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Uma semana depois...

Andrea desceu do carro e seguiu para a porta, seu coração batia acelerado, depois de respirar fundo abriu a porta.

— Richard? — A voz de Miranda ecoou junto aos passoas apressados, Miranda parou bruscamente nas escadas — Andrea? O que faz aqui?

— O meu pai pediu para que eu viesse.

— Ele foi busca-la no aeroporto?

— Não.

— Roy! — Disse terminando de descer as escadas e passando pela morena, o motorista entrou na casa.

— Sim?

— Onde está, Richard?

— O senhor Sachs foi para o aeroporto, antes da senhorita Sachs chegar.

— E o que ele foi fazer lá?

— Eu sinto muito, mas ele me mandou não dizer, mas disse que ligaria.

— Era só o que me faltava — Disse irritada e olhou para o motorista — Isso é tudo.

— Com licença — Miranda passou a mão nos cabelos e seguiu em busca do celular, Andrea subiu e após um banho pegou o celular e desceu, seguiu para a cozinha vendo Miranda atenta a xícara a sua frente.

— Ele ligou?

— Não — Disse sem olha-la, o celular tocou e Miranda o pegou rapidamente — Richard? Ah querido, graças a Deus, onde está? — Disparou.

— Andy está aí?

— Sim.

— Coloque no viva-voz — Miranda colocou e deixou o celular em cima do balcão.

— Pronto.

— Andy?

— Oi pai.

— Miranda?

— Sim?

— Quero que me escutem bem, okay? Eu estou em Chicago agora, mas não se preocupem comigo, eu estou muito bem, quero que me perdoem por fingir uma doença, mas isso foi a forma mais fácil que consegui para junta-las outra vez, quero que se acertem e que construam uma vida, eu amo vocês e espero que sejam felizes — Andrea olhou para as mãos — Miranda?

— Sim?

— Cuide da minha princesa, tudo bem?

— Tudo bem.

— Não se preocupem comigo, estou muito bem e cheio de trabalho, ligo pra vocês depois — O telefone ficou mudo.

— Você quer? — Miranda perguntou a olhando, Andrea a olhou.

— O que?

— Que eu cuide de você.

— Faça-me rir, Miranda — Disse se afastando — Não finja que se importa.

— Eu fingindo? Você não me conhece, Andrea.

— Eu não preciso conhecer, tudo o que vivi com você foi o suficiente pra mim.

— Não seja tola.

— Eu realmente sou tola, Miranda, porque eu me apaixonei por você, me aproximei pela noiva do meu pai!

— E eu te vi ir embora, Andrea, mas diferente de Renata, eu fui atrás de você, mas você está dentro da porcaria daquele avião e eu já não poderia impedir — Disse encarando-a — Eu também me apaixonei, Andrea, você não foi a única.

— Foi atrás de mim?

— Claro que fui garota tola — Disse ainda irritada — Mas não importa, não é? Aproveite que voltou e procure o cozinheiro, com certeza foi dele que você sentiu falta — Disse saindo da cozinha.

A Madrasta 2Onde histórias criam vida. Descubra agora