Casamento forçado

Fazendo as pazes.

Gabriel

Depois de acordar e dar bom dia para o amor da minha vida, vejo que ela faz algumas caretas ao sentar na cama e logo cai a ficha, eu a machuquei! Fico nervoso não posso ter machucado ela.
- está machucada?
- Não! Diz ela sem conseguir manter o contato visual.
- Desculpa? - foi mais como uma pergunta da minha parte.
- estou bem já disse! Deve ser por causa do.... - Riu com a vergonha dela ao se referir ao meu membro, não perco a oportunidade de provoca la, mas logo ela sai bufando de raiva. Direção ao banheiro ouço o chuveiro ser ligado e vou correndo me arrumar visto uma roupa qualquer preciso de algo para me desculpar com ela, a duvida é jóias? Não muito pretensioso, chocolates? Muito simples! Pensei até em dar seu prato favorito mais onde eu ia encontrar macarronada as oito horas da manhã? A resposta é, não ia! Já sei vamos começar pelo básico ela estava com dor não é? Vou direção a farmácia mais próxima e o farmacêutico me indica um comprimido que alivia dores corporais deve ajudar! Presente? Saio da farmácia e logo na frente há uma floricultura isso! Flores! Ela deve gostar, compro o buquê mais lindo e vou voando para a casa pois queria preparar o café, chego e vou em direção a cozinha porém vejo que Isa já está aqui então rapidamente escondo as flores e caminho para mais perto ouvindo alguns resmungos vindos da senhorita chatinha.
- Posso saber o que minha mulher tanto resmunga?- ela enfim nota minha presença e então me olha por longos minutos então decido falar.
- Um beijo por seus pensamentos!

A resposta que ela me deu me fez sentir tudo o que eu não queria sentir, não hoje! É tão frustrante, resolvo deixar as flores e ir esfriar a cabeça. Ela mesmo assim decide me seguir e quando eu finalmente paro ela dá uma trombada em minhas costas, mas que merda um simples toque seu me conforta e me controla!
- Gabriel.... Desculpa, eu achei que você tivesse saído sem nem tomar café da manhã comigo. Diz fitando o fundo dos meus olhos.
- Você não me conhece eu nunca faria isso, mas o que mais me afeta é saber que você não se esforça para me conhecer já sei que talvez você não sinta o mesmo mas....- Ela me surpreende se agarrando ao meu pescoço e me dando um beijo, eu a levanto fazendo com que ela me envolva com as pernas e então a beijo, não um beijo casto e sim um afoito e necessitado.
- Que porra você faz comigo?- pergunto ofegante, ela só me olha com um sorriso e aquele olhar de quem quer me dar tudo e depois tirar sem dó, mas seus beijos são tão doces a ponto de eu não me importar, talvez eu fique sem nada mas enquanto tenho ela isso não me incomoda talvez até me console.