Ariel Murphy, um escocês de 16 anos, entra num colégio interno, pela primeira vez, devido ao seu talento no desporto. Quando entrou pelas portas da sua futura escola, o nervosismo notava-se, não sabia com se iria sair em frente da sua nova equipa de...
Abri a porta do meu dormitório e deixei o meu rubi passar por debaixo do meu braço. "Já te disse que és incrivelmente baixo?"
"Já te disse que és incrivelmente repetitivo?" Sem antes dar uma breve vigilância no pequeno corredor que ligava os dormitórios à porta de saída, peguei-o pela cintura e juntei os seus quadris carnudos à minha virilha. "E completamente demente? Eu disse que aqui não!" Sussurrou depois de se afastar de mim.
"Eu gosto de brincar com o fogo." Prensei-o na parede e beijei-o em deslocações rápidas.
"Vais acabar por te queimar." Empurrou-me e continuou o seu caminho. Seguiu-o, nada pronto para o começo de duas horas seguidas de Química. Consegui ter uma visão cimográfica do Ruivo, enquanto andava empinado na minha frente. Ariel tinha o uniforme vestido à sua maneira. As calças negras, que lhe recentemente comprara, afinavam em formas perfeita as suas nádegas que ele consciente não tapava com a sua longa e larga camisola vermelha.
"Se eu pudesse, fodia-te já aqui." Disse num murmuro, mordendo o lábio, ainda ansioso por um outro cigarro.
"Tera Marshall!"
"Que foi? És tu que estás a pôr-me teso." Encostei-me à parede, já com a situação inevitável em mente. Conhecia-o bem que ele ia trajar o seu fato de lobo, na tentativa de esconder a sua alma de cordeiro manso.
"Controla-te, raios!" Parou de forma bruta e virou-se para mim. Vi o seu olhar ir ter ao encontro da minha bermuda. "Minha Lua..."
"Podias dar um jeito nisso." Passei a minha mão pelo seu queixo, pegando-o de leve e elevei-o. "O que achas?" Puxei a sua cintura contra a minha. "Enfiávamo-nos no meu dormitório, arremessava-te na minha cama, rasgava essa roupa toda e sugava cada milímetro da tua pele..." Inclinei-me em direção ao seu pescoço, onde tentei puxar o seu perfume doce com um pequeno sopro.
"Cada milímetro?" Perguntou ao sentir os meus lábios colados nas suas sardas castanhas e ruivas.
"Cada milímetro." Afirmo, com os lábios, agora, perto dos seus.
O sinal tocou bem alto, impedindo que os nossos lábios se colassem. Ariel desviou a sua cabeça e sorriu contra a minha bochecha, colado com o corpo esticado em bicos de pés ao meu e as suas mãos fixadas na parte de trás do meu pescoço. "O professor de Química espera-nos." Sussurrou.
Como sempre a aula fora um seca. Uma seca tremenda onde eu passo as horas ligado ao telemóvel. Neste caso, a ver fotografias minhas e do Ariel, mais propriamente do Ariel, quando o apanho desprevenido- a dormir, a comer pipocas, a ler, a tomar banho-.
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