23.1:[Escocês]

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Oi gente, 

Então...É o meu ultimo mês de aulas e a cada dia da semana tenho teste e/ou apresentação. 

Então, me desculpem se eu não conseguir postar muito durante este mês, prometo que a partir de julho sou todo vosso.

A historia está a 70%, talvez, e já tenho ideias para uma nova história.

So...

[bebam muito cappuccino]

Boa leitura, mochis!

🌑🌒🌓🌔🌕🌖🌗🌘🌑

[09/02/2019- Sábado- 10:26 da manhã]

TERA MARSHALL

Ele dormia,

Nu,

Aconchegado a mim,

Às onze da manhã,

No quarto de hotel.

Dormia de barriga virada para a minha e a cabeça encaixada na minha. Rodeado na cintura pelos meus braços, ele apenas se mantinha protegido contra o meu dorso. Já estava acordado havia algum tempo e somente brincava com os caracóis semidefinidos dos cabelos do ruivo, enquanto ele inato sorria contra a minha pele. Passeava com a íris sobre o seu rosto angelical e ao mesmo diabólico. Tinha os olhos fechados, as sobrancelhas relaxadas assim como a sua boca entreaberta.

Beijei-o na testa, ao passo que entrelaçava os dedos pelos cabelos da sua nuca.

Ayy, I've been fuckin' hoes and poppin' pillies
Man, I feel just like a rockstar (star)
Ayy, ayy, all my brothers got that gas
And they always be smokin' like a Rasta
Fuckin' with me, call up on a Uzi
And show up, man them the shottas
When my homies pull up on your block
They make that thing go grrra-ta-ta-ta (pow, pow, pow)

O toque do meu telemóvel assustou-me um pouco, pois estava, ao que parecia, no seu volume máximo. Retiro o aparelho debaixo da almofada e ligo o ecrã: "Mummy."

Olhei para o Ariel e ponderei se atenderia e iria para a varanda gélida ter mais uma discussão com a minha mãe, ou ficava no quente dos lençóis ao pé do seu cheiro doce. Decidi atender à minha curiosidade e escolher a primeira opção. Levantei-me da cama e fechei-me na varanda do nosso quarto. Levei o dispositivo à minha orelha e prendi a respiração.

"F...Filho?"

"Sim, mãe?"

"Graças à Lua, estás bem. Onde é que estás?"

"Estamos hospedados num hotel, mãe." Tento ser o mais calmo possível. "Nós estamos bem, não te preocupes."

"Como queres que eu não preocupe, quando não vejo o meu filho há mais de duas semanas?!"

"E por que raio queres me ver? Para me chamares de doente? Para chamares o Ariel de doe--

"Nem cites o nome dele!" Ordenou-me com os seus berros.

"Então, desculpa, eu não volto para casa sem o meu namorado." Ameacei, enfatizando o pronome possessivo. Os meus olhos já ardiam de quererem chorar de tanta raiva.

"Tera, eu sou a tua mãe!"

"E? Qual é o propósito de eu ir ter contigo para ser alvo das tuas merdas?" Deixei-me levar pelo choro, e apercebi-me que ela também se deixara. "Porra, mãe...eu amo-o. Entende." Falava com mais calma. "Eu quero voltar para casa, quero imenso, mas não com esse ambiente." Ela não tinha fundamentos, então, mandei um pequeno ultimato com o intuito de acabar logo com a conversa improdutiva. "Aceita o meu namoro com ele e eu volto para casa. Para com as bocas, para com esse preconceito e eu volto." Disse quase num sussurro.

My Little Omega: Príncipe Da Lua [CONCLUÍDO/ EM REVISÃO] Onde histórias criam vida. Descubra agora