Garota de Programa

5° Capítulo - Transar ou Fazer Amor?

O beijo foi prazeroso. Mas não demorou muito para nós nos entregarmos ao propósito imposto por aquele beijo. Ele rasgou a roupa recente que vesti. Retirou a calça também, e desabotoou o sutiã. Ele acariciou-me sensualmente, e me beijou, aquele toque foi o suficiente para saber onde iríamos parar.

Fui guiada até o sofá, ele deixou de costas, esperei-o

Ele me tocou tão delicadamente, que fui capaz de sentir cada parte do meu corpo suplicá-lo.

Sua barba por fazer roçou o meu pescoço, os pelos do meu corpo eriçou com o choque do contato, fiquei inteiramente arrepiada, sentindo aquele arrepio rodopiar cada canto. Sim, era a primeira vez aquela sensação.

O espectro de Jonas perfurava cada canto do dragão do passado.

Ele o destruía, seu toque era mortal, ele era mortal, o dragão perdia a batalha, e comecei a sentir-me libertada.

Era algo que eu queria há muito tempo, mas ninguém solucionava.

Eu estava comprometida em ver o seu rosto, queria virar-me e beijá-lo, demonstrar como ele me deixava, o quanto me afetava beneficamente. O sofá reclinável continuou da mesma forma.

Minhas mãos cravadas no tecido confortável do sofá, pedindo para que ele parasse com aquela tortura deliciosa. Ele acarinhava-me com um jeito impecável, aquela aspereza que me deixava ainda mais alucinada.

Sua boca macia atuava por mim, sem priorizar, depois ele insistia em fazer movimentos inusitados, porém bons, meus olhos reviravam de prazer. A temperatura do meu corpo ascendia cada vez mais, suplicando para que ele me completasse. A sua preliminar fazia meu corpo vibrar, as mãos percorrendo e enfatizando quão experiente ele era, nem rude nem carinhoso demais, era tudo muito bem dosado para ele.

Segurava firmemente o sofá. Meu corpo foi absorvido por suas mãos, condensando aquele cheiro selvagem predado na sala. Fui virada, e agora podia ver a satisfação em seus olhos, aquele olhar sagaz de pura falta de saciedade, ele queria mais. Fiquei parcialmente deitada no pequeno espaço do sofá, sentindo o arfar daquele peito de muito trabalho em academia, o abdômen forrado por uma camada de suor luxurioso. Minha perna foi flexionada, e eu fiquei totalmente entregue a ele, aberta para receber seu toque dominante. Suas mãos, intensas, apoiaram-se nas juntas de minhas pernas. Ele se prontificou para ficar em frente ao meu sexo. Ele estava ofegante, o ar esbanjando um forte aquecimento se destilou sobre o meu sexo, o ar fazia-me ter alucinações vacilantes. Mordi o lábio de tanto prazer que senti. Uma erupção se formou em meu interior, seria meu primeiro orgasmo? A certeza veio logo em seguida, após o estímulo aplicado, ninguém fizera isso, até agora. A sensação foi como se eu estivesse dentro de um redemoinho conjunto com um furacão. Ele fazia aquilo com intensidade, provocando espasmos instáveis.

Meu interior ainda não havia se recuperado, senti uma certa perda da sensibilidade, mas ele deixou-a descansar. Me trouxe para o seu grandioso colo, me acolheu amorosamente. Vacilei minha mão em seu sexo, a ereção presente. Nosso beijo foi animalesco, grotesco, como se fosse dois adolescentes na primeira transa, sem saber o que fazer, mas não éramos. E eu pensei que homens na idade dele não faziam acontecer, ele me provou o contrário, demonstrou cautela, disciplina, maturidade, e uma torrente inimaginável de experiência. Bastou apenas seu toque para fazer-me chegar onde queria.

Fiquei em estado de êxtase momentâneo, mas um baque trouxe-me a realidade.

Escutei um arrastar de coisas caírem no chão. Ele havia espanado tudo com o braço. Após derrubar todas as coisas, me segurou em seu colo e me sentou na madeira fria e inflexível da mesa. Não deixei o laço das minhas pernas ceder, continuei agarrada a ele, sentindo seu hálito fresco misturar-se no ar. Um fervor se aflorou por trás dele, ele tinha suor por toda a parte, o ar condicionado havia sido desligado, a sala fechada, nossos corpos se comunicando, o fogo aclamado pela sala.