[ 27/11/2018- Terça-feira]
TERA MARSHALL
"O Ariel está a demorar muito tempo, ou é impressão minha?" Olhei para o relógio da minha mesa de cabeceira. Já tinham passado quase um quarto de hora, e eu estava a ficar inquieto.
"É impressão tua, meu amor." Camoren depositou um beijo no meu pescoço. Tentei-a afastar de mim, para conseguir me concentrar no jogo. Olhei-a nos olhos e pedi para que parasse, mas apenas mandou um sorriso desafiador, e mordeu-me o lóbulo da orelha.
"É da comida da escola, eu entendo o lado dele. Lembra daquela vez que você se vomitou todo por causa do arroz?" Max consegui passar por todos os meus jogadores e, por muito pouco, não marcou. "AH, MANO! NÃO É POSSÍVEL! VOCÊ HACKEOU ISTO!"
"Eu nem sei mexer num simples computador, como diabos eu iria hackear o jogo?!" Consegui ter a posse de bola e avançar ¾ do campo.
Camoren pôs-se em cima do meu colo, tapando-me a vista. "Max...?"
"Que foi, mulher?" Ele não desviou o olhar da televisão.
"E se fosses ver o Ariel? Sabes, para saber se ele está bem?" Mordeu o lábio enquanto olhava para mim. O que tens na mente, Camoren? Ela pôs as mãos no meu pescoço e encaixou, perfeitamente, os seus quadris em cima dos meus.
Não brinques com o fogo...
Quando o moreno nos fitou, fez uma cara de desaprovação. Nem eu tinha reparado, mas já tinha trocado o comando pelas pernas da rapariga. "Oh sim. Qualquer das maneiras não queria fazer de vela, enquanto vocês...transam." Direto e certo como sempre.
Ao se levantar, pôs o jogo em pausa e suspirou. Eu e a Camoren, apenas, olhávamos para ele impacientes. "Idiotas interesseiros. Quero ver quando for eu e a Zoe!"
"Sim, sim." Max em resposta mandou-nos um manguito com as duas mãos antes de sair.
Ao passo que ouvimos o clique da porta, Camoren nem teve tempo de me beijar, que eu já e tinha levantado e mandá-la para a cama. Posicionei-me em cima dela, e beijei os seus lábios carnudos preenchidos com um batom marron leve. Ouvia-a suspirar enquanto descia com as carícias. As suas mãos não largavam os meus cabelos de maneira alguma. Porra, eu nunca a tinha visto assim...tão...excitada.
Puxei-a pelas ancas, juntado os nossos sexos. Era difícil me controlar com esta explosão de sentidos. Há medida que ela mexia a sua cintura, mais me estimulava. Esta menina sabia o que fazia!, conhece-me demais...
"Camoren, eles devem estar a vir..." Porque raio eu disse isto? Eu nunca reclamei numa situação destas.
Ela virou-se para mim e juntou os nossos lábios, com algum desespero. "Nós somos rápidos..." E sem que eu desse conta, as suas mãos estavam no cós dos meus calções.
Ataquei-a no pescoço, ouvindo-a rosnar em protesto. Tirei a sua blusa branca e vi as marcas que outrora deixara. Cai de cabeça no seu peito enquanto senti a sua mão estimular-me, ainda por cima dos meus boxeres pretos. Que diabos esta mulher tinha? "Vai logo, Alpha." Ao ouvir tais palavras, senti as suas mãos tirarem-me o resto da roupa que me tapavam. Para retribuir, desci até ao seu umbigo, sem parar de a despertar aos beijos e chupões.
Tirei a sua saia, juntamente com as suas cuecas e os collants opacos. "Despacha-te!" Sussurrou no meu ouvido e mordeu-me logo de seguida. Devagar, fui entrando nela.
Éramos peças quase perfeitas... Ao termos sexo pela primeira vez, soubemos que não éramos Parceiros. A marca no peito não chegou a aparecer, e nenhum de nós se sentia bem ao fazermos isto. Era mais como uma necessidade que nós os dois tínhamos do que paixão, embora nos amamos há já 3 anos.
Porém não era o suficiente...
Sentia-me incompleto.
🌑🌒🌓🌔🌕🌖🌗🌘🌑
NARRADOR OMNISCIENTE
"Cusinho gostosinho?" A voz de Max preenchia os corredores dos dormitórios. Ele não fazia ideia a que casa de banho o Ruivo tinha ido. Já revistou a casa de banho do seu dormitório. Nada (Como ele entrou lá? Nem eu sei...magias do Max.); A principal da escola. Nada; A principal dos dormitórios? "Sério que ele foi a essa?"
Max desceu para o segundo andar e caminhou até à dos dormitórios. Ao abrir a porta, sentiu o cheiro a mijo a entrar para as suas narinas. Como é que os homens são tão porcos? Mas não foi o que mais o incomodou. Ao levantar o olhar, fitou o rapaz ruivo de olhos azuis a levar o seu nariz. A pia perecia ter sido alvo de um balde de tinta vermelha.
"Minha Lua, você está bem?" Max correu até ao menor, preocupado. Pegou num pouco de papel e levou-o às narinas do ruivo, que logo se encolheu de dor.
"Foi da bolada do treino. Começou a sangrar de novo." Ariel pegou no papel e desligou a água da pia. "Eu estou bem! N-não se preocupe!"
"Mas está a doer muito?" O moreno pegou-o pelos ombros e tentou ter as certezas que tudo estava bem no rapaz. "Você esteve...chorando?" Perguntou ao reparar nos olhos um pouco inchados do rapaz, que, imediatamente, se afastou e desviou o olhar.
"Não." Tirou o papel do nariz para ver se o sangue já tinha parado de fluir, contudo o papel estava um pouco pior que a pia. "Só estava a doer um pouco." Fez uma pausa para pensar numa outra resposta. "E como o meu nariz é sensível, eu comecei logo a lacr--"
"Ariel...Eu tenho cara de parvo?" Max cruzou os braços e sentou-se em cima de uma das pias. Ao fitar de novo o menor, inclinou a cabeça e encolheu os ombros.
"Sim...?" Afirmou com alguma ironia.
"Idiota." O mais velho virou a cara e mostrou a língua. "Mas...sério, me diga, esteve cho--"
"Max..." Ariel não queria responder àquela questão, encostou-se a parede, apenas separado do Max pela pia. Ele não sabia se faria a pergunta que o corroía por dentro. "Alguma vez...foste rebaixado por alguém?" Começou.
"Rebaixado como?"
"Tu sabes...Humilhado, desprezado, discriminado..." Max não sabia o motivo daquela pergunta, mas sabia a sua resposta certamente.
"Tantas vezes..." Sussurrou "Eu nem sempre fui respeitado pelo que sou. Nem mesmo pelo o meu pai."
"Não? Porquê?" Aquilo era uma coisa nova para o Ariel. Como que um Alpha daquela estatura e calibre podia ser desrespeitado?
"Ah..sim...esqueci que você não sabe." Max virou-se para o Ruivo e sorriu. "Eu sou transexual."
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My Little Omega: Príncipe Da Lua [CONCLUÍDO/ EM REVISÃO]
RomantikAriel Murphy, um escocês de 16 anos, entra num colégio interno, pela primeira vez, devido ao seu talento no desporto. Quando entrou pelas portas da sua futura escola, o nervosismo notava-se, não sabia com se iria sair em frente da sua nova equipa de...