Capítulo 31🌙A bênção dos Valar

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Nota inicial: Foto do vestido de noiva no multimídia. Daria tudo por um vestido desse kkkkkk

Atenção: Muito cuidado com esse capítulo! Vc pode sofrer um infarto no final dele kkkkkk

Boa leitura ♥

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Ele foi designado para ser, na plenitude do tempo, o primeiro de todos os Reis: senhor do reino de Arda e governante de todos os que o habitam.
O Silmarillion
– de J. R. R. Tolkien (1917)

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— Você está incrível. — Rapunzel sorriu, seu rosto aquecido iluminando um sorriso alegre e encantador.

Aranel observou a irmã e seu peito se encheu, novamente, com aquela sensação embriagante de paixão. Ela a abraçou, e sentiu o cheiro das flores silvestres que cresciam ao redor, dentro, e fora dos grandes salões de Valfenda, nos cabelos e no pescoço da irmã. Aquilo a deixou menos nervosa e Rapunzel se contraiu, reclamando que não conseguia respirar. Nel prendeu uma risada e se afastou.

Os cabelos da ruiva estavam presos em belas tranças na cabeça, enfeitadas por uma tiara de pedrinhas vermelhas, rosas e azuis. Seus olhos castanhos brilhantes luziam com o dourado do vestido que usava, e estavam vagamente aturdidos, ainda, com a visão delicada e atraente de Aranel. Laura suspirou e pegou as mãos da irmã.

— Aqui entre nós — ela sussurrou —, não se importaria de, caso algo acontecesse, eu trocar algumas moedas de ouro com Caos, se importaria? — O ruivo de seu cabelo quase se comparava ao tom vermelho de seus lábios.

Nel franziu. — Como assim?

Laura esfregou os olhos e suspirou mais uma vez. — Eu e Caos apostamos que Legolas desmaiaria ao vê-la vestida de noiva. — uma risada graciosa escapou de seus lábios.

A rainha não conseguiu esconder o sorriso. — Faça o que tem de fazer, seler. — Ela, então, de inclinou um pouco e repuxou os lábios, levemente. Dobrando-os. — É tarde demais para mim apostar também?

Laura riu. Era confortável ficar com sua irmã, mesmo depois de tanto tempo. Mesmo depois de tudo que passaram. Mesmo depois que deu a ela uma carga enorme, e aquilo serviu de lição a jovem Rainha Aranel. Rapunzel era sua irmã, e cuidaria dela, agora, que estavam – brevemente – seguras.

A princesa ruiva sorria, encantada com o vestido de Aranel. Sua coroa na cabeça e seus sapatos de cristal. E suspirava.

— Haja vinho para me arrefecer de tamanho encantamento. — Rapunzel observava a coroa na cabeça da irmã, e de seus olhos saía aquele brilho fértil e ofuscante, quase igual ao do Rei Thranduil. Aranel observou a irmã. Tão perigosamente parecida com o pai que chegava, as vezes, a ser assustador. Ela não queria uma segunda cópia do Rei, pois já havia suportado sua mãe, Silmalótë, sendo uma cópia feminina do Rei Élfico.

A garganta de Aranel se fechou quando ela se lembrou da mãe. Todos estavam ali para o seu casamento –  o rei Thranduil, a guerreira Tauriel e seu marido, o capitão Narmohtar, a princesa Eáránë, os príncipes noldor Nëssa e Bard, e Driën. O Rei Caos, o Rei Aragorn, a Rainha Arwen, a  Senhora Galadriel, e o Senhor Círdan veio dos Portos Cinzentos só para abraçá-la, mas resolveu ficar para a cerimônia e para os três dias de festas que se seguiriam. Seu tio despreocupado, pretensioso, e admiravelmente absorto e sarcástico, Príncipe Aëden. Também estavam ali seus ex-caçadores – Saphira, Mormacil e Clawren. Sua elfa curandeira, Florine. Seus Guardas Reais, Stevan e Edhel. Sem mensionar Laura e seu adorável filho, Ëmmyth. A duquesa noldo Argaladiel, e os dois capitães noldor, Adamar Nopos e Geraldine. Mas, de todos os seus convidados, Aranel sentia falta da mãe e daria qualquer coisa para vê-la ali, e poder abraçá-la e beijá-la. E lhe contar sobre tudo.

Lua de Cristal - Ela é do Príncipe - Vol.3 - CONCUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora