Capítulo 33🌙Eu te amo 🔞

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Nota inicial: Atenção *Capítulo Hot*

Boa leitura ♥

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Ele era o príncipe, o guerreiro; tinha enfrentado coisas que nenhum homem jamais deveria ver, mas de repente se sentiu fraco. A boca secou conforme era tomado pela luxúria.
Veneno [Saga Encantadas]
– de Sarah Pinborough

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Parte I

Thranduil deslizou os dedos pela tranca e a ativou. Ele suspirou profundamente, mas estava tranquilo. Feliz. Ele molhou os lábios e ergueu os olhos para encarar a madeira entalhada da porta, e depois levantou a cabeça. Lentamente, ele se virou e a observou. Wilwarin, sua rainha, sua esposa, seu amor verdadeiro, olhava através dos grandes janelões. Os flocos de neve cintilavam a luz pálida da lua, e das chamas bruxulentas que haviam no quarto. As tochas ardiam e as velas derretiam, lentamente, até sua base. Tudo a iluminava. Seus cabelos louros brilhavam na luz e sua pele sadia parecia mais macia e suave do que da última vez...

Ele sorriu consigo. Havia tempo que ele não sorria daquela maneira. Havia tempo que não se sentia realmente feliz, e aquilo o arrefeceu. O deixou tranquilo e feliz. O Rei Élfico sorriu ainda mais.

— Vinho? — Ele perguntou em bom tom enquanto se dirigia a mesinha com uma jarra de prata e duas taças.

Ele a ouviu rir. — Seria bom. — Sua voz era inebriante, doce e suave, e o acendeu. Sua amada esposa! Como ele desejou ouvir sua voz por todos esses anos.

Ele estremeceu e serviu vinho nas duas taças.

— Parou de nevar. — comentou Wilwarin. O rei sorriu e estendeu a taça de vinho para sua esposa. Ela pegou a taça e tomou um gole, franziu as sobrancelhas e semicerrou os olhos. — Erebor?

Thranduil olhou pela janela e engoliu o vinho que havia tomado. A Montanha Solitária se erguendo ao longe, negra, através de um céu manchado de cinza e preto. Ele suspirou e olhou para sua esposa. Wilwarin fez a mesma coisa.

— Foi retomada?

Ele piscou. — Infelizmente.

Wilwarin sorriu. Tão bela. Tão cuidadosamente bela. — Você é impossível!

O rei sorriu e bebeu mais um gole. — Não me julgue, amor.

Ela deu uma risada doce. — Jamais faria isso. — ela bebeu e o olhou — Entretanto, não disse nenhuma mentira.

Thranduil concordou e pegou a taça, agora vazia, de suas mãos. Levou as duas até a mesa e se virou para a esposa. Ela voltou a encarar o jardim coberto de neve e suspirava, feliz.

Ele respirou fundo e tirou o manto de suas costas e a coroa de sua cabeça. Jogou tudo sobre o sofá e caminhou até a esposa. Ele parou atrás dela e respirou, e a viu se arrepiar.

Wilwarin estremeceu e soltou um suspiro abafado, fechando as mãos com força.

Thranduil tocou os ombros dela suavemente, quase não a tocando completamente e deslizou os dedos por sua pele. Suas mãos alcançaram o limite do vestido e desceram; ele foi até o laço que prendia o vestido em seu corpo e o puxou, lentamente. O nó se desfez de uma vez e ele afrouxou os outros laços, delicadamente. Wilwarin não disse nada, somente começou a respirar mais rápido a arfar, suavemente. Thranduil desfez o último laço de seu vestido e levou as mãos até o seu limite. O vestido deslizou para baixo e caiu, silencioso, no chão. Ele respirou fundo ao ver o contorno do corpo de sua esposa sob as anáguas. Tão perfeita e generosa. Decadente e sensual. Natural, etérea e, cuidadosamente, selvagem. Ele a desejava, e muito.

Lua de Cristal - Ela é do Príncipe - Vol.3 - CONCUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora