Capítulo 6

344 33 8
                                    

Boa noite meus leitores favoritos <3

Acabei de terminar este capítulo com muito amor, então resolvi postar hoje e não amanhã (Sábado).

Espero que gostem :D

beijinhossss


Quando eu não estiver por perto canta aquela música que a gente ria, é tudo que eu cantaria e quando eu for embora você cantará. (Oswaldo Montenegro)


Se eu me revirei na minha cama esta noite? Sim!

Meus pensamentos borbulhavam e passeavam de Erik para Leonardo e seus modos durante o jantar. Como Erik continuava egocêntrico! Leonardo um arrogante e grosseiro quase todo o tempo. Apesar dos dois serem primos e com os mesmos talentos, percebia a rivalidade entre eles. Por quê?

Eram muitos por quês que me fizeram ter insônia e o que ganhei com isso? Olheiras profundas!

Voltei a pensar no possessivo Erik e o que foi nosso relacionamento.

Depois de seis anos, aprendi a me virar sozinha, sem a dependência doentia que tinha dele – não fazia nada, sem que ele aprovasse.

Foi minha libertação, quando tudo acabou!

Não tive outros namoros sérios, apenas paquerinhas bobas, que duravam no máximo, um encontro.

Aqueles encontros mirabolantes, que Andréa insistia em me arranjar, mesmo sob meus protestos. Lá estava eu... enfiada em um vestido provocante, maquiagem pesada – que ela fazia.

Normalmente odiava aqueles encontros, mas ela se divertia escolhendo o próximo, porque eu - Melody Stuart - descartava todos, não tanto pela aparência, mas pelo ego deles.

Por que os homens em geral, gostam tanto de se gabar?

O último encontro foi sem ajuda de Andréa e até interessante: homem lindo, inteligente, cavalheiro, mas... era meu ex-noivo.

Como contar essa façanha para minha mãe, ou Andréa, ou até meu diário – que anda esquecido dentro da gaveta na clínica?

Suspirei várias vezes, até não aguentar mais e me levantar. Ainda era muito cedo. Um domingo nublado, calmo e sem nada para fazer.

Da cama para o sofá, este foi meu trajeto.

Liguei a TV, passando pelos canais até desligar, entediada.

Olhei meu celular, não havia nenhuma notificação. Resolvi passar um café e sair logo da inércia.

Uma caminhada me faria bem. Isso!

Troquei de roupa: um moletom confortável e um par de tênis.

Ignorei o elevador e desci pelas escadas, para já ir me aquecendo.

Morava próximo ao Parque São Lourenço, então resolvi ir até lá. Apenas uma volta, pois meu sedentarismo não permitia um treino mais intenso.

Levei meu celular e coloquei numa seleção de músicas dos anos 80, em meus fones de ouvido.

Aquela decisão foi realmente a melhor que fiz, muito revigorante.

Tudo estava indo bem, ouvindo uma música linda do A-ha, que por pouco, não sai cantando junto, quando ouvi uma voz me chamar.

− Senhorita Stuart? Senhorita? Por favor!

Notas de Esperança (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora