15:[Princesa de Atlântica] ¨Parte 1¨

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Oi, mochis.

Seguinte, este capítulo é a parte 1 de [Princesa de Atlântica], ou seja, irá haver uma parte 2 e possivelmente parte 3.

AH, e porquês estás a dividir o capitulo?!

Porque, mano, esta porcaria tem quase 3000 palavras e não tem NADA escrito que eu queira. Então para eu não fazer um capítulo com 9000 palavras e 18 páginas no word, decidi separar.

E também para não voz deixar sem capítulo, isso é importante também.

Então, sem mais demoras

Boa Leitura, mochis.

🌑🌒🌓🌔🌕🌖🌗🌘🌑

[1/12/2018- Sábado]

ARIEL MURPHY

A viagem durou, pelo que me pareceu, 20 minutos. Mantive-me o mais calado possível, durante a mesma, para que conseguisse entender alguns trechos das músicas que passavam na rádio. Enquanto isso, olhava para as formas que os montes de neve, que ficavam cada vez maiores, formavam nas estradas. Reparei nas várias crianças a brincarem e transformarem os amontoados em bonecos de neve e em monstros, aos quais atiravam bolas de neve. Combatiam o fogo com o fogo.

Chegamos na sua casa, e o seu tamanho tomou conta de toda a minha visão. "Eu não vivo em nenhuma mansão." Disse enquanto ele pressionava o botão que abria o portão preto. "Mentiroso."

"Eu não queria te magoar." Sorriu para mim enquanto voltava a arrancar com o carro, pondo-o dentro do jardim branco. "Desculpa." Por fim, estacionou e saiu do carro, logo vindo para o meu lado. "Faça favor, Princesa de Atlântica." Abriu-me a porta com uma vénia, rindo-se ao mesmo tempo.

"Não me chames isso!" Bati no seu ombro destro coberto pela sweater preta da Adidas. "Não gosto dessa princesa." Tera passou a palma da mão pelos meus cabelos, despenteando-os ainda mais. "Tiras-te o dia para me chatear?" Tentei dar um jeito nos fios, sem olhar para um espelho.

"Estás em minha casa." Pôs a chave na fechadura e rodou-a três vezes. "Por isso, sim!" Fechou a porta, após eu entrar. "Mãe, chegamos!"

Com as malas na frente dos joelhos, fui recebido pelas paredes brancas amplas e pelo teto feito com tábuas de madeira escura. Bem na minha frente, havia uma escadaria enorme que ligava a uma grande plataforma. As escadas estavam centradas entre dois potes hexagonais negros com um arbusto retangular com as arestas bem definidas. Na minha esquerda, um móvel tão branco quanto as paredes e tão rico quanto o rapaz ao meu lado. Por cima, um telefone antigo, encostado a uma fotografia familiar. Havia, também uma porta que ligava, ao que parecia, uma cozinha. Do lado oposto, a casa tinha uma sala enorme, ao qual não consegui ver os detalhes.

Os meus pensamentos foram substituídos por pavor, quando vi um cão enorme vir na minha direção a ladrar. Foi no mesmo instante que gritei e encostei-me às costas do Tera. "Anda cá, amigão!" Vi o capitão a abaixar-se e abraçar o animal bastante peludo. "Ariel, este é o Óscar." Olhou para mim, enquanto afundava a mão no dorso do cão. Tentei me mexer, mas o meu corpo era uma pedra, naquele momento. Nunca tive um cão na minha frente, e não sabia se ele estava desconfiado, feliz por ver uma cara nova, ou até mesmo com vontade de me matar.

"Eu não gosto de cães."

"Gostas mais do Flounder, o teu amigo peixe, não é?"

"Eu não sou PRINCESA!" Rugi, sentido a minha cara corar de raiva. O riso saiu pela sua boca, enquanto se levantava e ia para o meu lado. "Não me toques!" Cruzei os braços e obriguei os meus lábios a formarem um bico.

My Little Omega: Príncipe Da Lua [CONCLUÍDO/ EM REVISÃO] Onde histórias criam vida. Descubra agora