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                           *Luisa*

      Ódio é a palavra. Como ele pôde me acusar? Ridículo, imbecil, idiota.

-"Se você tivesse me falado, nós poderíamos está casados agora "- falo imitando a voz dele e pego uma almofada para jogar no chão - idiota!. Agora quer beber o leite que ele mesmo derramou - digo furiosa. Me jogo no sofá bufando de raiva.

- tia? Tá falando com quem? - Poliana entra me fazendo suspirar tentando expulsar a vontade de chorar.

- com ninguém, Poliana. Com ninguém. - digo me controlando, não posso descontar na menina o que aconteceu hoje, só quero que esse dia acabe logo.

- humm. você... brigou com o professor Marcelo?- ela pergunta me olhando curiosa.

- Poliana, para de ser curiosa. Já tomou banho? Já fez a lição de casa? - pergunto para despistar ela que se senta ao meu lado.

- você está triste, tia, fala comigo. - pede me deixando desestabilizada.

- não aconteceu nada, Poliana, eu estou bem, vai se preparar para o jantar - digo calmamente e ela finalmente entende que eu quero ficar sozinha e sai fechando a porta.

Idiota. quem ele pensa que é?, Depois de tudo vem pedir para recomeçarmos, como se eu quisesse alguma coisa com ele. Nem amizade agora, acabou.

Nunca pensei que iria sentir tanta raiva de Marcelo, mas me acusar por uma coisa que a namorada dele fez é pra matar qualquer um. Agora ele deve estar lá sendo envenenado pela cobra. Que ódio!.

Deito no sofá e começo a chorar. Por que tem que ser assim? Por que eu não contei logo tudo pra ele? Falta de coragem? Medo?. Não era pra eu ter falado nada pra começo de conversa, Débora não vai largar do meu pé agora. Que ódio de você, Marcelo, que raiva.

Começo a xingar ele e mais um monte de pessoas que surge em minha mente, até sentir o sono me abraçar. Me entrego e durmo para esquecer os problemas, mesmo sabendo que posso ficar com insônia mais tarde. Apago em um sono pesado e profundo.

                             πππ

Amor ?, Vem !- ouço a voz de Marcelo e abro os olhos. Estou em um jardim, um lindo jardim. olho para trás e vejo Marcelo sentado na grama com um câmera na mão me chamando, vou em sua direção meio desconfiada e percebo que quanto mais eu ando, mais longe eu fico.- amor, Vem logo! - ele me chama mais uma vez enquanto eu ando em sua direção - corre. Vem! - ele grita sorrindo e se levanta ainda me chamando.

- mas .. você está se afastando. - grito quando paro de andar e vejo ele confuso, eu não deveria está com raiva? Por que não estou sentindo um ódio mortal por aquele sorriso? O que deu em mim?.

Uma Nova Chance Para Amar ( LuCelo)Onde histórias criam vida. Descubra agora