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O momento havia chegado. Eu iria colocar meu plano em pratica. Hoje era o dia da terceira prova e eu sabia que algo de errado iria acontecer, pois logo que soube que tinha sido o professor Moody... ou melhor Crouch Jr a colocar a taça no interior, logo imaginei que algo aconteceria e eu precisava de provas, provas que o culpassem e para isso eu mesma precisava intervir.
Dentro daquele labirinto tinha que encontrar algo que o culpasse, que me permitisse descobri-lo e mostrar a todo o mundo, fosse lá o que fosse. E por isso eu mesma vou participar junto com os outros campeões, mas claro, sem ninguém saber...
Coloquei uma capa escura e de seguida fui até à zona dos campeões vendo Diggory ao fundo e corri até ele.
- O que faz aqui? - Diggory perguntou confuso porém sorrindo docemente.
- Eu prometi a você que viria te visitar antes de todas as provas. Na segunda era impossível, pois tinha que me resgatar primeiro. - eu falei rindo e este riu junto.
- Pensei que não se lembrava mais disso. - este disse baixo e eu agarrei as mãos dele.
- Eu cumpro minhas promessas. - falei firme - Boa sorte Diggory. E quero que saibas que para mim te tornas-te de verdade numa das pessoas mais importantes da minha vida. - eu falei e de seguida o abracei com vontade.
- Eu te amo com todas as minhas forças Bella e nem estou me referindo a algo amoroso, estou me referindo mesmo à conexão que sinto com você. - este disse no meu ouvido.
Senti como o corpo dele ficou um pouco mole com meu abraço e isso me transmitiu uma paz e uma doçura enorme.
- Eu não queria interromper, mas precisamos ir filho. - a voz de um senhor adulto se fez ouvir e logo eu e Diggory nos separamos.
- Pai... - Diggory meio que reclamou e o meu pai riu envergonhado.
- Olá senhorita, é um prazer conhecê-la. - este falou me olhando.
- Igualmente. - eu disse rindo para ele que parecia super doce, tal como o filho - Agora o leve para a prova. - falei e logo o pai agarrou no braço dele.
- Até já Bella. - Diggory disse e eu sorri para ele.
- ARRASA ESSA GENTE DIGGORY, EU CONFIO EM VOCÊ! - gritei enquanto ele saía junto com seu pai em direção ao campo.
Suspirei profundamente e coloquei o gorro da capa negra na minha cabeça. Era agora o momento...
Corri no meio da multidão e dos gritos por entre as pessoas, mas quando estava a chegar bem perto do local onde tinha que ficar para conseguir entrar uma mão me agarrou com força.
- O que pensa que está fazendo? - uma voz rouca e um pouco agressiva falou.
Girei-me para o olhar e de seguida revirei os olhos.
- Me deixa. - eu disse firme e este me puxou contra ele.
- Não vai fazer o que eu acho que vai fazer pois não? - este falava de forma bruta enquanto me olhava nos olhos.
