4. A Grande e Barulhenta Estação 9¾

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O barulho das árvores a movimentarem-se do lado exterior do meu quarto era um ruído que me apaziguava mas que aos poucos me fazia despertar do meu sono profundo

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O barulho das árvores a movimentarem-se do lado exterior do meu quarto era um ruído que me apaziguava mas que aos poucos me fazia despertar do meu sono profundo.

Com calma, no meio de alguns movimentos calmos do meu corpo para me espreguiçar, fui abrindo os meus claros olhos dando visibilidade para a grande janela do meu quarto com as cortinas ligeiramente abertas, o que permitia ver os primeiros raios de sol a nascerem entre as montanhas.

Comecei a levantar-me aos poucos enquanto observava a bela visão que eu possuía e após suspirar e bocejar algumas vezes olhei para uma das mesinhas existentes bem ao lado da minha cama e vi um envelope.

Nesse momento a minha mente que ainda estava um pouco adormecida despertou de imediato.

O dia chegou!

Levantei-me da cama e fui até à grande janela abrindo completamente as cortinas brancas e beije da mesma e deixando toda a luz natural que existia do lado exterior preencher o meu quarto.

Hoje era o dia 1 de Setembro!

Respirei fundo e olhei em volta observando todos e cada um dos detalhes do meu quarto. Todo ele era preenchido pelas mesmas cores que tinham as cortinas, ou seja, branco e beije. Possuía um estilo clássico, tal como toda a casa e muito detalhado.

Cada móvel que estava lá colocado foi feito à medida e especialmente para aquele local, tudo por puros caprichos do meu pai.

Quando mais nova, eu achava tudo isto uma idiotice, no entanto agora, com os meus 11 anos de idade, vejo que ele fez isso para poder deixar a sua marca naquela casa de alguma forma especial e conseguiu.

Não há um dia em que eu não olhe para o detalhe dos vidros coloridos que ele colocou na zona por cima da minha cama e eu não me recorde dele. (Se quiserem ver o quarto da Bella, desçam até ao final do cap. bj)

tum, tum, tum

O som de alguém a bater na enorme porta do meu quarto fez-se ouvir e de seguida eu me voltei para observar a mesma.

- Sim? - eu perguntei dando permissão para que a pessoa do outro lado se pronunciá-se.

- Sou eu, a Flora. - ela falou docemente como sempre falava.

- Entre. - eu pronunciei-me sem qualquer emoção.

De seguida ouço o som do puxador da porta a abrir e a minha elfa a surgir calmamente. Mostrou um leve sorriso amoroso e caminhou até mais perto de mim.

- As suas bagagens estão todas arrumadas e colocadas na entrada na Mansão para quando a senhorita estiver pronta. - ela falou com um olhar um pouco triste.

- Obrigada Flora. - eu respondi rápidamente - Bom, eu vou tomar um duche e de seguida desço para que possamos ir até à estação. - eu decretei em formato de afirmação e não de explicação.

A Menina Veneno -  Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora