma .... Di... scussão.- Diz ele sério.
-Bom senhor bêbado, eu vou te por pra dormir, ok?. Digo e levanto ele me puxa pra ele e acabo caindo em cima dele.
- Isso sim... é o paraíso. - diz e vejo que ele está com o rosto entre meus seios, acabo me movendo rápido, o que lhe arranca um gemido.
-Humm, não faça isso- diz ele com uma mão de cada lado de minha cintura me fazendo permanecer sentada em cima dele e sinto algo animado, fico toda vermelha, ele leva uma das mãos até minha bochecha e a acaricia se sentando também, agora ele me olha sério.
- não foi a....mi...nha intenção te machucar e...eu juro... Isa!- olho em seus olhos e sei que é verdade vejo eles começarem a lacrimejar e então sem poder ver ele chorar o abraço pegando-o de surpresa ele logo retribui.
-Dorme comigo?- pergunta ele baixinho como se fosse um segredo é eu apenas assinto. Ele então me acomoda junto a seu peito e me cobre com um pouco de dificuldade, beija minha nuca e diz num sussurro.
- Eu te amo, es...sa é a minha verdade.

Você percebe que se ferrou e que ama alguém, quando não consegue ver esse alguém chorar.
É essa é a minha verdade.
Me ferrei!

Casamento forçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora