Capítulo 25

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Olá meus amores! Mais um capítulo novinho para compensar o tempo que fiquei sem postar. Graças a Deus meu note ficou pronto!

Espero que gostem!

beijinhos**

"A vida é um piano. Teclas brancas representam a felicidade e as pretas a angústia. Com o passar do tempo você percebe que as teclas pretas também fazem música."

A última música

Leonardo

Sentado em frente ao piano, toquei qualquer coisa até meus dedos doerem pela força que depositava nas teclas e pela primeira vez na vida, senti a necessidade de me embriagar.

A garrafa de vodca vazia em cima do piano começou a fazer efeito já nos primeiros raios de sol que surgia pela grande vidraça.

Com muito custo me arrastei até o sofá e me joguei nele pegando no sono instantaneamente.

Até que fui despertado por um perfume de flores.

Ela se aproximou de mim e com seus dedos macios tocou meu rosto e então eu sorri. Entreabri meus olhos e vi sua imagem, um pouco embaçada, sorrindo para mim e dizendo que me perdoava.

− Oi meu amor... vem comigo, você precisa de um banho! – sua doce voz me embalava e me deixei levar. Aceitei sua ajuda para me levantar.

Quando com muita dificuldade subimos a escada eu a olhei, ainda com a visão turva.

− Me diz que você é inocente... por favor... que jamais iria me trair... – minha voz saiu embolada, mas ela compreendeu.

− Não sei do que você está falando, mas sim, sou inocente e nunca o trairia... eu te amo, sempre o amei.

− Eu a amo, com toda minha calma... digo alma... – passei a rir e ela também riu.

− Vi que tomou toda a garrafa. – disse em tom de repreensão.

− Ah é? Eu nem percebi... eu queria te esquecer, mas fracassei... não posso viver sem você... me perdoa? – implorei, ainda embolando a fala, enquanto ela me colocava dentro do box e ligava a ducha.

− É claro que te perdoo, bobinho... agora fica aí dentro que vou preparar um café forte...

− Não! – a puxei pela cintura, fazendo-a a entrar comigo.

− O que está fazendo?

− Isso...

Tomei seus lábios e nos beijamos. Ela correspondia com ardor e passamos a trocar carícias intensificando nosso beijo. Ela passou a tirar minha camisa, minha calça e eu arranquei o vestido vermelho e sexy que ela usava.

− Hummm... você fica mais linda de vermelho. – beijei seu pescoço, apalpei um de seus seios e no meio do beijo eu tinha que dizer: "Eu a amo, Mel, amo seu corpo, amo seu cheiro..."

− O que?

Senti um empurrão que me fez bater minhas costas na parede.

Passei as mãos no rosto e quando minha visão ficou clara, observei Patrícia Bahuer sair enrolada em uma toalha.

− Ah não... merda!

Desliguei o maldito chuveiro, me sequei e vesti qualquer coisa, tão rápido que quase cai no meio do quarto, por ainda me sentir tonto.

Notas de Esperança (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora