Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Especial 100.000 leituras! (Parte 2)
...
Draco Malfoy POV
Todos os dias que eu passava nesta casa eram demasiado sufocantes e visto que eu não podia sair daqui, em nenhum momento conseguia aliviar a minha cabeça.
Diariamente ouvia gritos de pessoas no andar de baixo. No começo isso me assustava e até incomodava, mas atualmente já não passa de algo comum e tento realmente não ligar para os ruídos e tentar fazer a minha vida normalmente.
Mas não é fácil.
Praticamente não saio das quatro paredes que envolvem o meu dormitório.
No começo era porque o meu pai não deixava, mas agora é mesmo por falta de vontade da minha parte. Chegava a passar dias e dias seguidos sem colocar a vista em cima dos meus pais e se os via era porque ia buscar comida ou algo assim e me chocava com eles, porém nem os olhava.
Antes apenas meu pai apresentava aquela estrutura cansada e derrotada, mas agora desde que este foi para Azkaban devido ao que se sucedeu no Departamento dos Mistérios, que até mesmo a minha mãe se encontra nesse estado e nada me custa mais do que vê-la assim.
Porém ela ficou extremamente pior desde o dia. O tal dia, que iria sempre ficar marcado na minha mente. O dia em que fui ameaçado de várias maneiras para aceitar ficar do lado das Trevas. Desde esse dia que o olhar da minha mãe é de pura culpa e dor. Posso sentir a aflição dentro dela, apenas pela maneira como me olha.
Ainda me lembro perfeitamente de cada palavra que ele usou, de cada ameaça e especialmente do medo de minha mãe enquanto assistia...
Flashback On
- Draco. - a voz doce de minha mãe fez-se ouvir do outro lado da porta - O Senhor das Trevas está a chamar-te.
Eu já tinha sido avisado de que ele queria falar comigo. Ao inicio fiquei assustado e mil teorias se formaram na minha mente sobre o que ele poderia querer falar comigo. Mas sinceramente, depois de tanto pensar, acho que agora me é praticamente indiferente.
Seja lá o que for que ele queira falar, estou pronto para o ouvir.
Abri a porta olhando para a minha mãe, que nem sequer teve coragem de me olhar e apenas estendeu uma mão na minha direção.
- Não podemos nos atrasar filho. - ela pronunciou-se e eu apenas agarrei a mão dela.
Sem olhar para trás saí do quarto junto com minha mãe, enquanto sentia como ela agarrava a minha mão com alguma força.
Após alguns minutos alcançamos a sala de jantar e logo vi um monte de aliados de Voldemort ao redor de uma mesa e de seguida logo todos os olhares foram direcionados para mim. Engoli em seco quando vi todas aquelas pessoas com olhares sem vida e expressões ameaçadoras me olharem atentamente.
