11 - Uma Nova Refém

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— Muito bom, agora estamos nos entendendo — diz Ameaça.

— Tá bem — Suzy começa — Na última luta que você teve com eles cinco, a Denyse viu uma pulseira no seu braço, ela se lembrou que é a mesma que a galera do grupo dos populares usavam. Todos estão procurando um jeito de te achar ou uma armadilha para te atrair mas não conseguem pensar em nada e suspeitam de ter uma espiã que tá contando todos os planos deles para você, que no caso sou eu, eles ainda não sabem, porém é só questão de tempo.

— Pode ficar tranquila menina Suzy, as coisas estão indo do jeito que eu planejei. E fica sossegada pois eu livro sua barra, eles nunca vão saber que você está me mantendo informada de tudo. É só continuar com nosso combinado, eu não machuco seus amigos e fica tudo bem. Estamos entendidos?

— Quando isso vai acabar? Me diz! — a garota implorava por uma resposta.

— Na hora que eu quiser — se ouve uma risada e a ligação cai.



Ao chegar até Diogo, William percebe que ele está mexendo no celular:

— Oi — diz meio ressabiado.

— Oi — Diogo para de olhar o celular e dá atenção a ele.

— Então, tudo bem com você?

— Sim.

— Então tá então.

— Tá!

Fica um silêncio meio constrangedor entre os dois até que William se senta ao lado dele:

— Você não quer me perguntar nada?

— Perguntar o que?

— Sei lá, sobre aquilo que aconteceu ontem?

— Eu não sei do que você tá falando — Diogo volta a atenção para o celular.

— Para vai — William se levanta e fica na frente dele — Eu sei que viu, a água saindo da minha mão.

Diogo se levanta e o encara:

— Olha, eu não quero falar sobre isso, tá. Vamos fingir que nunca aconteceu.

— Mas por que?

— PORQUE NÃO É NORMAL. E eu tenho medo, de que você não seja...

— Normal? É isso que ia falar?

— Quer saber, deixa pra lá.

— Não, não vou deixar, quero te explicar tudo para que não tenha medo de mim.

— Eu não tenho medo de você.

— Ah, é sério? Porque tá parecendo o contrário — William se aproxima mais do garoto e olha fixamente em seus olhos.

— Sim Will, é que eu gosto de você. Quero dizer, você é bacana, legal, gente boa, eu tenho medo de me surpreender, será que me entende?

— Não muito, mas se me deixar explicar posso te garantir que não vai ter mais medo de nada mas vai ficar um pouco surpreso.

— Sério isso? Agora que eu to com medo mesmo.

— Que seja. Então, to te contando isso porque confio em ti e acho que você merece uma explicação, mas tem que me prometer que não vai contar pra ninguém, por favor.

— Sim, claro.

— Então, por onde começo?

— Deixa eu adivinhar. Você é um tipo de super-humano, experimento, não é desse planeta? Seu pai é Poseidon ou Aquaman e sua mãe é uma humana? Já sei, você é um tritão?

Mais Perto do que Você ImaginaOnde histórias criam vida. Descubra agora